Hotel Juma Amazon Lodge, na selva amazônica, reabre
Foi estabelecida uma série de medidas de segurança e higiene
O famoso hotel de selva Juma Amazon Lodge está com tudo pronto para reabrir nesta quarta-feira, 5 de agosto, após quatro meses fechado devido à pandemia do novo coronavírus. Proteger os hóspedes, guias, colaboradores e a população ribeirinha é o maior objetivo dos administradores, e, em função disso, foi estabelecida uma série de medidas de segurança e higiene.
Um exemplo disso é a suspensão por tempo indeterminado da visita à casa de um caboclo, passeio que mostrava a cultura da região. Já os outros tours envolverão obrigatoriamente uso de máscaras, com exceção das caminhadas, nas quais será exigido distanciamento mínimo de 1 metro entre cada participante. Além disso, todos os equipamentos utilizados nas atividades passarão por um completo processo de higienização.
Os cuidados começam em Manaus, quando os hóspedes têm suas temperaturas medidas e devem apresentar resultado de exame ou atestado médico negativo para Covid-19, de acordo com as normas técnicas da Prefeitura de Manaus. Também será desinfetado o lado externo das bagagens com bactericida.
Os traslados entre a capital do Estado e o Lodge serão feitos em barcos e carros higienizados após cada serviço. Na chegada, os clientes com reserva online poderão reduzir o contato e tempo na recepção concluindo todas as formalidades, sempre que possível, de forma remota. Também será enviado previamente um termo com as medidas preventivas do hotel. Além disso, será entregue um kit com máscara de três camadas, luvas e um pequeno frasco de álcool em gel.
A alimentação é outro ponto de extrema atenção. No restaurante, o cardápio ficará em um pedestal, para que não seja tocado, e o número de mesas será reduzido. O manuseio das refeições seguirá padrões rígidos inclusive em piqueniques na floresta.
Todos os colaboradores do Juma Amazon Lodge usarão equipamentos de proteção conforme as regras locais e respeitarão o distanciamento social. Em diversos pontos haverá suportes com álcool em gel para incentivar a higienização constante das mãos.
Para a limpeza dos bangalôs e das áreas comuns, que acontecerá duas vezes por dia, serão utilizados desinfetantes aprovados contra o coronavírus em todas as superfícies, inclusive o chão. Para completar, todo o enxoval será tratado com extremo cuidado para evitar o aumento de poeira quando retirado e as redes das varandas serão retiradas e apenas utilizadas mediante solicitação, além de também higienizadas após o uso.
Vale lembrar que todas as áreas sociais do hotel possuem ventilação natural, com telas no lugar de janelas e paredes, o que permite a circulação do ar. Nas menores serão evitadas possíveis aglomerações: o redário não estará disponível para os hóspedes e o museu e a casa de wi-fi funcionarão em sistema de rodízio.
Por fim, as espreguiçadeiras da piscina natural – montada no rio Juma - terão distanciamento de 2 metros entre si. E a máscara só pode ser retirada durante os mergulhos, voltando a ser colocada imediatamente após.
Para marcar a reabertura foi lançado um novo site, que traz mais informações sobre o hotel, roteiros possíveis e temas como ecoturismo e sustentabilidade.
O hotel pertence aos mesmos proprietários do luxuoso Juma Ópera, de Manaus, localizado em frente ao Teatro Amazonas e que foi inaugurado em fevereiro deste ano.
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