ONG Movimento Lipedema quer cuidar dos direitos de mulheres com a doença no país
Idealizada pelo diretor do Instituto Lipedema Brasil, um dos médicos pioneiros no tratamento da doença no Brasil, dr. Fábio Kamamoto, a nova ONG tem como foco prestar atendimentos à população carente com a doença e serviços como cursos e eventos gratuitos;
O Lipedema, uma doença crônica pouco conhecida pela classe médica e pela sociedade, é causada pelo acúmulo de gordura em regiões específicas do corpo como braços, pernas e quadris. Atinge cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil e 10% em todo o mundo. Mesmo com a CID 11 conquistada este ano, que deverá refletir positivamente para ter mais reconhecimento, ainda não há tratamento gratuito no país. Para preencher essa lacuna, foi lançada a ONG Movimento Lipedema, que tem a proposta de cuidar dos direitos das mulheres que sofrem com a doença no país.
Responsabilidade social - Por conta de milhões de mulheres que sofrem complicações físicas e psicológicas da doença por não terem acolhimento e acesso ao tratamento, o médico cirurgião plástico e diretor do Instituto Lipedema Brasil, dr. Fábio Kamamoto – um dos pioneiros no tratamento da doença no Brasil - idealizou a ONG Movimento Lipedema, sem fins lucrativos, com foco em um trabalho social voltado para a população mais carente. “Nossa missão é acolher e propagar o conhecimento dessa síndrome, aumentando o diagnóstico entre as mulheres que possuem essa patologia, mas que não têm condições e, assim, promover a saúde delas”, afirma Kamamoto.
A ideia da nova ONG é oferecer projetos, ações e cursos gratuitos, online e presencialmente, dentro da nova sede do Instituto Lipedema Brasil, no bairro do Pacaembu, em São Paulo, além de compartilhar conteúdo de qualidade sobre a doença no blog do próprio website da organização e nos canais sociais no Instagram e no Facebook. “Queremos futuramente, em parceria com o dr. Fábio e o Instituto, garantir financeiramente parte de algumas cirurgias para tratar os casos mais graves que chegarem até nós”, diz a diretora da ONG Movimento Lipedema, Gabriela Luciana Pereira, farmacêutica que tem a doença e luta pela causa. "Em setembro, no dia 17, já estamos programando um evento especial de inauguração", conclui.
Através dos canais da ONG, é possível colaborar e ajudar o projeto, até tornar-se parceiro. Para as mulheres que desejam compartilhar o seu dia a dia convivendo com a doença, é possível fazer isso através do site http://movimentolipedema.org/.
O Lipedema - explicado pelo especialista
O Lipedema é uma doença progressiva causada por acúmulo de gordura em regiões específicas do corpo como braços, pernas e quadris, que provoca sofrimento físico e psicológico. É confundida muitas vezes com obesidade, por falta de conhecimento e de informação da classe médica. Se há perda de mobilidade, aumento progressivo dessa gordura com o passar dos anos, se há dor em algumas das regiões-foco e dificuldades em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física, pode ser Lipedema. Atinge quase que exclusivamente o público feminino, pois está associado a um padrão hormonal. Atualmente, há dois tipos de tratamento: o clínico - com técnicas que amenizam a dor (por meio de dietas anti-inflamatórias e exercícios físicos), e o cirúrgico, que remove as células de gordura através da lipoaspiração.
Para saber mais sobre a ONG Movimento Lipedema Brasil:
movimentolipedema.org
***Para outras fotos e entrevistas com o dr. Fábio Kamamoto e/ou personagens com a doença, entrar em contato pelo Whatsapp 11 93021-6482
Sobre o Instituto Lipedema Brasil
O Instituto Lipedema Brasil (www.institutolipedemabrasil.com.br) é o primeiro centro de referência de Lipedema no país, criado para compartilhar informações, apresentar a doença para a sociedade e mobilizar milhões de mulheres. É o primeiro no país a dedicar estudos, pesquisas e ensino à população e aos profissionais de saúde. Criado e dirigido pelo dr. Fábio Kamamoto desde 2021, o Instituto Lipedema Brasil foi pensado para unir três pilares importantes dessa mudança: Transformação social, Educação e Pesquisa. Por meio de uma campanha no Youtube e no Instagram, o Instituto luta pela democratização do acesso ao tratamento da doença no país, como já acontece em outros países como os Estados Unidos. Atualmente, a campanha conta com quase 15 mil assinaturas.
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