Sucessão no agronegócio: Como envolver a nova geração nos negócios da família?
Sucessão no agronegócio é um processo de transição na agricultura, no qual os filhos assumem a propriedade dos pais. E tem com base três características: trabalho, propriedade e gestão.
No dia 30 de julho, o evento Encontro com Gigantes, promovido pela Verde, empresa que produz o fertilizante K Forte®, recebeu Paulo Motta Jr e Fabio Salaorni, para falar sobre o assunto.
A conversa pode ser vista na íntegra aqui: https://youtu.be/PapYH8pmFiE
Fabio Salaorni, consultor sênior na Cambridge Family Enterprise Group (CFEG), empresa fundada há 30 anos, contou que devido a situação da pandemia a empresa vem desenvolvendo softwares de gestão para oferecer seus produtos de sucessão familiar no agronegócio de forma digital:
"A sucessão no agronegócio, que é uma potência nacional, vem sendo discutida continuamente nos últimos 40 anos, principalmente no centro-oeste. Estamos passando por um segundo ciclo de sucessão familiar no país".
Fabio Salaorni, apresentou a evolução e a complexidade sobre o sistema de governança no agronegócio e explicou que a sucessão familiar não é um evento e sim um processo que precisa de um bom planejamento.
· Primeira Geração: Tudo está centrado no Fundador (Família, Negócios e Propriedade).
· Segunda Geração: A centralização vai sendo alterada e é preciso discutir questões de propriedade, família e negócios.
· Terceira Geração: A divisão já está mais firmada e segue o que foi definido entre as partes.
"Tudo tem um ciclo, início, meio e fim. Assim como as plantações, a sucessão no agronegócio deve ser respeitada."
Paulo Motta Jr, diretor presidente da Cerradinho Bioenergia, destacou que é preciso pensar no legado, tanto como aquilo que se quer deixar para a sociedade, quanto para a família.
"Não um documento, como o testamento, que vai definir tudo. Por isso, a importância dessa governança estruturada, que são designados para discutir e debater: O legado, os valores da família, os acordos com acionistas", enfatizou Fábio.
Tão importante quanto o plano de sucessão no agronegócio é o plano de contingência, como informou Fábio. Para ele governança nada mais é do que um modelo estruturado para a melhor tomada de decisão, ou seja, ser o mais assertivo possível em todas as esferas: família, empresa e negócios.
Isso, segundo ele, pode ocorrer através de entrevistas, entender o ponto de vista de todas as pessoas envolvidas nesse sistema, fóruns, entre outros procedimentos. Vai depender de cada processo.
Para Paulo Motta Jr é preciso primeiro parar e pensar sobre a sucessão no agronegócio. Entender o que os potenciais sucessores e o fundador pensam sobre o futuro do negócio de forma conjunta e respeitosa.
"Mais importante do que encontrar quem ajude na sucessão familiar no agronegócio é entender os futuros sucessores, se antecipar quanto a isso".
Fábio esclareceu que hoje não é preciso saber operar um trator para administrar uma fazenda:
"A tecnologia já chegou muito forte no campo. Hoje um administrador foca em operar a compra e venda dos seus produtos e insumos. É um trabalho que vem se sofisticando cada vez mais e os sucessores podem terceirizar funções, entre outras opções".
Paulo Motta Jr enfatizou que muitos sucessores terceirizam. Para ele, um dos grandes desafios é que o gestor que vem de fora tenha o mesmos princípios e valores do negócio familiar. Dar e gerar confiança, com uma comunicação transparente.
"O conselho de família vai te ajudar em situações familiares. O conselho de administração vai te ajudar a discutir assuntos de sucessão, mas uma coisa não invalida a outra", finalizou Fábio.
Paulo Motta Jr é Diretor Presidente da Cerradinho Bioenergia. Com quase 35 anos de carreira, Paulo foi Diretor de Negócio-Zinco no Grupo Votorantim, além de ter sido Vice-Presidente responsável pela Votorantim Cimentos no Brasil. Também já atuou como conselheiro em empresas do Brasil e exterior sendo formado como Conselheiro de Empresa pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC. Paulo Motta Jr. é Engenheiro Metalúrgico, Master in Management pela McGill University (Montreal) e pós-graduado em Administração de Empresas.
Não perca os próximos eventos! Confira toda a programação do Encontro com Gigantes e faça sua inscrição pelo link: www.kforte.com.br/encontrocomgigantes
Fabio Salaorni é Consultor Sênior na Cambridge Family Enterprise Group (CFEG), uma consultoria global altamente especializada em criação de valor para famílias empresárias. Também atuou em empresas como a Bridge Business Advisors e a Votorantim Cimentos. Fabio Salaorni é formado em Engenharia pela Fundação Armando Álvares Penteado, tem MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de mestrado em Investimentos Bancários e Finaças Corporativas pela Fundação Instituo de Administração (FIA).
Sobre o K Forte®
O K Forte® é um fertilizante multinutriente, fonte de potássio, silício, magnésio, cobalto, zinco e manganês, macro e micronutrientes de liberação progressiva. K Forte® é livre de sódio, cloro, acidificação, lixiviação, compactação e salinidade, além de garantir um efeito residual de seus nutrientes. A matéria prima do K Forte® é o siltito glauconítico, que é rico no mineral glauconita. A glauconita é utilizada nos Estados Unidos como fertilizante, continuamente, desde 1760. O siltito glauconítico possui propriedades para o desenvolvimento e nutrição das plantas, além de promover a melhora da estruturação do solo.
Saiba mais sobre o K Forte® em: www.kforte.com.br
Sobre a Verde
A Verde é uma empresa de agrotecnologia fundada em 2005. O propósito da Verde é melhorar a saúde das pessoas e a do Planeta, através de produtos inovadores de alta eficiência agronômica que promovam uma agricultura sustentável e rentável, que produzam alimentos nutritivos e minimizem os efeitos das mudanças climáticas.
A Verde opera a maior mina de potássio do Brasil no Triângulo Mineiro. Entre as suas inovações tecnológicas estão o K Forte® e o Silício Forte®, fertilizantes fontes de potássio, silício, magnésio, cobalto, zinco e manganês.
Desde 2007, a Verde está listada na bolsa de valores de Toronto, Canadá. Além disso, a empresa tem como Diretor o Sr. Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura e ganhador do World Food Prize em 2006. Com vasta experiência em agronegócio, Paolinelli, considerado o pai da Agricultura Tropical, tem uma atuação estratégica na empresa e é um grande incentivador dos projetos da Verde.
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