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Bayer recompensará agricultores que gerarem créditos de carbono a partir de práticas agrícolas sustentáveis

  • Quinta, 30 Julho 2020 10:50
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Igor Utsumi
  • SEGS.com.br - Categoria: Agro
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•A iniciativa faz da Companhia a primeira empresa a desenvolver uma abordagem transparente e colaborativa, com base em ciência, para um mercado de carbono na agricultura.

• Brasil será um dos países em que a iniciativa terá início já na safra 2020/2021. No país, a Embrapa será a principal parceira técnica da Bayer nos protocolos de mensuração de captura de carbono.

A agricultura poderá ter a oportunidade de gerar novas soluções sustentáveis graças a uma iniciativa que está sendo lançada essa semana pela Bayer. A Companhia começará a recompensar agricultores no Brasil e nos EUA pela geração de créditos de carbono, incentivando práticas agrícolas sustentáveis, que contribuam com a redução da pegada de carbono e os gases de efeito estufa (GEE).

A Iniciativa Carbono Bayer, a primeira no setor, é o resultado de anos de trabalho para a validação de uma metodologia de mensuração de captura de carbono, baseada em ciência, em área de produção. A Bayer reconhece o papel fundamental que os produtores têm em contribuir com projetos ambientais duradouros, e a redução de emissões de carbono é o mais recente compromisso de sustentabilidade da empresa , que visa reduzir em 30% as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no campo, até 2030.

A Iniciativa envolverá aproximadamente 1.200 agricultores no Brasil e nos EUA. Todos receberão assistência para a implementação de práticas agrícolas sustentáveis, com foco em produtividade com baixo impacto climático. Além disso, para uma parte dos agricultores selecionados, a Bayer irá recompensar as remoções de carbono geradas por meio dessas práticas.

No Brasil, a Bayer selecionou cerca de 500 produtores rurais, localizados em 14 estados brasileiros (RS, SC, PR, SP, MG, MS, GO, MT, RO, TO, PA, BA, PI, MA), com cultivos principalmente de soja e milho. Eles também são usuários da plataforma de agricultura digital Climate FieldView, pois a ferramenta tem papel importante nas medições e implementação do programa. A iniciativa já terá início na safra 2020/2021, em cerca de 60.000 hectares. O investimento estimado para a Iniciativa será de cerca de 5 milhões de Euros, ao longo de três anos, no Brasil.

"Junto com os produtores vamos desenvolver um modelo de negócio de carbono no país. Trata-se de um mercado com muito potencial, mas ainda intangível para os agricultores brasileiros. Esta iniciativa visa gerar uma base para um modelo que funcione para os produtores, além de estimular a adoção de técnicas, ferramentas e manejo para aumento de produtividade com maior captura de carbono dentro das áreas produtivas", afirma Rodrigo Santos, presidente da divisão agrícola da Bayer para a América Latina.

Ao longo de todas as etapas da iniciativa, os produtores terão como benefício a mensuração do carbono em suas áreas e a experiência para o acesso ao mercado de carbono, quando estabelecido no Brasil. Também terão acesso a conteúdos técnicos exclusivos, com prescrições e acompanhamento das safras pela equipe Bayer e parceiros, além de eventos para fomentar o compartilhamento de conhecimento, unindo teoria e prática para acelerar o desenvolvimento do mercado de carbono no agronegócio brasileiro.

No país, a Bayer contará com a Embrapa como parceira técnica para construir um mercado de carbono viável para os agricultores. A parceria inclui a Embrapa Meio Ambiente, a Embrapa Instrumentação e a Embrapa Informática Agropecuária, apoiados por outras unidades, e pela Embrapa Sede.

Para o presidente da entidade, Celso Moretti, é possível obter maior produtividade por conta do manejo mais adequado, melhorando a renda do produtor. "A disseminação de práticas mais sustentáveis para a agricultura é um dos resultados buscados pela Embrapa. Elas trazem mais eficiência, pois geram benefícios ambientais, econômicos e sociais", defende Moretti.

É o que também defende, Brett Begemann, Líder Global de Operações Comerciais da divisão agrícola da Bayer ao afirmar que os agricultores realizam práticas ambientais importantes e são guardiões naturais das terras que cultivam. "A vida e a subsistência dos agricultores dependem do clima e são os primeiros a serem afetados por secas, inundações e condições extremas. Se há interessados em combater as mudanças climáticas, certamente se destaca o produtor. Estamos comprometidos a desenvolver novos modelos de negócios como a Iniciativa Carbono Bayer para ajudá-los nessa luta.", explica Begemann.

Atualmente, os produtores são recompensados por sua produção de alimentos, grãos e fibras, porém, aqueles que participarem da Iniciativa Carbono Bayer terão a oportunidade de ser recompensados por suas melhores práticas de gestão agrícola e outros esforços de sustentabilidade.

"É muito importante conduzirmos essa nova parceria com os produtores. Acreditamos ser um grande passo para a criação de um futuro de carbono zero para a agricultura, legado para as próximas gerações, desenvolvido em conjunto com os produtores", finaliza Begemann.

A ideia é estender o programa aplicado nos EUA e no Brasil para novos produtores e, posteriormente, para outras regiões do mundo, com abordagens personalizadas que permitirão a escolha das práticas agrícolas sustentáveis e manejos mais adequados às suas lavouras.

Sobre a Bayer

A Bayer é uma organização global com competências centrais nas áreas de saúde e nutrição. Seus produtos e serviços são projetados para beneficiar a população, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e que está envelhecendo. Ao mesmo tempo, o Grupo tem como objetivo aumentar sua rentabilidade e criar valor através da inovação e do crescimento. A Bayer está comprometida com os princípios de desenvolvimento sustentável, e a marca Bayer representa confiança, credibilidade e qualidade em todo o mundo. No ano fiscal de 2019, o Grupo empregava cerca de 104.000 pessoas e suas vendas atingiram 43,5 bilhões de euros. As despesas de capital totalizaram 2,9 bilhões de euros, e os custos com P&D chegaram a 5,3 bilhões de euros.


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