Grupo Malwee se une ao Movimento Sou de Algodão
Com a adesão, além de valorizar a indústria nacional utilizando o algodão brasileiro, a empresa de moda catarinense passa a fazer parte de um movimento que tem como objetivo despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável
O Grupo Malwee, uma das maiores empresas de moda do Brasil, se uniu ao Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), um movimento único no Brasil que une todos os agentes da cadeia produtiva do algodão e da indústria têxtil, incentivando o uso da fibra e promovendo a moda responsável e o consumo consciente.
O algodão é muito importante para a empresa, já que 76% da matéria-prima utilizada na produção de roupas do Grupo Malwee é a fibra natural e responsável. Ela ganha esse título, porque, na última safra, 84% da produção recebeu a certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que atesta a adoção de melhores práticas sustentáveis no cultivo da fibra.
As fazendas ganham a certificação ABR depois de responder a mais de 180 perguntas, divididas em oito critérios, incluindo: Contrato de Trabalho, Proibição de Trabalho Infantil, Proibição de Trabalho Análogo ao Escravo, Liberdade de Associação Sindical, Proibição de Discriminação de Pessoas, Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente de Trabalho, Desempenho Ambiental e Boas Práticas Agrícolas. As auditorias são anuais, individuais e realizadas por empresas certificadoras de terceira parte como a Bureau Veritas e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
“Somos o maior produtor de algodão responsável do mundo e para chegar nesta posição, adotamos boas práticas, que vão desde as questões agrícolas, do meio ambiente, até melhorias no trabalho de nossos produtores. Sempre buscamos oferecer uma boa terra para as futuras gerações, uma vida de qualidade para quem trabalha no campo, e ser um negócio viável para o produtor responsável”, comenta Júlio Cézar Busato, produtor e presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
Segundo o CEO do Grupo Malwee, Guilherme Weege, essa parceria vem para somar às ações que a empresa já desenvolve para estimular uma moda sustentável, ética e transparente em toda sua cadeia de valor. “Somos pioneiros em processos e matérias-primas que reduzem o impacto social e ambiental da nossa produção. Há muitos anos já usamos algodão desfibrado na produção. Com a união ao movimento Sou de Algodão reforçamos ainda mais este compromisso”, destaca.
O movimento, além de incentivar o uso do material na indústria da moda brasileira, também defende o quanto a fibra pode ser confortável e democrática, reforçando o consumo responsável, ou seja, cada produto fabricado com algodão conta histórias dos profissionais da sua cadeia de valor para manter essa dinâmica de responsabilidade social.
Sobre o Grupo Malwee
Fundado em 1968, o Grupo Malwee é uma das principais empresas de moda do Brasil e uma das mais modernas do mundo. Proprietária de marcas reconhecidas no mercado nacional, Malwee, Malwee Kids, Enfim, Carinhoso e Zig Zig Zaa, a empresa destaca-se pelo pioneirismo e notória atuação em moda sustentável, incorporando tecnologias e processos inovadores que vão do uso de matérias-primas de menor impacto ambiental à preservação de 4,2 milhões de metros quadrados de áreas verdes em Santa Catarina. Pela sua atuação ética e responsável, figura entre as marcas de moda mais transparentes do mundo, segundo o Índice de Transparência da Moda (ITM). O Grupo Malwee possui 3 unidades fabris, 4,2 mil funcionários e está presente em mais de 25 mil lojas em todo o Brasil.
Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da produção com a certificação ABR.
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