Veja cinco lugares para conhecer e sair da mesmice
País oferece várias opções para quem quer fazer algo diferente e divertido
Um país com dimensões continentais e a diversidade que o Brasil oferece com atrações de todos os tipos e para todos os gostos. Essa variedade permite até viajar para lugares ainda pouco visitados. Conhecer essas localidades é uma maneira de sair da mesmice, apreciar paisagens extasiantes e ter uma experiência daquelas para nunca mais esquecer.
O site Viajanet, agência de viagens on-line, indica cinco lugares para explorar:
Monte Roraima – não dá para falar de lugares exóticos e não falar do Monte Roraima. Com formato de mesa e 2.875 metros de altitude, está localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela. Chegando em Boa Vista, você ainda precisará enfrentar 220km até Santa Elena, e mais 100km até Paraitepuy, com uma boa parte deles em estrada de terra. As caminhadas para conhecer o lugar só são permitidas com guia. E ainda assim é preciso estar preparado para montar acampamento em lugares selvagens e enfrentar temperaturas entre 5 ºC e 35 ºC. Mas a paisagem exuberante compensa: são rios, cachoeiras, esculturas naturais e vegetação de tirar o fôlego. A melhor época para visitar a região é de setembro a março, na estação de seca. Apesar de muitos viajantes acharem a estação “seca”, que vai de Novembro a Março que é melhor para fazer as trilhas e caminhadas, mas ela também está mais lotada (sendo o Réveillon o período mais visitado de todos).
Serra da Capivara – o Parque Nacional da Serra da Capivara, no sul do Piauí, abriga o principal sítio arqueológico do país, pleno de pinturas rupestres. As gravuras pré-históricas de 12 mil anos podem ser vistas em locais como o Boqueirão da Pedra Furada, o Desfiladeiro da Capivara e o Grotão da Esperança. Além disso, a paisagem do semiárido nordestino é deslumbrante com serras, vales e planícies com a flora e a fauna típicas da caatinga. É necessário que você esteja acompanhado de um guia especializado, não é permitida a presença de visitantes sem guia. Os guias além de te levarem pelas melhores trilhas, conhecem muito a história do local e te ensinam bastante. De novembro e janeiro quando a vegetação do parque fica ainda mais evidente por causa da variação das tonalidades da xerófita, planta típica de regiões áridas.O passeio rende lindas fotos nessa época do ano. Evite viajar em outubro quando a seca é intensa, O município de São Raimundo Nonato oferece lugares para receber turistas. Apesar de a cidade ter um aeroporto, não há voos de aeronaves de grande porte. Por isso, para chegar lá, o aeroporto mais próximo é o de Petrolina (PE). Depois, é seguir por rodovias até a cidade, são mais de 300 km. Outra possibilidade é pegar um voo até Teresina, mas a distância até São Raimundo Nonato é maior: 530 km. No entanto, a rodovia está em melhores condições, mas o motorista deve ter muito cuidado com animais na pista durante a viagem.
Cânion do Rio Poti – ainda no Piauí, e a cerca de 190 km de Teresina, o Parque Estadual Cânion do Rio Poti é um paraíso no meio do sertão e está localizado na Serra da Ibiapaba, no município piauiense de Buriti dos Montes, a cerca de 230 km da capital Teresina, entre este estado e o Ceará. Em pleno sertão nordestino, tem várias cavernas e grandes paredões moldados pela ação da água (as fendas geológicas chegam a 60 metros de altura), cachoeiras, fauna e flora. Para quem gosta de canoagem, o trecho conhecido como Poço do Canelão é o ponto propício para isso. Em outros pontos também é possível dar bons mergulhos pela água cristalina do rio Poti. No Poço da Bebidinha também há manifestações de arte rupestre, mas, diferentemente da Serra da Capivara, foram ‘esculpidas’ nas rochas e não pintadas. É possível chegar ao cânion pelos municípios de Juazeiro do Piauí ou Castelo do Piauí, que é a rota mais usada. Nos períodos chuvosos o acesso fica inviabilizado pelas cheias do rio Poti, por isso a melhor época para visitar o local é entre julho e dezembro.
Parque Estadual de Vila Velha (PR) – o Parque Estadual de Vila Velha está localizado no município de Ponta Grossa, a 90 quilômetros de Curitiba. Ele foi criado em 1953, suas principais atrações são as formações rochosas de arenito – a mais famosa é a que tem formato de taça. Trata-se de um sítio arqueológico formado por esculturas naturais moldadas pelo vento e pela chuva. A cerca de 20 km do centro de Ponta Grossa, município ao qual pertence, o parque é formado por três sítios: Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada. As Furnas são três crateras com paredes verticais, erodidas no solo. A maior delas tem cerca de 100 metros de profundidade, metade deles cobertos pela água. São ligadas entre si e à Lagoa Dourada, que recebeu esse nome em razão do efeito formado pela água cristalina e a coloração de suas areias nos poentes. É possível conhecer tudo isso durante o ano inteiro e bem de perto. Existem trilhas para visitar os arenitos e o percurso completo leva três horas. Ainda existe a opção de ir nos ônibus que partem a cada 15 minutos. O parque promove caminhadas noturnas em sua área em noites de Lua Cheia e Lua Nova. É preciso marcar com antecedência e conferir o preço.
Lençóis Maranhenses – eles estão no nordeste do Maranhão e aproximadamente 250km da capital São Luís. Apesar de ser mais conhecida, a região é, sim, uma opção para sair da mesmice, com sua paisagem desértica de grandes dunas de areia, lagoas sazonais formadas pela água da chuva às quais ainda se somam manguezais e pântano. A melhor época para visitar o parque vai de julho a setembro, quando as chuvas dão uma trégua, as lagoas estão no seu ponto máximo e usam a luz do sol para mostrar toda sua beleza e encanto. Para aproveitar tudo o que estas cidades tem de bom, é só combinar os Lençóis com a melhor época de São Luís e vá na época de São João (2ª quinzena de junho), quando a capital está tomada pelo bumba-meu-boi. Comece pela festa e depois vá curtir os Lençóis. As cidades próximas de Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão podem abrigar os visitantes. A grande novidade dos Lençóis Maranhenses é a pavimentação da estrada a Santo Amaro do Maranhão, porque este vilarej fica praticamente dentro do parque nacional. Santo Amaro oferece um acesso mais rápido a mais lagoas, e suas lagoas também são as que ficam cheias por mais tempo.
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