Mensagem... Agindo com bom senso
Agindo com bom senso
Alguma vez paramos para nos questionar como costumamos solucionar os problemas que surgem na nossa vida?
Talvez possa parecer uma pergunta boba, mas é de extrema importância.
O que geralmente acontece, quando desejamos resolver algum problema, é seguirmos pelo caminho mais difícil, porque apressado e impensado.
Como o sucesso da ação depende do meio utilizado ou da estratégia criada, vale a pena pensarmos um pouco sobre nossa forma de agir.
Por vezes, nós nos movimentamos de um lado para o outro, muito agitados, esquecendo de que movimentos desordenados não nos levarão a lugar algum.
Movimentar-se nem sempre significa agir com discernimento.
Quase sempre confundimos a urgência com a pressa, e atropelamos acontecimentos.
A situação pode exigir atitudes urgentes, o que não significa apressadas.
Quando agimos sem fazer uso da razão, é mais fácil o equívoco. Quando agimos sob o domínio da emoção, o resultado é quase sempre desastroso.
A emoção não é boa conselheira, quando se trata de resolver questões urgentes.
Por exemplo, que devemos fazer se uma cobra nos morde e insere seu veneno em nosso corpo?
Devemos correr atrás dela, com o intuito de matá-la? Seria essa a decisão acertada?
A movimentação só fará o veneno se espalhar rapidamente pela corrente sanguínea, piorando nosso estado.
O bom senso nos diz que a ação mais eficaz deve ser buscar ajuda o mais breve possível.
Se uma pessoa nos ofende ou nos contraria frontalmente, é comum revidarmos ou mantermos o efeito do veneno em nós, durante dias, meses ou anos.
Ressentimento quer dizer sentir e voltar a sentir muitas vezes.
Quando isso acontece, a mágoa vai se tornando cada vez mais viva e mais intensa.
A ação mais acertada, nesse caso, não seria tratarmos de eliminar o veneno da nossa intimidade?
Para tomar decisões lúcidas, é preciso fazer uso da razão, e não nos deixarmos comandar pela emoção.
Quando a emoção governa nossas ações, quase sempre o arrependimento surge logo em seguida.
É importante pensar bem antes de agir para evitar que, em vez de solucionar os problemas, nós os compliquemos ainda mais.
Se, num momento crítico, a emoção nos tomar de assalto, é melhor sair de cena por alguns instantes, deixar que os ânimos se acalmem, antes de qualquer atitude.
Quando agimos com calma, fazendo uso da razão, é mais fácil encontrar soluções mais acertadas.
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Quando estivermos às voltas com um problema qualquer, lembremos de que a solução ou a complicação dependerá da nossa ação.
Por isso, respiremos fundo, pensemos com calma a fim de encontrarmos a decisão mais favorável para aquilo que desejamos solucionar.
Nem tudo será possível resolver de uma vez. Por vezes, a solução vem por etapas, que devemos aprender a respeitar e aguardar.
Lembremos, finalmente, de que a pressa não é boa conselheira porque não nos permite avaliar consequências nem sempre ideais.
Sirvamo-nos de ações ponderadas, sinal de bom senso.
Redação do Momento Espírita
Em 20.1.2024.
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