Com o fim das Olimpíadas de Tóquio, Paris cresce 3.200% no volume de buscas do Google em apenas 7 dias
Na internet, os usuários se despedem de Tóquio 2020 e já estão de olho nas novidades de Paris 2024.
No último domingo (08), após 16 dias de competições, os Jogos Olímpicos de Tóquio se encerraram. Além de conquistas inéditas, a edição deste ano também contou com outros momentos marcantes: Simone Biles trazendo à tona a questão da saúde mental dos atletas, Laurel Hubbard se tornando a primeira mulher transgênero competindo em Jogos e até talentos mirins dominando a estreia do pódio do skate. Aparentemente, a saudade do espírito olímpico já bateu em muitos amantes do esporte e a internet deu início a contagem regressiva para as Olimpíadas de Paris, em 2024, com algumas pesquisas e trends interessantes.
Para se despedir das competições (no estilo data-driven), a Decode, empresa de client acquisition e consulting pertencente ao grupo BTG Pactual, coletou diversos dados sobre o que os usuários estão falando do passado e do futuro das Olimpíadas na Web.
(Uma breve pausa para dizer que...) Nós fizemos história!
Ao total, o Brasil conquistou 21 medalhas nas Olimpíadas de Tóquio, sendo sete delas de ouro, seis de prata e oito de bronze. O recorde de medalhas levou o país ao 12º lugar no quadro de classificação da edição, a melhor marca do país em competições olímpicas. E as notícias boas não param por aí! Nossos campeões olímpicos trouxeram medalhas inéditas para casa:
Ana Marcela Cunha – Se tornou a primeira mulher brasileira a ganhar ouro na natação.
Rebeca Andrade – A revelação da ginástica artística que ganhou 2 medalhas, uma de ouro e outra de prata.
Ítalo Ferreira – Na estreia do Surf como esporte olímpico, conquistou o primeiro ouro brasileiro da edição.
Rayssa Leal – Aos 13 anos e na estreia do skate na competição, a fadinha levou medalha de prata.
Kelvin Hoefler – O skatista se tornou medalhista de prata.
Pedro Barros – Também levou medalha de prata no skate na modalidade park.
Das manobras radicais para o jogo de cintura
Assim como acontece em todas as edições de Jogos, as novas modalidades olímpicas sempre dão o que falar! Tóquio 2020 ficará marcada por trazer cinco novos esportes: surf, skate, karatê, escalada esportiva e beisebol/softbol.
Acompanhar as competições realmente traz muitos sentimentos à tona e um deles é a curiosidade. Ainda segundo a coleta de dados realizada pela Decode, através do Google Trends, a média de volume de buscas por alguns produtos relacionados aos novos esportes olímpicos cresceu após o início da edição desse ano. Artigos de skate, por exemplo, cresceram 229% no volume de buscas, enquanto artigos de surf cresceram 15%.
As novas modalidades não foram as únicas a entrarem em pauta na internet recentemente, graças a uma das novas apostas do Comitê Olímpico para 2024: o Breaking. Conhecido também como Break Dance, esse estilo de dança surgiu nos anos de 1970 em Nova Iorque (EUA) e chegou no Brasil nos anos de 1980. A repercussão da notícia gerou um aumento de 400% no volume de buscas por Breakdance no Google, nos últimos sete dias. Enquanto isso, no Facebook, os usuários aparentam não terem gostado muito da ideia:
68% desaprovam ou ironizam a entrada da dança nas modalidades
32% dos usuários aprovam a entrada da dança nas modalidades
Dos que desaprovaram:
42% preferiam futsal
18% preferiam jiu jitsu
9% preferiam sinuca
Próxima parada: Paris!
Os Jardins do Trocadéro de Paris, junto à Torre Eiffel, sempre foram um dos locais favoritos dos turistas. Porém, durante as Olimpíadas de Tóquio, eles atraíram novos visitantes: fãs de esporte. Durante todos os dias de competições, alguns parisienses e turistas se juntaram para assistirem seus atletas competirem em uma tela gigante. O ápice das reuniões constantes se deu no dia 08 de agosto, quando Anne Hidalgo, prefeita da capital francesa, recebeu a bandeira olímpica durante a cerimônia de encerramento de Tóquio 2020.
Mal tivemos tempo de dizer adeus à Tóquio e os internautas já estão de olho nas próximas Olimpíadas: na última semana, houve um aumento de 2.200% no volume de buscas do Google sobre as Olimpíadas de 2024 e Paris, como a próxima sede olímpica, experienciou um aumento de 3.200% no mesmo período de tempo. Além disso, o destino favorito da “cidade luz”, a Torre Eiffel, obteve um aumento de 550% no volume de buscas, também na última semana.
No país Facebook, o sentimento cômico prevalece entre os usuários quando o assunto é Paris 2024:
1% dos usuários demonstraram raiva sobre o assunto
1% dos usuários demonstraram surpresa perante o assunto
2% dos usuários demonstraram tristeza pelo assunto
23% dos usuários demonstraram amor pelo assunto
73% dos usuários satirizaram o assunto
O motivo das gargalhadas digitais, se deve, principalmente, pelo logo escolhido para as próximas competições. A ideia é que a ilustração represente uma medalha, a tocha olímpica e “Marianne” (uma persona francesa), porém os brasileiros já conseguiriam tirar alguns bons memes daí!
Além de dança e das piadas, as Olimpíadas de Paris aguardam ansiosamente por um cenário positivo em relação ao COVID-19. O esperado é que daqui a três anos a pandemia esteja controlada e o público possa acompanhar os Jogos de perto!
A Decode, empresa de client acquisition e consulting analytics pertencente ao grupo BTG Pactual, foi criada em fevereiro de 2019 e atualmente com mais de 100 colaboradores. Voltada para o mercado B2B, sua maior frente é a de aquisição de clientes, trabalhando com empresas como Banco Pan, BTG+, BTG Digital, Embracon, OdontoCompany, entre outros, e também oferece tecnologia para apurar tendências de mercado e desenvolver produtos e serviços de excelência para melhor experiência das pessoas, além de estudos para compreender fenômenos sociais e o comportamento do consumidor.
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