Entidades se unem para criar novas oportunidades no mundo do trabalho para jovens entre 14 e 24 anos
Fórum da Juventude pela Educação propõe melhorias nos programas de estágio e aprendizagem e defende criação de vagas qualificadas
Em 2021 a taxa de desocupação dos jovens de 14 a 17 anos chegou a 46,3%, contra 24,8% em 2012. Dentro da faixa etária entre 18 a 24 anos a taxa pulou de 16,4% para 31% no mesmo período. Além do desemprego, jovens e adolescentes enfrentam as altas exigências do mundo do trabalho e a precarização das oportunidades disponíveis.
Neste cenário, o Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE, o Instituto Ayrton Senna, o Instituto Coca-Cola Brasil, o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (LEPES) e a Academia Paulista de Educação (APE) se uniram em prol da defesa e melhorias dos programas de aprendizagem e estágio, criação de vagas qualificadas, e ainda apontam oportunidades dentro do novo Ensino Médio.
A partir desta aliança, surge o Fórum da Juventude pela Educação, composto por estas seis entidades privadas sem fins lucrativos, reunidas para intercambiar experiências e conhecimentos com a finalidade de identificar e estabelecer estratégias comuns visando aperfeiçoar a transição entre escola e mundo do trabalho.
Dentre os principais problemas que as organizações dessa iniciativa buscam abordar, estão:
-dificuldades existentes na integração escola-trabalho, tanto em termos de incorporação dos estudantes ao mundo do trabalho, quanto em termos da necessidade de permanente atualização dos currículos escolares em decorrência das inovações e mudanças na estrutura do mundo do trabalho;
-baixa oferta de oportunidades de aprendizagem e estágio vis a vis o número de jovens de 14 a 24 anos;
-baixa qualidade do ensino evidenciada nos resultados das avaliações nacionais e internacionais, no desinteresse dos jovens que abandonam a escola antes de finalizar o ciclo básico e falta de currículos escolares mais dinâmicos e inovadores;
-existência de desigualdades verificadas nas estatísticas educacionais e do trabalho, com efeitos negativos na economia e qualidade de vida.
Neste contexto, foi criado um documento, que é o primeiro passo no processo de construção de uma iniciativa conjunta que parte dos esforços históricos de cada organização nos terrenos da educação e do trabalho e em ações que visam influenciar o processo de definição das políticas públicas.
Vale lembrar que estas organizações reunidas compartilham a visão de que é necessário trabalhar com foco nos jovens em situação de maior vulnerabilidade e defesa da preservação dos direitos hoje garantidos por lei, assim como desenvolver ações que melhorem as condições de contexto existentes para uma integração escola-trabalho qualificada e bem-sucedida.
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