Mensagem... Tomando o amor ao colo
Tomando o amor ao colo
Em 2005, nasceu Gabriel Donegar. Prematuro, com apenas um quilo, o parto ocorreu quando a gestação contava cinco meses e meio.
Aos dez meses de idade, foi diagnosticado com paralisia cerebral. Os médicos acreditavam que seu estado seria vegetativo e que, restrito a uma cama, não iria falar e nem caminhar.
Dedicados, seus pais procuraram ajuda para o filho e, pouco a pouco, o menino foi se desenvolvendo. Assim, embora de forma restrita, ele é capaz de se movimentar e de se expressar.
Em 2019, a mãe de Gabriel engravidou e, no dia 6 de fevereiro de 2020, nasceu a pequena Rafaela.
Desde que o bebê chegou à família, tudo o que Gabriel desejava era segurar a irmãzinha no colo.
Buscando atender a vontade do filho, cujos olhos brilhavam todas as vezes que via a pequena, Antônio, pai das crianças, ajudou Gabriel a tomar a pequena ao colo.
Nesse instante, para surpresa de todos, mesmo com suas dificuldades, Gabriel afirmou o quão linda é Rafaela, emocionando-se. Copiosas lágrimas brotaram de seus olhos.
Esse acontecimento foi gravado pelo pai. O vídeo foi postado nas redes sociais, tendo mais de quatro milhões de visualizações.
Pessoas de diversas partes do globo se emocionaram com o profundo gesto de amor de Gabriel pela irmã, o qual prova, sem sombra de dúvidas, de que onde há amor, não há limites, não há barreiras, não há dificuldades que não possam ser superadas.
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Verdadeira e imortal ligação ocorre entre dois seres quando o amor é o laço que os une. Esse laço é indestrutível, capaz de superar distâncias e limitações.
O amor, dentre todos os sentimentos, é o mais nobre. É aquele que condensa em si todas as virtudes: caridade, paciência, benevolência, humildade, mansidão.
Todos nós, que nos encontramos em marcha de progresso e ascensão espiritual, possuímos mazelas morais que são típicas do atual estado evolutivo em que estagiamos.
Orgulho, vaidade, egoísmo, falta de caridade são deficiências morais que, em maior ou menor grau, trazemos em nosso foro íntimo.
Por essa razão, somos alertados pelos Espíritos do bem de que o orgulho e o egoísmo são os maiores obstáculos ao nosso progresso.
Jesus, aquele que conhece toda a Humanidade e a cada um de nós em particular, indicou-nos o amor como caminho verdadeiro que nos conduz à perfeição: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.
Se Jesus nos ofereceu convite tão gentil, é porque sabia que, mesmo imperfeitos, somos capazes de aceitá-lo. E mais do que aceitá-lo: pô-lo em prática, transformando-nos por meio dele e estabelecendo vínculos profundos para com os outros.
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Estendamos hoje os nossos braços. Doemos e recebamos amor. A tarefa não é fácil. As deficiências morais que nos limitam são grandes. Todavia, se o convite nos foi estendido pelo Mestre dos mestres, é porque a tarefa nos é possível de ser realizada.
Para ela, digamos sim. Cultivemos o amor, sempre o amor.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com base na
biografia da Família Donegar e na questão 785, de
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 2.9.2020.
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