Hotel de safári dá exemplo com práticas sustentáveis que contemplam natureza e comunidade
Os hotéis de safári são, mais do que espaços onde humanos podem observar animais selvagens vivendo livremente, espaços de conservação. Sendo assim, parece quase óbvia a necessidade de que eles apresentem práticas sustentáveis, cuidando do meio ambiente em que estão inseridos das mais diversas formas: na relação com a fauna, com a flora, e também com as comunidades de pessoas ali presente. Na África do Sul, o Sabi Sabi Private Game Reserve é um bom exemplo de propriedade em que a abordagem é completa. Quer entender como? É só conferir os itens abaixo.
As pessoas em primeiro lugar
O Sabi Sabi acredita que, para preservar a sustentabilidade na África do Sul, é necessário que exista uma relação de troca entre os negócios turísticos e as comunidades que os cercam. Por isso, criou a Sabi Sabi Foundation, que tem como missão dar suporte a projetos em Huntington, Lillydale e Justicia, vilas rurais Shangaan onde vive boa parte da equipe do hotel. Entre os projetos que recebem apoio estão o Lilydale Digital Learning Centre, que oferece programas de desenvolvimento tecnológico para estudantes da região; o Dreamfields, que já forneceu kits esportivos completos para dezenas locais; e o Teach the Teachers, que atua no treinamento direto de professores. O Sabi Sabi vê essas ações como parte de uma troca: os funcionários oferecem dedicação e lealdade, e o hotel investe neles, em suas famílias e comunidades. Durante a pandemia, o trabalho com a comunidade não apenas foi mantido, como ampliado.
A conservação da natureza passa pela educação
O Sabi Sabi também manteve ao longo dos últimos anos em suas práticas de conservação do meio ambiente, que incluem, por exemplo, uma unidade anti-caça, responsável por manter segura a vida animal. A reserva investe em diversas ações de manutenção do habitat, desenvolvidas com o aconselhamento de especialistas e que envolvem, por exemplo, o controle de queimadas, da erosão do solo e de espécies invasoras, e a rotação das fontes de água. Por fim, o hotel entende que boa parte dos seus esforços de conservação deve estar no treinamento dos guias, de modo que eles sejam capazes não apenas capazes de cuidar do meio ambiente que apresentarão aos hóspedes, mas de compartilhar com eles seus conhecimentos, chamando a atenção deles para causas importantes.
Política ecológica
Entre as práticas sustentáveis presentes no dia a dia do Sabi Sabi estão a reciclagem e a utilização de luzes de led onde possível, para além do fato de que a arquitetura dos lodges é pensada para aproveitar a luz natural ao máximo. Na cozinha se usa gás ao invés de eletricidade, os ingredientes vêm de produtores locais e os menus são planejados de forma personalizada para evitar qualquer desperdício.
Earth Lodge: arquitetura que se integra ao meio ambiente
O Earth Lodge, uma das quatro propriedades que compõe o Sabi Sabi, incorpora sustentabilidade em todos os aspectos. Construído em uma encosta onde havia apenas grama, sua localização foi pensada para ser a menos invasiva possível ao meio ambiente, de fato integrando o prédio àquele pedaço de terra. Após sua conclusão, diversos animais voltaram inclusive a aparecer na área para se alimentar, construir ninhos e beber água das diversas fontes presentes. As paredes do lodge foram feitas com uma combinação de areia, pedra, palha e cimento, e muitos de seus móveis foram esculpidos a partir de árvores derrubadas pelas enchentes de fevereiro de 2000 - cada um é obra prima de arte, design e funcionalidade.
Sobre o Sabi Sabi: Com 40 anos de tradição no mercado, o Sabi Sabi é um dos lodges de safári mais renomados da África do Sul. A propriedade fica localizada na reserva ambiental de Sabi Sands, ao sudoeste do Kruger National Park, e é formada por quatro lodges cuja decoração é inspirada em diferentes momentos históricos da África do Sul. Há o Selati Camp, em estilo colonial; o Bush Lodge, único que aceita crianças, e o Little Bush Camp, ambos repletos de referências étnicas e contemporâneas; e o Earth Lodge, cuja arquitetura e uso intenso de materiais naturais buscam refletir um futuro “eco-chic”, no qual luxo e natureza co-existem em completa harmonia.
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