Brasileiro investe pouco no exterior, mas migração é questão de tempo, diz economista-chefe da Rio Bravo
Evandro Buccini será um dos palestrantes do Midtown Global Real Estate Investment Forum, que acontece no Hotel Meliá Jardim Europa, 12 de fevereiro, em São Paulo
O brasileiro ainda é o tipo do investidor que prefere concentrar suas aplicações no mercado doméstico, mas esse perfil de risco deve mudar nos próximos anos, dadas as condições do cenário econômico global. A avaliação é do Evandro Buccini, diretor de Renda Fixa e Multimercados da Rio Bravo Investimentos, um dos destaques do Midtown Global Real Estate Investment Forum - Edição Brasil, que será realizado em São Paulo, no dia 12 de fevereiro, no Hotel Meliá Jardim Europa.
Na primeira edição do Fórum Midtown, Evandro Buccini vai trazer em sua palestra uma reflexão sobre como alternativas de investimentos estão desempenhando papel de destaque na alocação de ativos no atual cenário global. Para o economista-chefe, o brasileiro diversifica pouco os investimentos no exterior em razão do seu viés doméstico. Mas isso, avalia ele, é irracional e deve mudar à medida que cresce a necessidade do investidor de buscar ativos com maior potencial de ganho. "O brasileiro já tem sua casa, sua família, seu emprego aqui. Ou seja, já está dependente do país", diz Buccini. "A expectativa de valorização adicional dos ativos brasileiros é baixa, na ordem de 5% a 6% ao ano. Para os investidores institucionais, esse percentual é insuficiente para cumprir as metas", afirma.
Para Buccini, diversificar ativos, inclusive em outros países, deve ser uma premissa básica dos investidores. Na Europa, onde os países são menores e mais abertos, diz ele, cerca de 40% a 50% das aplicações estão alocados no exterior. "No Brasil, o percentual equivale a aproximadamente 10%", compara. Com a redução das taxas de juros e o aumento da demanda dos investidores por melhores ganhos, diz, o exterior passará a ser possibilidade de investimento.
O executivo Marson Cunha, diretor executivo da gestora americana Midtown Capital Partners, plataforma de gestão de ativos e investimentos imobiliários com sede na Flórida e que promove o Fórum no Brasil, corrobora a opinião de Buccini. Cunha destaca que dentre as vantagens dos investimentos no exterior estão a transparência das empresas, a maior facilidade nas transações e acesso a informações, sobretudo nos Estados Unidos. "Trata-se de um mercado seguro, o compartilhamento de dados é a norma", avalia.
Serviço
Fórum: Midtown Global Real Estate Investment Forum - Brazil Edition
Data: 12 de fevereiro
Horário: Das 8h às 17h15
Local: Hotel Meliá Jardim Europa
Endereço: Rua João Cachoeira, 107 - São Paulo - SP
Realização: Midtown Capital Partners
Informações: (11) 3031-8838
Sobre a Midtown
Com sede em Miami, a Midtown Capital Partners tem US﹩ 670 milhões sob gestão em ativos imobiliários, com foco nos segmentos residencial, comercial, industrial e de varejo nos Estados Unidos e Espanha. Fundada em 2010 por Alexander Saieh e Alejandro Velez, a Midtown disponibiliza aos seus clientes oportunidades de investimento com estruturas flexíveis, que incluem fundos exclusivos, coinvestimento e joint-venture com estratégias e classes distintas.
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