O Ministério da Saúde confirmou, por meio de nota enviada ao presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesp), deputado Edmir Chedid (DEM), ter ampliado o tratamento oferecido para os pacientes com degeneração macular relacionada à idade a partir da oferta do medicamento antigiogênico e também do exame de tomografia de coerência óptica.
Segundo o parlamentar, as incorporações são importantes para a detecção precoce e para tratar casos já confirmados, estabilizando a evolução da doença. A degeneração macular atinge a parte central da retina e leva à perda progressiva da visão central. “Os dois procedimentos atenderão pacientes a partir dos 60 anos de idade, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas”, completou.
O medicamento antigiogênico é injetável e pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro. Já a tomografia de coerência óptica é um exame não invasivo para o diagnóstico da doença nos dois olhos. A proposta é detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina. “A expectativa é de que a comunidade já possa ter acesso aos tratamentos.”
A degeneração macular relacionada à idade é uma doença progressiva que acomete a área central da retina, onde as imagens são formadas, levando invariavelmente à perda da visão central. O principal fator de risco é o aumento da idade. A doença pode ser classificada como seca, responsável pela maior parte dos casos (85%-90%), ou úmida (10%-15%), segundo dados do Ministério da Saúde.

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