Dicas para se livrar dos vilões da produção agrícola
Gerente de Marketing da Ajinomoto® Fertilizantes, divisão de agronegócios da Ajinomoto do Brasil, explica quem são e como evitar seus danos
O cenário econômico para o agronegócio, assim como para muitos outros setores no Brasil, está cada vez mais desafiador. Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia Covid-19 no Brasil, da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (PENSSAN), fatores como infraestrutura, logística, câmbio, custos e crédito refletem cada vez mais na mesa dos brasileiros. O levantamento apontou ainda que metade da população sofreu algum tipo de insegurança alimentar e mais de 20 milhões de pessoas passaram mais de 24 horas sem ter o que comer, por conta dos impactos da pandemia.
O gerente de marketing da área da Ajinomoto® Fertilizantes, divisão de agronegócios da Ajinomoto do Brasil, Thiago Miqueleto, destacou alguns fatores que podemos chamar de “vilões da produção agrícola” e deu dicas de como evita-los. O primeiro deles, é a falta de planejamento, que acaba limitando o potencial da cadeia de produção agrícola. “A escolha errada de um hibrido de milho pode reduzir em 70% a produtividade. Já a falta de planejamento na colheita pode reduzir a qualidade de frutas que serão ofertadas ao mercado”, explica Thiago. Para não passar por esse problema, a solução é pedir ajuda de consultorias, cooperativas, participar ativamente de associações e buscar por capacitações em instituições de ensino, que muitas vezes oferecem cursos gratuitos sobre o tema.
Outro ponto que pode afetar a produção é o estresse abiótico. “De acordo com o prof. Paulo Sentelhas (2020), em um artigo adaptado do Canaplan, dos fatores que afetam a produtividade o clima representa 50%, o solo 23%, o manejo (ação antrópica) 14% e a planta (características genéticas) 13%. Ou seja, caso o clima não seja ótimo, 50% da produtividade será comprometida”, destaca o gerente da Ajinomoto do Brasil. A sugestão aqui é que o produtor rural estude sua área de produção e conheça detalhadamente as características edafoclimáticas, como clima, solo e relevo, o que irá auxiliar na escolha da cultura, variedade e tipo de manejo. Dependendo das condições, o produtor poderá até optar por estufas, onde até certo ponto, é possível gerenciar as condições climáticas. E tanto em estufas, quanto em céu aberto, os aminoácidos também pode ser ótimos parceiros durante o processo. “Um exemplo que vale ser citado é a Prolina, aminoácido presente no AMINO Proline, que pode ajudar a reduzir os danos causados por falta de água, temperatura extrema, excesso de luz e excesso de sal no solo em uma condição de lavoura no campo. Já no caso de estufas, é possível aumentar a eficiência no uso de fertilizantes, combinando ácido glutâmico, presente no AMINO Plus, nas aplicações”, afirma Miqueleto.
Estudos apontam (IICA, 2020; Salazar et al., 2020; BID, 2020), que o setor da agricultura familiar está entre os mais afetados pelos efeitos da pandemia, em três principais dimensões: dificuldades na produção e venda, redução do valor das mercadorias e queda na renda dos produtores. A produção tem sido afetada pela falta de protocolos de segurança que não permite aos agricultores trabalharem com tranquilidade, gerando dificuldades logística, de transporte, distribuição e comercialização dos alimentos outro ponto é a restrições de acesso ao capital financeiro decorrentes dos efeitos da pandemia nas economias nacionais. Há ainda problemas relacionados ao acesso a insumos, e dificuldades de armazenamento da produção (IICA, 2020).
Segundo Thiago, para esses casos há duas frentes de trabalho que merecem atenção e podem ser seguidas. “A primeira está relacionada a maior necessidade de gestão de negócios, onde o produtor rural precisa aprimorar seu processo de compra e venda, recorrendo a consultorias especializadas, capacitação e cooperativas. E segunda é em relação ao sistema produtivo, que precisa ter eficiência máxima e cada detalhe conta. Nesse sentido, aminoácidos como a arginina, presente no AMINO Arginine, podem contribuir na manutenção do potencial produtivo, aumento da quantidade de raízes, aumento da retenção de flores e frutos, e incremento da taxa fotossintética”.
Os aminoácidos têm uso bastante abrangente e podem ser utilizados em todas as culturas agrícolas. Para usar fertilizantes com essas substâncias em sua composição, o produtor precisa entender em profundidade quais seriam as melhores fases e condições ambientais da sua plantação, bem como quais os possíveis benefícios que ele terá. “Um produtor de café, que aplica um produto como o AMINO Arginine, com arginina na composição, na fase vegetativa da cultura, irá identificar a maior parte dos benefícios na próxima safra, onde as plantas tratadas com o produto terão uma recuperação mais rápida e com mais nós produtivos, aumentando a capacidade de produção nesse segundo período, o que levará a uma maior produtividade e redução da bianualidade”, exemplifica Thiago.
Sobre a Divisão Agronegócios
A divisão Agronegócios foi estruturada em 2000 para produzir fertilizantes em um processo natural de fermentação microbiológica, que não agride o meio ambiente durante sua produção e nem em sua utilização no campo, se utilizado conforme a recomendação de uso. Hoje, a empresa atua no mercado de fertilizantes em diversas culturas como frutas, hortifruti e café. Atualmente, a empresa produz 14 fertilizantes que fazem parte das linhas AMINO e AJIFOL®, de foliares e de fertirrigação, e AMIORGAN®, de fertilizantes sólidos. Confira o portfólio completo de produtos, além de benefícios e soluções por culturas no site www.ajinomotofertilizantes.com.br.
Sobre a Ajinomoto do Brasil
Presente no Brasil desde 1956, a Ajinomoto é uma multinacional japonesa e referência mundial em aminoácidos. A empresa oferece produtos de qualidade tanto para o consumidor como insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, esportiva, farmacêutica, de nutrição animal e agronegócios. Atualmente, a unidade brasileira é a terceira mais importante do Grupo Ajinomoto fora do Japão, atrás apenas da Tailândia e dos Estados Unidos. A linha de produtos da empresa voltada ao consumidor é composta pelo tempero umami AJI-NO-MOTO®, AJI-SAL®, Tempero SAZÓN®, Caldo SAZÓN®, SAZÓN® Tempera & Prepara, RECEITA DE CASA™, HONDASHI® e SABOR A MI®, além das sopas individuais VONO® e da linha de sopas cremosas e claras VONO® Chef. Também se destacam os refrescos em pó MID® e FIT Zero Açúcar, o azeite de oliva extra virgem TERRANO® e o azeite de oliva tipo único TERRANO®, o SATIS!® Molho Shoyu, além de aminoVITAL® GOLD e aminoVITAL® GOLD DRINK MIX, produtos compostos por nove aminoácidos essenciais para a recuperação de atletas e entusiastas do esporte. No Brasil, a companhia também atua no segmento de food service (alimentação fora do lar). Com quatro unidades fabris, localizadas no estado de São Paulo, nas cidades de Limeira, Laranjal Paulista, Valparaíso e Pederneiras, e sede administrativa na capital, emprega cerca de 3 mil funcionários e atende tanto ao mercado interno como ao externo. O Grupo Ajinomoto obteve faturamento global de US$ 10,1 bilhões e nacional de R$ 2,7 bilhões no ano fiscal de 2020. Atualmente, está presente em 35 países, possui 121 fábricas e cerca de 32 mil funcionários em todo o mundo.
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