Bruno Diniz, especialista em fintech, aponta tendência no agronegócio
Considerado uma potência agrícola, o Brasil desperta interesse das empresas de tecnologia focadas na demanda por soluções financeiras no campo
As startups com foco em agronegócios desenvolvem soluções para apoiar os produtores por meio do desenvolvimento de soluções financeiras inovadoras, um movimento crescente que vem sendo popularizado mundo afora como agrifintech. Bruno Diniz, líder na América Latina da FDATA - Financial Data & Technology Association e autor do livro O Fenômeno Fintech, aponta que como o agronegócio é um dos principais pilares da economia do País, o segmento tem grande potencial de melhorias na eficiência financeira e na facilitação do acesso às alternativas de crédito por meio dessas agrifintechs.
"Ao analisar o ecossistema de startups como um todo, percebemos que a vertical agrifintech possui poucos representantes. Dado o tamanho e a representatividade do setor e sua grande demanda por soluções financeiras que promovam acesso, eficiência e inclusão, fica claro que temos um vasto oceano azul para ser navegado", destaca. O executivo cita como exemplos de agrifintechs no Brasil a Agronow, de monitoramento de lavouras; Agryo, provedora global de inteligência de risco para agricultura; Terramagna e Traive - ambas facilitam o acesso às alternativas de crédito no setor.
Bruno Diniz é fundador da Spiralem Innovation Consulting, Diretor da FDATA na América do Sul e professor de fintech no MBA da Universidade de São Paulo (USP). Em 2016, foi nomeado a pessoa mais influente do Brasil no segmento fintech pelo portal europeu INVYO Insights. Em 2018, foi nomeado a 9ª pessoa mais influente de fintech na Iberoamérica pela consultoria internacional Finnovating, sendo o 1º dentre os brasileiros.
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