Embrapa Pesca e Aquicultura é premiada por seu programa de estágio
A Embrapa Pesca e Aquicultura foi premiada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que reconhece e valoriza anualmente programas de estágio de organizações públicas, privadas, de economia mista e do terceiro setor. A Unidade da Embrapa que fica em Palmas-TO ficou em terceiro lugar na categoria “organizações públicas federais e do Judiciário de 10 a 50 estagiários”. A premiação envolve as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste do país e o estado de São Paulo.
Foi a 11ª edição do prêmio, relativa ao ano passado, da qual participaram 690 organizações. Mais de 17 mil estagiários responderam à pesquisa, que objetivava “identificar, a partir da avaliação dos próprios estagiários, quais eram as organizações que ofereciam os melhores programas de estágio, de acordo com o segmento a que elas pertenciam e os portes dessas organizações”, explica Rosi Rosendo, diretora do Ibope Inteligência, responsável pela aplicação da pesquisa.
O programa de estágio da Embrapa Pesca e Aquicultura é coordenado por Guilherme Tavares, do Setor de Gestão de Pessoas (SGP). Segundo ele, a Embrapa aceita bem sua função de ajudar na formação de futuros profissionais que, dentro de pouco tempo, estarão no mercado de trabalho. “Basta verificar que boa parte dos nossos empregados desenvolveram atividades como colaboradores nas diversas Unidades da empresa espalhadas pelo Brasil. Como empresa de pesquisa precisamos fomentar nos alunos essa veia científica, por isso a Embrapa recebe tão bem bolsistas, estagiários e estudantes”, entende.
Guilherme divide a satisfação pela premiação com os demais empregados da Embrapa Pesca e Aquicultura: “creio que é um sentimento de satisfação para toda a Unidade, pois é um processo que envolve grande parte dela. Quase todos os empregados trabalham diretamente ou indiretamente na orientação dos nossos estagiários e esse prêmio é um reconhecimento deste esforço”. Hoje, são 33 estagiários na Embrapa Pesca e Aquicultura.
Um deles é Állysson Santos, estudante de Engenharia Agronômica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO). “Eu avalio o estágio da Embrapa da melhor maneira possível, tendo em vista que toda a Unidade é equipada com laboratórios de ponta e equipe treinada para nos auxiliar com o uso dos equipamentos laboratoriais, além das práticas em campo, desta forma nos proporcionando uma experiência diferenciada das demais instituições no estado”, diz ele.
Já para Gabrielle Farias, que estuda Jornalismo na Universidade Federal do Tocantins (UFT), “o estágio na Embrapa tem sido um divisor de águas na minha formação, e estou aproveitando bastante a oportunidade, a troca de conhecimentos com a equipe e toda a assistência que temos aqui só contribui positivamente nessa experiência”. Sobre a contribuição do estágio para a futura vida profissional, ela diz que “no estágio temos essa chance de provarmos um pouco do que é o mercado de trabalho antes de terminar a faculdade, o que é bem legal. No meu caso, digo que o estágio foi super decisivo, uma vez que nós jornalistas temos sempre uma editoria do coração, a minha era o esporte, mas aos poucos vem sendo substituída pelo agro”.
A teoria na prática – Ambos os estagiários consideram que o período que têm passado na Embrapa Pesca e Aquicultura está sendo bem prático, ou seja, eles têm exercitado a teoria que aprendem em sala de aula. Állysson diz que “o meu estágio tem sido o mais prático possível, com meu orientador demonstrando a importância não só das práticas em campo, mas também a da pesquisa teórica para um melhor entendimento na prática, desenvolvimento da pesquisa de campo, organização do serviço e trabalho em equipe. Além disto, o estágio na Embrapa nos proporciona o conhecimento não somente na área na qual nosso supervisor trabalha, mas também em áreas de outros pesquisadores e analistas que também sempre estão a disposição para tirar dúvidas em sua área de especialidade”.
Já Gabrielle diz que seu estágio tem sido “bastante prático, e de uma certa forma, bem dinâmico, pois aprendo os mais diversos tipos de atividades jornalísticas, como foto, vídeo, texto, além de poder experimentar a ‘correria’ que é o dia a dia de um jornalista”. Ela está no sexto período de Jornalismo e é estagiária no Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Pesca e Aquicultura desde maio de 2019, sob a orientação da jornalista Elisângela Santos. Já Állysson, que está no terceiro período de seu curso e estagia na Embrapa desde outubro de 2019, tem como orientador o pesquisador Leandro Bortolon, do Núcleo de Pesquisa em Sistemas Agrícolas.
O prêmio – A pesquisa, que gerou o ranqueamento utilizado na premiação, foi quantitativa e realizada pela internet de outubro do ano passado a janeiro de 2020. O perfil dos estagiários participantes indica que a média de valor da bolsa estágio era um pouco maior que R$ 700,00 e o tempo de estágio, em média, era de 15 meses.
Sobre as organizações participantes desta edição do prêmio do CIEE, a grande maioria (68%) tem entre 10 e 50 estagiários; já 25% possuem de 51 a 300 estagiários; e 7% contam com 301 ou mais estagiários. Com relação à localização geográfica, 58% das organizações participantes são do estado de São Paulo, 15% ficam no Nordeste, 14% no Norte e 13% no Centro-Oeste do país.
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