Estudo aponta vantagens da adubação de sistema com potássio
O uso do K Forte aumenta os níveis de potássio no solo em comparação com o uso do Cloreto de Potássio (KCl), aponta pesquisa conduzida pelo Dr. Felipe de Campos Carmona, Engenheiro Agrônomo. O estudo foi feito utilizando o fertilizante mineral da Verde na adubação do sistema aveia preta e soja.
O experimento foi realizado entre maio de 2016 e março de 2017, na Estação Experimental Granja Maria, no município de Triunfo, Rio Grande do Sul. O principal objetivo era avaliar o uso do K Forte e do KCl nas culturas de aveia e soja plantadas em sucessão, avaliando os teores de potássio nas plantas e no solo, ao final do ciclo.
Após a divisão do terreno em blocos aleatórios, seis diferentes tratamentos foram aplicados: o primeiro não recebeu adubação, para servir como controle. O segundo recebeu 240 kg por hectare de K2O na forma de KCl. O terceiro tratamento recebeu 240 kg por hectare de K2O na forma de K Forte. O quarto tratamento recebeu 120 kg por hectare de K2O na forma de K Forte. O quinto tratamento recebeu 120 kg por hectare de K2O na forma de KCl. Por fim, o último tratamento recebeu 240 kg por hectare de K2O, sendo 120 kg/ha na forma de K Forte e 120 kg/ha na forma de KCl. Conforme a tabela abaixo:
Os tratamentos foram divididos de duas maneiras: em quatro deles, foi simulado um sistema de produção mais tradicional de produção, nos quais foram colhidos tanto os grãos da soja quanto da aveia; nos dois restantes foi simulado um sistema simples de integração de lavoura pecuária, com a aveia como opção de forragem para o gado antes do cultivo da soja.
Após serem completados os ciclos de plantação e colheita da aveia e da soja foram avaliados parâmetros como rendimento dos grãos de ambas as culturas. Entretanto, no caso dos tratamentos de integração pecuária, esses parâmetros não foram analisados na aveia, já que esta foi cortada antes da produção de grãos para simulação do pastejo. Para esses tratamentos, foi analisada a biomassa da aveia.
Os resultados mostraram que, para a cultura da aveia, os tratamentos 4 e 5, que simularam o sistema de lavoura de integração, o rendimento de biomassa da aveia foi estatisticamente igual tanto para o K Forte quanto para o KCl.
Em relação ao rendimento de grãos, não houve diferença estatística entre o controle e nenhum dos tratamentos, com todos obtendo 1,11 toneladas por hectare (com exceção do tratamento 6, que obteve 1,37 toneladas por hectare em números absolutos, mas foi estatisticamente igual aos outros).
Para a cultura da soja, a análise mostrou que a produtividade em grãos por tonelada em todos os tratamentos com adubação foi superior ao do tratamento controle, que produziu 3,52 toneladas por hectare.
Os maiores valores foram obtidos nos tratamentos 4 (100% de K Forte antes da cultura de aveia no sistema de integração pecuária), 6 (50% de K Forte antes da cultura de aveia e 50% de KCl antes da cultura de soja) e 2 (100% KCl). Em números, as rendas dos tratamentos alcançaram uma média de 4,28 toneladas por hectare, porém, não houve diferenças entre elas.
K Forte: efeitos benéficos por mais tempo - O Dr. Felipe de Campos Carmona nota que, em comum aos resultados de rendimento de grãos de soja dos tratamentos 2 e 6 está o fato de que em ambos foi feito o fornecimento de potássio via KCl antes do cultivo de soja.
O pesquisador continua: “O fato de o tratamento 4 ter se equiparado em rendimento de grãos a estes dois tratamentos demonstra que pode ter havido a solubilização do K Forte aplicado pré aveia preta, em níveis suficientes para que os rendimentos fossem compatíveis aos obtidos com a fonte de maior solubilidade, o KCl”.
Isso demonstra o efeito residual do K Forte no solo. O K Forte é diferente de fertilizantes convencionais, que são altamente lixiviáveis, por serem solúveis em água. Assim, eles liberam toda a sua carga de nutrientes de uma vez no solo quando ocorrem fortes chuvas e em consequência da irrigação, sendo necessário outra reaplicação no próximo plantio.
O K Forte permanece disponível por mais tempo no solo, diminuindo a necessidade de mais de uma aplicação por safra. Isso se deve à matéria-prima do K Forte: o siltito glauconítico, um mineral rico em glauconita.
K Forte: fertilizante menos lixiviável - Um dos problemas ligados aos fertilizantes altamente lixiviáveis é que os nutrientes que eles disponibilizam para as plantas se perdem para as camadas mais profundas do solo.
Assim, as raízes das plantas adubadas com KCl têm mais dificuldade de absorver o nutriente, e a produção tem seu desenvolvimento prejudicado. Além disso, é preciso que haja novas aplicações do Cloreto de Potássio durante o tratamento, o que pode levar a outros problemas, já que o KCl possui alta concentração de cloro.
O excesso desse elemento reduz a capacidade do solo de reter água, levando a problemas como a compactação. Isso torna a penetrabilidade das raízes das plantas mais difícil, acarretando em problemas de crescimento e desenvolvimento e diminuindo a produtividade da plantação.
O K Forte, além de não lixiviar, é livre de cloro, já que a sua matéria prima não contém esse elemento. Ademais, o fertilizante mineral da Verde também é fonte de silício, magnésio, cobalto, zinco e manganês, nutrientes importantes para o bom desenvolvimento das plantas. Seu uso garante efeitos benéficos mais duradouros na plantação, além de reduzir os malefícios causados pelo excesso de cloro.
Use o K Forte para nutrir a sua plantação, valorizar o seu solo e proteger seu patrimônio!
Sobre o autor: Cristiano Veloso é fundador e CEO da Verde Agritech Plc (“Verde”), mineradora inglesa listada na Bolsa de Valores de Toronto. Tem ampla experiência e conhecimento nos setores agrícola e mineral. Cristiano é especialista em Sustainable Business Strategy pela Harvard Business School, mestre em Direito pela University of East Anglia e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. A frente da Verde, Cristiano lidera uma empresa inovadora cujo propósito é melhorar a saúde das pessoas e do Planeta.
Fonte: Blog da Verde
S. Cristina Arinelli
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