Ásia abre as portas para exportação de pescados do Brasil
Com quase 90% do setor agrícola retomado, 400% de aumento nas vendas on-line e 200% a mais nas vendas de alimentos congelados e processados, a China vai, aos poucos, conseguindo se estabelecer diante da pandemia da COVID-19. No início de abril, o país habilitou 11 plantas de 9 estados para a exportação de pescado brasileiro.
As espécies a serem exportadas, sobretudo a tilápia que se tornou destaque nas negociações nacionais e internacionais, são das seguintes empresas habilitadas: Global Food, de São Paulo; Netuno, da Bahia; Bem Bom Pescados e Lakes Fish, de Goiás; Trutas NR, de Minas Gerais; Frigopesca, de Mato Grosso; C. Vale e Copacol, do Paraná; Pescado DuVale e Zaltana, de Rondônia; e Vitalmar, de Santa Catarina.
Passando por período de defeso e pela pandemia, as vendas de camarão sofreram queda de cerca de 80% a 90%, devido ao crustáceo ser comprado, principalmente, pelos estabelecimentos que estão fechados por conta da quarentena. Outra notícia veio da Coreia do Sul, que em negociação incentivada pela Associação Nacional da Cadeia Produtiva do Camarão (Camarão BR) junto à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi concretizada habilitando três plantas para a exportação dos camarões. Ainda são aguardadas respostas da China, Malásia e Reino Unido.
Em 2019, segundo o Anuário Peixe BR, a produção de pescado avançou 4,9%, chegando a 758.006 toneladas. Já a exportação gerou US$ 275 milhões, colocando a piscicultura como o segundo mais importante segmento das exportações de pescado do Brasil.
Por Gabriela Souza - Centro de Comunicação do Instituto de Pesca
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