Levantamento aponta 67,85% de redução da busca por vagas. Entenda os riscos da paralisia no mercado de trabalho por conta da COVID-19
Médico, Fonoaudiólogo e engenheiro de petróleo são as vagas que mais faltam candidatos. Um alerta sobre os reflexos causados no mercado de trabalho, gerando uma baixa na procura de empregos.
A paralisia de empregos que iniciou no mês de março deste ano por conta da COVID-19, fez com que muitas empresas cancelassem os processos de recrutamento planejados para os primeiros meses de 2020 e que muitos candidatos parassem de procurar vagas. Segundo levantamento do Banco Nacional de empregos houve 67,85% de redução na quantidade de busca por vagas considerando os últimos 30 dias e comparado mesmo período do ano passado. Já os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam mais de 12,3 milhões de desempregados, número que ainda deve crescer até o fim da pandemia. A paralisia tem acontecido por conta das medidas de distanciamento social e o fechamento do comércio impostas pelo governo estadual com a finalidade de reduzir o avanço da doença nas regiões.
No entanto, o presidente da Employer RH, Marcos de Abreu, faz um alerta, de que é necessário que as empresas voltem a contratar, para que a economia do país não se agrave. “É comum que as empresas tenham optado por interromper os recrutamentos por certo tempo, por uma questão de segurança e reorganização dos processos. Mas agora já temos a proporção dos impactos que isso pode gerar na nossa economia, então, é o momento de planejar a retomada destas contratações. Iniciamos o segundo semestre e ainda sentimos o reflexo deste cenário, pois algumas organizações continuam com o processo de recrutamento paralisado, ou estão sem vagas no momento, por questões financeiras, ou por não ter como operar em novo formato”, explica.
Outro aspecto importante, que foi observado por Abreu, é que durante este período, muitos profissionais diminuíram as buscas pelas vagas de emprego. “Uma parcela dos desempregados no país interrompeu as buscas por vagas, pois consideram que não encontrarão empresas que estejam contratando nesse momento de crise em que o Brasil está passando”, afirma. De acordo com os dados do Banco Nacional de Empregos, as profissões que mais faltam candidatos são médico, fonoaudiólogo, engenheiro de petróleo e gás, farmacêutico bioquímico, engenheiro sanitarista e técnico em análises químicas, sendo ainda que 5,92% dos candidatos procuram por outra função.
Entretanto, ainda há grupos empresariais necessitando de profissionais para entregar o aumento de demanda ocasionado também pela pandemia, como por exemplo, os setores de Saúde, Alimentícios, Farmacêutico, Industrial e da Construção. Marcos afirma que este é o melhor momento para os candidatos cadastrarem ou atualizarem seus currículos em plataformas online. “Tem que ficar atento às novas oportunidades que estão surgindo. Outra sugestão importante neste momento de isolamento, pode ser preenchido com participações em webinares e cursos gratuitos de desenvolvimento pessoal ou profissional”, finaliza Abreu.
A EMPLOYER
Uma das maiores empresas de RH do Brasil, a Employer possui mais de 30 filiais pelo país. A empresa que tem origem em Curitiba/PR atende às maiores companhias do Brasil e do mundo, que buscam soluções eficientes e de alta tecnologia para o setor, com o objetivo de simplificar a rotina do RH. Atualmente, a Employer possui um grande portifólio de clientes na área de agronegócio, indústrias e serviços, além de ferramentas exclusivas para otimizar os processos de admissão e gestão de RH.
Ainda, a Employer é uma das cinco finalistas na categoria de Consultoria para RH da 23º Top of Mind de RH 2020. A premiação irá homenagear executivos e empresas com as melhores práticas e soluções para a área de RH corporativo.
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