Como a falta de saúde bucal baixa a imunidade e aumenta os riscos de mortes por coronavírus
O coronavírus chegou ao Brasil. O primeiro caso da infecção foi registrado em São Paulo, na última quarta-feira (26). O infectado é um homem de 61 anos, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. A notícia tem preocupado brasileiros, que correm para as farmácias para comprar máscaras e álcool em gel.
Contagioso, o vírus apresenta maior letalidade em pacientes que apresentam sistema imunológico enfraquecido. Por isso, o dentista Gustavo Menegucci destaca que é necessário estar atento à saúde bucal para prevenir o contágio. “Problemas bucais podem contribuir para a debilitação da imunidade já que na boca existem milhares de bactérias que podem causar infecções e debilitar o sistema imune”, aponta.
Além disso, é na boca que aparecem os primeiros sinais de que o sistema imunológico não está bem. Aftas, amigdalite, herpes e inflamações gengivais e periodontais são frequentes quando esse sistema está enfraquecido. “Além de cobrir a boca, é necessário cuidar de toda a higiene bucal para que o vírus não encontre facilidade para adentrar o organismo”, recomenda Menegucci.
O que se sabe sobre o coronavírus
O novo agente ainda não recebeu nome por parte dos cientistas, sendo referido apenas como 2019-nCoV. O vírus faz parte da família coronavírus, identificada pela primeira vez em 1690. Ainda não se sabe ao certo como se deu o primeiro contágio, a hipótese é que tenha sido por algum animal silvestre ou marinho.
A maior parte dos casos está concentrado em Wuhan, na China. Os principais sintomas são: tosse, febre, dificuldade em respirar e falta de ar. A recuperação é a mesma de uma gripe comum, ou seja, depende mais do sistema imunológico do que de um remédio. Ainda não há vacina para o vírus.
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