Soluções em IoT despontam como tendência para práticas de ESG
Na Softtek, por exemplo, plataforma baseada em IoT e Big Data Analytics habilita a sustentabilidade e gerenciamento de energia para serviços públicos e para fábricas, cidades e infraestrutura inteligente
Cada vez mais popular no ambiente empresarial, acadêmico, industrial e até dentro de casa, o conceito de Internet das Coisas - ou IoT (Internet of Things) - nada mais é do que uma rede de objetos físicos incorporados a softwares e outras tecnologias, que possibilita o gerenciamento e compartilhamento desses dados de forma remota e digital. As possibilidades são inúmeras: quaisquer objetos do cotidiano que tenham tecnologia embarcada e capacidade de conexão à internet podem ser contemplados, funcionando como sua extensão.
De acordo com estudo da McKinsey Global Institute, o impacto econômico anual de IoT no Brasil deve girar por volta de 50 a 200 bilhões de dólares em 2025. Por meio da comunicação “máquina a máquina”, a tendência será implementar novos modelos de negócios e otimizar os já existentes.
“Atualmente a tecnologia IoT já possibilita uma maior compreensão de processos e melhoria na gestão, resultando em um aumento da produtividade e mitigando possíveis imprevistos, por exemplo, ao reduzir paradas operacionais devido a uma manutenção preditiva ou ao prever quando um equipamento realmente precisa de manutenção, o que a torna assertiva quanto ao custo/benefício de toda operação”, explica Adriano Candido, diretor de Ofertas e Inovação na Softtek Brasil.
Sustentabilidade
Os benefícios da Internet das Coisas vão ainda mais longe. Sua ampla adoção nos âmbitos privado e governamental já são capazes de auxiliar no alcance de metas de desenvolvimento sustentável a nível global - isso porque suas aplicações práticas, e mensuráveis, configuram-se em uma infinidade de ações.
Dependendo do caso de uso, é possível ter ganhos significativos em predição de consumo e desperdício, diminuir o consumo em utilities, como água, gás e luz, e até mesmo reduzir a emissão de CO² por meio da implementação digital das normas da ISO 50.0001.
“Já há cases mundiais de sucesso, como o de uma grande empresa do setor hoteleiro na Espanha, que, em apenas um ano, maximizou a economia de consumo elétrico em aproximadamente 6%. No Brasil, soluções baseadas em IoT estão sendo usadas por empresas varejistas para monitoramento e prevenção de perdas de produtos refrigerados em supermercados”, conta o executivo.
Os resultados são variáveis, mas por ter uma implementação ágil – de 4 a 6 semanas – e por ser cobrado como serviço (SAAS), o ROI (sigla em inglês para retorno sobre investimento) e o payback são elevados.
Tendência global
Há quem argumente que a adoção de IoT é inevitável. No entanto, há particularidades que precisam ser consideradas. Países como o Brasil ainda convivem com uma grande defasagem nos pontos de acesso à internet, dificultando a implementação da Internet das Coisas, que depende de rede.
Por isso, a implementação de plataformas baseadas nessa tecnologia pode se tornar um desafio para empresários, que devem analisar e optar pela solução que melhor adapte às necessidades da empresa.
“Aqui na Softtek, por exemplo, uma das formas que atuamos em prol das boas práticas de ESG é por meio do blauLabs, plataforma que funciona como um conjunto de soluções inteligentes conectando dispositivos físicos e lógicos em uma visão corporativa”, explica Adriano.
Segundo o executivo, a plataforma é baseada em soluções de IoT (Internet of Things – ou em português “Internet das Coisas”) e Big Data Analytics, que, entre outras coisas, habilita a sustentabilidade e gerenciamento de energia para serviços públicos, fábricas inteligentes, cidades inteligentes e infraestrutura inteligente.
“A combinação de poderosos recursos de análise e monitoramento de dados em tempo real oferecidos pelo blauLabs na nuvem, com os recursos globais em serviços de TI, resulta em uma solução completa de Sustentabilidade IoT que agrega valor seja para plantas industriais, seja para os setores comercial e de serviços. A tendência é que, daqui para frente, as empresas considerem a tecnologia uma aliada indispensável na busca por soluções sustentáveis e eficientes, em todas as escalas da economia. O que, à primeira vista, pode até parecer utopia. Mas além de ser possível, já é real”, conclui ele.
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