Nanotecnologia brasileira no exterior: exportação da TNS Nano aumenta em 97% no primeiro bimestre de 2021
Scale-up catarinense cresce com vendas para Guatemala, França e Itália de aditivo antiviral capaz de inativar o novo coronavírus em superfícies
Responsável por produzir aditivos antivirais que inativam o novo coronavírus a partir de 30 segundos após o contato do micro-organismo com as superfícies, a scale-up catarinense TNS Nano está levando a nanotecnologia brasileira para o exterior, expandindo as atividades para Guatemala, França e Itália em 2021. Apenas em fevereiro, a scale-up catarinense registrou uma alta de 97% no volume enviado para fora do país na comparação com o primeiro bimestre do ano passado.
Transportados em forma líquida por meio de navios para a América Central e em formato de resina para os países europeus de avião, os aditivos atenderam o volume de fabricação equivalente a 312 mil camisetas aditivadas com material antimicrobiano durante os primeiros dois meses de 2021.
A demanda por produtos com antivirais e que possam funcionar como proteção ao Sars-CoV-2 aumentou consideravelmente no início de 2021. Neste período, a TNS se destacou não apenas pela proteção que os aditivos conferem, mas também pela estabilidade nos abastecimentos de grandes indústrias. Os aditivos não são perdidos durante ciclos de lavagens e, com isso, a vida útil dos produtos tratados aumenta.
A empresa também vê com bons olhos a procura por outros itens com antiviral. A adição dos compostos da TNS a produtos finais tem como propósito o impedimento de contaminações cruzadas, ou seja, a contaminação ocorrida por parte de quem entra em contato com uma superfície ou produto contaminado. O aditivo antiviral, por conter nanotecnologia de ponta, também tem sido muito procurado para uso de desinfecção de contêineres e ambientes.
Para atender à demanda de mercado, a TNS Nano aumentou a produção geral em 426% desde fevereiro de 2020, sendo que o principal produto, o aditivo antiviral, teve aumento de 880% na fabricação. Além disso, para dar conta das altas demandas para o exterior, a empresa está ampliando a equipe com pesquisadores e especialistas comerciais. Apenas em 2021, o time teve um crescimento de 10% e, até o início de maio, há a projeção de aumentar em mais 15%.
A expectativa da TNS Nano para este ano é obter crescimento de pelo menos 105% na comparação com o ano anterior, com foco no processo de exportação de aditivos baseados em química verde, incluindo antimicrobianos como o antiviral. "Investimentos na ordem de R$ 3 milhões foram realizados para execução do plano de crescimento, e, com isso, expandir nosso canal de vendas com os produtos para segmentos agro e care", explica Yasmin Tessele, controller da empresa. "Para os próximos anos a TNS Nano seguirá com essa forte demanda internacional, ampliando a carteira de clientes nas diferentes áreas de atuação", diz.
Sobre a TNS Nano
Com produção mensal superior a 30 toneladas de aditivos antimicrobianos e antivirais, a TNS Nano está no mercado desde 2013. Com clientes em 18 países e marcando presença em todos os continentes, a tecnologia antiviral da scale up catarinense foi um dos fatores que a levou a ser reconhecida como a primeira no segmento de Cleantech e Materiais do ranking da 100 Open Startups. No ano seguinte, o reconhecimento veio também no setor de agronegócio por conta de aditivos para sementes e fertilizantes foliares.
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