Movimento Colmeia Viva, do setor de defensivos agrícolas, agora é causa das 26 empresas associadas ao Sindiveg
Sob governança do Sindiveg desde 2014, iniciativa passa a fazer parte do Comitê de Uso Correto e Seguro de Defensivos Agrícolas da entidade
Movimento pretende instalar consultores técnicos em toda a fronteira agrícola
Após entregar, nos últimos dias, os resultados de ações de seu Compromisso 2020 (2017-20), plenamente cumprido, o Movimento Colmeia Viva informa que a partir de 2021 passa a fazer parte do Comitê de Uso Correto e Seguro de Defensivos Agrícolas do Sindiveg – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal. Com a medida, salta de 14 para 26 o número de empresas signatárias do movimento, conforme ressalta Daniel Espanholeto, um dos coordenadores do Colmeia Viva.
Criado há cerca de seis anos, com objetivo de promover uma relação mais construtiva entre agricultura e apicultura, o movimento já atuava sob a governança do Sindiveg, mas, a partir do ano que vem, estará totalmente integrado a uma robusta plataforma de serviços e iniciativas lideradas pela entidade, com vistas à promoção do uso correto de defensivos agrícolas no Brasil.
“O Sindiveg trabalha sempre buscando o uso racional e correto dos produtos da indústria de defensivos agrícolas. Age também para levar boas práticas a toda a cadeia produtiva do agronegócio. O Movimento Colmeia Viva surgiu como resultado desses esforços. Trata-se de um importante projeto, que permite à indústria, como um todo, orientar com eficácia a convivência entre os defensivos agrícolas, a agricultura e a apicultura”, salienta Fabio Torretta, CEO da empresa UPL e líder do Comitê de Uso Correto e Seguro do Sindiveg.
Fundado há quase 80 anos, o Sindiveg reúne 26 associadas que representam 40% do setor de defensivos agrícolas. Presidente do Sindiveg, o executivo Júlio Borges Garcia destaca que a entidade exerce governança sobre o Colmeia Viva desde a concepção do movimento. Ele acrescenta que o sindicato decidiu integrar o Colmeia Viva ao Sindiveg no formato de um comitê específico, tendo por objetivo ampliar esforços estratégicos na relação agricultura-apicultura.
“O diálogo entre agricultor e apicultor é a chave do sucesso na proteção de cultivos e abelhas”, resume Garcia. “A missão do movimento será estendida no sentido de fortalecer esta coexistência e fomentar benefícios mútuos dessa convivência, como mais produtividade e rentabilidade. O Colmeia Viva continuará a agir para garantir o direito básico de alimentação das pessoas, protegendo as abelhas e o meio ambiente.”
Segundo a engenheira agrônoma Rhaissa Michievicy, uma das primeiras medidas que serão anunciadas pelo Sindiveg, ante a integração do movimento ao Comitê de Uso Correto e Seguro, será a seleção de profissionais especialistas na relação entre agricultura e abelhas. Essa nova equipe atuará no programa Colmeia Viva Assistência Técnica, e exercerá atividades dentro de propriedades agrícolas e pastos apícolas do País.
“Colmeia Viva tem ajudado a reduzir significativamente casos de mortalidade de abelhas por mau uso de defensivos agrícolas. O movimento segue engajado nesta missão ainda mais fortalecido no âmbito do Comitê de Uso Correto e Seguro”, ressalta a agrônoma.
Conforme Rhaissa, os resultados já transferidos pelo Movimento Colmeia Viva aos setores agrícola e apícola, e à sociedade brasileira, estão reunidos na nova publicação Inovação da Indústria de Defensivos Agrícolas para Uma Relação Mais produtiva Entre Agricultura e Apicultura, que reproduz também a trajetória do movimento no ciclo 2017-2020.
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