ISI Biomassa e Agrivalle fecham projeto de nº 1.000 da Embrapii voltado à agroindústria
O ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), localizado em Três Lagoas (MS), e a Agrivalle, empresa de produtos agrícolas que fica em Salto (SP), assinaram contrato de parceria para a realização do projeto AGRIBAC, que consiste na otimização de um processo biotecnológico para o aumento da produção microbiana de duas bactérias para seu posterior uso, seja como fertilizante ou para o controle biológico de culturas agrícolas. O projeto também conta com o apoio da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e representa o de número 1.000 da instituição.
Segundo a diretora do ISI Biomassa, Carolina Andrade, o projeto tem como objetivo a otimização e escalonamento do processo de produção de bactérias para sua aplicação na agroindústria. “A inovação está justamente nesse escalonamento de produção de microrganismos usados para o controle biológico de pragas, como fungicida e nematicida, ou seja, os biofertilizantes. Estes produtos possuem o apelo de mercado de menor impacto ao meio ambiente, um pilar fundamental nos quesitos da sustentabilidade”, explicou.
Ela ainda ressalta o fato de o projeto em parceria com a Agrivalle ser o projeto nº 1.000 da Embrapii e acredita que isso só reforça o posicionamento do ISI Biomassa como um instituto de pesquisa aplicada de referência na área da biotecnologia e sustentabilidade. “A contratação do milésimo projeto da Embrapii reflete a importância estratégica desta parceria para impulsionar a inovação no setor industrial brasileiro. Por meio de projetos de desenvolvimento tecnológico buscamos facilitar o aumento da competitividade do setor industrial no pais tendo como base a inovação”, completou.
O projeto AGRIBAC terá pelo menos quatro etapas, que irão desde a otimização do cultivo em escala laboratorial até a validação da recuperação de volume de biomassa microbiana para aplicação como biofertilizante, e deve ser concluído em outubro de 2021, mas os primeiros resultados já devem ser observados em fevereiro de 2021. O engenheiro de desenvolvimento da Agrivalle, Iron Amoreli, explica que as abordagens fermentativas intrínsecas ao processo produtivo de bioinsumos são etapa fundamental no escopo inovador de empresas do setor.
“A otimização da eficiência destes processos reflete em ganhos produtivos que, além de aumentarem a competitividade das empresas do setor, viabilizam a transformação de ativos biotecnológicos potenciais em soluções factíveis para os desafios cotidianos da agricultura”, salientou Iron Amorelli, ressaltando que a expectativa é, com a expertise do ISI Biomassa, desenvolver soluções tecnológicas que viabilizem processos industriais de alta performance.
“Parcerias com agentes tecnológicos como o ISI Biomassa, em colaboração com a Embrapii, reforçam a relevância de redes colaborativas que promovam o desenvolvimento tecnológico industrial do setor de bioinsumos e, consequentemente, fortalecem seu papel para a construção de um modelo agrícola mais produtivo e sustentável”, acrescentou o engenheiro de desenvolvimento da Agrivalle.
Na avaliação do presidente da Embrapii, Jorge Almeida Guimarães, o ISI Biomassa é um grande parceiro nesta jornada para fortalecer a indústria nacional, contribuindo para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e o projeto AGRIBAC só reforça esse trabalho. “Atingir a marca de mil projetos significa que nosso modelo, que une a pesquisa e o setor industrial, está no caminho certo. Temos qualificação e competência tecnológica de qualificados grupos de pesquisa aplicada aqui no Brasil para crescermos ainda mais dentro de um cenário global de inovação industrial”, finalizou.
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