Curitiba tem quase 50% de aumento em vendas de imóveis
Redução de juros para financiamento e inflação estável colaboraram para este cenário
Uma pesquisa feita pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), realizada em parceria com a Brain Bureau de Inteligência Corporativa, revelou que a cidade de Curitiba teve um crescimento de 48,4% no número de imóveis novos vendidos no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado.
No total, foram comercializadas 2.327 unidades. Dessas, quem teve o melhor resultado foram os imóveis comerciais, que antes tinham um saldo sem vendas e 12 distratos (contratos cancelados) para 259 unidades comercializadas neste ano. Nos imóveis residenciais, houve um acréscimo de 31%, totalizando 2.068 apartamentos vendidos.
Alguns fatores contribuíram para essa melhora de cenário. Entre eles, estão a redução de juros para financiamento imobiliário e o controle da inflação. Um panorama econômico mais favorável aumentou a confiança e permitiu o crescimento da compra de imóveis, seja para fins de moradia ou de investimento.
Um dos atrativos para esse cenário são os leilões de imóveis. Como os preços são praticados abaixo do mercado, fazendo o comprador economizar pelo menos 30% do que seria gasto em uma compra tradicional, se tornam grandes chamarizes para a aquisição de imóveis. As pendências jurídicas e a complexidade do negócio, no entanto, fazem com que ele não seja recomendado para amadores, e sim para pessoas mais experientes.
O levantamento também identificou que o preço médio do metro quadrado privativo dos apartamentos residenciais novos teve alta de 3%, chegando a R$ 7.224,00. O bairro com o metro quadrado mais caro foi Batel, indo de R$ 11.325,00 a R$ 13.404,00, dependendo da tipologia, que vai de 1 a 4 quartos.
Há uma nova tendência de lançamentos observada pela pesquisa. Os novos empreendimentos residenciais em Curitiba possuem menos unidades, a maioria abaixo de 100 por condomínio. Embora o número de empreendimentos tenha ficado estável, sendo 21 no primeiro semestre de cada ano, a quantidade de unidades novas foi 2,4 vezes menor. No primeiro semestre de 2017, foram 1.783, enquanto no mesmo período de 2018 esse número caiu para 724.
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