Economia criativa: o que é e como ela está crescendo
Mentalidade já está sendo utilizada em grandes cidades do mundo, como Londres, Hong Kong e Paris
Em uma época de rápida globalização, muitos países reconhecem que a combinação de cultura e comércio que as indústrias criativas representam é uma forma poderosa de fornecer uma imagem distinta de um país ou cidade, ajudando-o a se destacar de seus concorrentes.
Ícones culturais amplamente reconhecidos, como a Torre Eiffel na França, o Taj Mahal na Índia ou a Sydney Opera House na Austrália, ajudaram a formar regiões inteiras que combinam artes e atividades comerciais. Outros exemplos são o distrito de Shoreditch, em Londres ou o West Kowloon em Hong Kong. Esse são alguns exemplos do que especialistas chamam de economia criativa.
"O conceito envolve produtos e serviços e seu valor agregado vem da criatividade. Ou seja, são produtos e serviços que contam com a criatividade para gerar inovação, valor agregado e diferenciação ”, diz Ana Carla Fonseca, coordenadora do Programa de Educação Continuada para Economia Criativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Nos últimos anos, duas novas revoluções simultâneas aconteceram: uma cultural e outra digital. No campo da cultura, os setores ligados à ciência e tecnologia ou artes e entretenimento geraram receitas crescentes, receberam mais investimentos, criaram mais empregos e proporcionaram conforto a mais pessoas. A indústria digital ajudou a conectar todos esses serviços.
A ascensão da cultura como uma indústria robusta reflete uma transformação na relação indivíduo-trabalho: a criatividade, e não apenas a capacidade de reprodução, é o maior patrimônio do trabalhador. “Uma das maiores virtudes da economia criativa é o fato de olharmos para trás, para a importância do capital humano na economia”, afirma Ana Carla Fonseca.
Essas modificações abrem espaço para um novo modelo de discussão sobre a sociedade e a maneira como nos relacionamos com o trabalho, com o espaço público e as variáveis que ele oferece.
As empresas da economia criativa criam mercados informando e educando os consumidores sobre produtos orgânicos, sustentáveis e éticos. Investir na economia criativa também dá suporte à infraestrutura da qual muitos artistas dependem - como moradias comunitárias e espaços compartilhados de lazer.
O mundo está mudando a uma velocidade fantástica. O conceito de economia criativa antecipa um futuro que mobiliza pessoas. Mais do que isso, faz com que elas possam resolver problemas, se adaptar e se comunicar em locais de trabalho e ambientes cada vez mais complexos. A criatividade cria empregos, impulsiona o crescimento econômico e faz a roda do mundo girar
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