Produtos biológicos ajudam agricultores a se prepararem para a safra 2021/2022
Microrganismos como o Bacillus simplex auxiliam as plantas a fazerem uso eficiente da água, resultando em mais rentabilidade e produtividade mesmo em condições adversas, como a falta de chuvas
A safra 2021/2022 deve ser novamente um desafio para os agricultores brasileiros, já que previsões climáticas apontam que diversas regiões do país sofrerão mais uma vez com o volume de chuvas abaixo da média. A situação deve afetar, principalmente, áreas de cultivo de milho, uma das culturas que mais registraram perdas na última safra. Em meio a esse contexto, como o produtor rural pode fazer para deixar as plantas mais preparadas para superar as adversidades climáticas ao longo da safra? Os produtos biológicos com microrganismos que ajudam a lavoura a se desenvolver com menor necessidade de água podem ser uma das soluções.
“Os biológicos são aqueles produtos que usam substâncias naturais, macrorganismos e microrganismos vivos. Eles fazem parte da agricultura há milhares de anos e, mais recentemente, a adição de inteligência artificial e biotecnologia ajudou a elevar o patamar desses produtos, proporcionando mais produtividade mesmo em condições adversas como a falta de chuvas”, explica Reinaldo Bonnecarrere, engenheiro agrônomo, doutor em fisiologia dos cultivos agrícolas e diretor Latam de biológicos da Indigo, startup agro que desenvolve soluções baseadas em inovação e sustentabilidade para o setor.
Bonnecarrere afirma que os biológicos apresentam potencial para ampliar a capacidade da planta de absorver a água, principalmente por melhorar o crescimento radicular. Isso permite maior aeração e, também, aumento do teor de matéria orgânica no solo. Além disso, com a disponibilização de mais nutrientes a partir da matéria orgânica, reduz-se a necessidade da adubação química. “Uma planta que faz uso mais eficiente da água, não só é mais produtiva como também demanda menos água, gerando um gasto menor para o produtor”, diz.
Dentre os biológicos que contam com esses benefícios está o Bacillus simplex, um microrganismo bioestimulante, promotor do crescimento da planta. Seu principal diferencial é a melhor tolerância a situações de estresse hídrico, fazendo com que a lavoura se desenvolva com uma necessidade menor de água. “Por meio do Simplex, a planta tem a sua produção de fitohormônios estimulada e um aumento significativo no volume de raiz, proporcionando um melhor aproveitamento da água e do uso de nutrientes, sobretudo nitrogênio e fósforo. O resultado são plantas mais robustas, nutridas e mais tolerantes a doenças”, comenta o diretor Latam de biológicos da Indigo.
O Bacillus simplex é um microrganismo usado pela Indigo de forma inédita no Brasil por meio do Indigo Simplex, um bioestimulante e inoculante (produto com grande quantidade de bactérias benéficas às lavouras) destinado às culturas de milho e soja. Para saber mais sobre o microrganismo promotor de crescimento de plantas, confira o episódio especial do Minuto Agro, podcast da startup. Veja também a websérie Indigo em Campo, que mostra os resultados do uso do Simplex nas lavouras.
Sobre a Indigo
A Indigo melhora a rentabilidade do produtor, a sustentabilidade ambiental e a saúde do consumidor por meio do uso de microbiologia natural e tecnologias digitais. As descobertas científicas e as plataformas digitais da empresa beneficiam dezenas de milhares de produtores em milhões de hectares. Trabalhando em toda a cadeia de abastecimento, a Indigo está promovendo sua missão de aproveitar o poder da natureza para ajudar os produtores a alimentar o planeta de forma sustentável. Em 2019, a Indigo promoveu o evento inaugural chamado Beneficial Ag entre stakeholders para cultivar uma comunidade crescente em torno da noção de que a agricultura pode ser mais benéfica para as pessoas e o planeta, que serviu para o lançamento do Indigo Carbon - um programa que incentiva produtores a adotarem práticas de agricultura regenerativa, permitindo removerem o dióxido de carbono da atmosfera, melhorarem a saúde do solo e serem remunerados pela venda de créditos de carbono. Classificada em primeiro lugar na lista Disruptor 50 da CNBC em 2019, a Indigo está sediada em Boston (Massachusetts, EUA), com escritórios adicionais em Memphis (Tennessee, EUA); Research Triangle Park (Carolina do Norte, EUA); América do Sul (Buenos Aires e São Paulo); e Basel (Suíça).
Sobre a Indigo LATAM
A Indigo chegou na Argentina em 2017 e no Brasil em 2018. Em 2020, a empresa decidiu unificar as operações cujas geografias são aquelas onde a oferta biológica da empresa possuem a maior penetração de mercado. A Indigo LATAM representa cerca de 45% da receita total de produtos biológicos da empresa e seus produtos estão presentes em mais de 650 mil hectares espalhados pelos dois países. A principal solução da empresa, disponível em ambos os territórios, é o Indigo Ag Finance, uma ferramenta para simplificar o acesso ao crédito para o produtor rural, que o permite financiar suas sementes, biológicos e até o fertilizante, pagando apenas no prazo safra. O Indigo Ag Finance foi o primeiro produto estruturado e lançado fora da matriz nos Estados Unidos.
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