Banco Ativo de Germoplasma de Arroz e Feijão recebeu chancela de qualidade
O Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de arroz e feijão da Embrapa recebeu, no final do ano 2020, o selo de excelência em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). O reconhecimento foi chancelado pela Gerência de Gestão Integrada da Qualidade (GGIQ), da Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI) da Embrapa, com base no Relatório de Diagnóstico de Acompanhamento e os requisitos corporativos apresentados em acordo com o escopo do projeto QUALIVEG, que visa à adequação dos bancos genéticos de plantas da Embrapa a normas internacionais de qualidade.
Os requisitos foram apresentados em forma de publicação e foram definidos em parceria com os curadores dos bancos vegetais, com base em normas internacionais: ABNT ISO/IEC 17025, ABNT ISO GUIA 34 e Versão Brasileira do Documento Diretrizes da OCDE de Boas Práticas para Centros de Recursos Biológicos. A implementação da gestão da qualidade nos BAGs da Embrapa visa padronizar as atividades relacionadas a recursos genéticos vegetais, conferindo rastreabilidade aos resultados e agregando valor a esses locais.
O BAG de Arroz e Feijão da Embrapa foi criado em 1975 e suas atividades iniciaram no ano seguinte. Com um acervo de 27.006 acessos de arroz e 17.346 de feijão, é o maior banco ativo de germoplasma da Embrapa e preserva a maior coleção de arroz e feijão do Brasil. Nele, são encontradas sementes de cultivares, variedades tradicionais, linhagens mutantes, populações e exemplares de espécie silvestres, parentes próximas do arroz e do feijão, coletadas no país e/ou recebidas dos mais diversos locais do mundo. A conservação e o uso sustentável deste acervo é fundamental para o futuro da pesquisa desses dois cultivos.
Até o ano de 2020, momento da concessão do Selo, o BAG da Embrapa Arroz e Feijão teve por curadores os pesquisadores da Unidade Paulo Hideo Nakano Rangel e Paula Pereira Torga. A partir do final do ano, o pesquisador Flávio Breseghello substituiu Paulo Hideo.
A Embrapa é responsável por um dos maiores sistemas de conservação vegetal do mundo. São 148 bancos ativos, de espécies de importância para a alimentação e a agricultura, fundamentais para o agronegócio e para a segurança alimentar da população brasileira. Envolve 29 unidades de pesquisa, de Norte a Sul do país, além de aproximadamente 70 instituições parceiras, totalizando mais de 300 pesquisadores.
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