Pecuária e mudanças climáticas: Mercy For Animals defende reforma urgente no sistema alimentar brasileiro
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pronunciou-se recentemente sobre o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas, dizendo que o aquecimento global gera um "prejuízo econômico incalculável", principalmente para o agronegócio brasileiro.
A Mercy For Animals, organização internacional dedicada a combater a exploração de animais para consumo, vem nos últimos anos alertando instituições governamentais e privadas sobre o problema, que está relacionado à pecuária e suas emissões de Metano (CH4), principal gás do efeito estufa (GEE) depois do Dióxido de Carbono (CO2).
Em nota divulgada pelo MAPA, a própria ministra Tereza Cristina reconhece que a mudança climática levará a perdas de produção e comprometimento da segurança alimentar nacional.
É importante ressaltar que a pecuária contribui significativamente para as mudanças climáticas de modo indireto, ao provocar, com a sua expansão, o desmatamento das florestas tropicais, que são repositórios de Carbono retirado da atmosfera, e de modo direto, por meio da emissão de Metano, um dos mais nocivos dentre os GEE.
“Não podemos ignorar o papel da pecuária e daquilo que a move: a demanda por carnes e leites de origem animal. A mitigação das mudanças climáticas depende de uma reforma urgente do sistema alimentar e do estímulo à adoção de hábitos alimentares mais compassivos e sustentáveis. Cabe aos governos e aos diversos protagonistas empresariais definirem essas mudanças como prioridade”, diz o vice-presidente sênior de Estratégia, Impacto e Pesquisa da MFA, Lucas Alvarenga.
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