Pandemia provoca mudanças e confere oportunidades no mercado imobiliário
*Por Yslanda Barros
O cenário era promissor. Depois de muitos anos caminhando com dificuldades, o segmento imobiliário mostrava sinais de grande recuperação em 2020.
Na opinião da maioria dos economistas e especialistas da área (a qual, me incluo), o setor preparava-se para viver um ciclo novo: as vendas seriam retomadas e os investidores poderiam apostar em fundos imobiliários.
No começo do ano, a Selic, taxa básica de juros, mostrava expressivas quedas, o que fez com que os financiamentos fossem muito mais atrativos.
No entanto, quem imaginaria que uma pandemia eclodisse em nosso mundo? E além, quem poderia vislumbrar que a humanidade ficasse reclusa em suas casas cavernas vivendo situações de isolamento social? O medo, como sempre, estagnou as pessoas (físicas e jurídicas).
Rapidamente, o segmento de imóveis tomou medidas para tentar coibir o estrago. A Caixa Econômica Federal anunciou R$ 43 bilhões em novas linhas de crédito e ainda uma carência de seis meses para pagamento, o que trouxe um pouco de esperança às incorporadoras.
O que acompanhamos, no início de março de 2020, foram muitas renegociações de contratos de locação, além das renegociações dos contratos de compra junto as construtoras, além da intensa busca por alternativas de aluguéis com preços mais acessíveis. O panorama pandêmico causou um temor substancial às pessoas. Era preciso enxugar o orçamento, quase uma economia de guerra.
Em tempos difíceis é preciso se reinventar, e o segmento de imóveis teve que se submeter às mudanças consideráveis e necessárias diante dos fatos. A digitalização já é uma realidade, haja vista a adesão das novas tecnologias incorporadas pelo mercado.
Entre as inovações, os contratos integralmente digitais, as visitas à distância com o “tour virtuais em 360ª, a utilização das ferramentas das redes sociais para a demonstração dos imóveis, entre outras.
Mesmo em meio a tantas adversidades, uma crise sanitária, pode trazer luzes no meio do túnel: as oportunidades que o setor oferece são inúmeras, entre elas as taxas baixíssimas da Selic, que aumentam o poder de compra das pessoas, alicerçada pela estabilidade da inflação e os juros bancários baixos, favoreceu significativamente a aquiescência dos novos financiamentos imobiliários.
Desta forma, muitos investidores estão de olho em alguns mercados e ávidos para arrematar imóveis com preços atraentes e convidativos. Contudo, o momento nos convida a investir. A hora é agora! Excelentes negócios surgem sempre onde há grandes crises.
*Yslanda Barros é consultora de negócios, especialista no mercado imobiliário e sócia/diretora da empresa Ética Soluções Imobiliárias.
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