Evento online discute a desnaturalização dos desastres, com foco no caso de Petrópolis
Webinário acontece nesta quinta, dia 10/3, com transmissão aberta via YouTube
Nesta quinta-feira, dia 10, às 18h30, será realizado o webinário "Desnaturalizando os Desastres: o caso de Petrópolis/RJ" . O objetivo é discutir a necessidade de desnaturalização dos desastres, com foco no caso recente ocorrido no município de Petrópolis (RJ), no último dia 15 de fevereiro, que fez mais de 230 vítimas e já está entre as maiores tragédias do País. De acordo com os organizadores, sob a perspectiva da desnaturalização de desastres, não há nada de "natural" nessas catástrofes - e isso se verifica pelo histórico desses eventos na cidade e seus nexos sócio-históricos.
Além da abertura às 18h30, estão previstas duas rodas de debates com pesquisadores, especialistas, ativistas da área e comunidade petropolitana. Confira a programação completa em https://bit.ly/3tJx0QR. A transmissão aberta acontece pelo canal da plataforma AirCentre no YouTube (https://bit.ly/3pS6dAK).
Na ocasião, será lançado o 45º volume da Revista Ciência & Trópico. A revista é resultado do "II Seminário de Desnaturalização de Desastres e Mobilização Comunitária: crises ampliadas, redes e resistências". Em sua última edição, ocorrida de 4 a 8 de outubro de 2021, o seminário abordou temas ligados à desnaturalização de desastres sob diversas perspectivas - sempre com vistas à defesa da vida humana e da preservação ambiental - desde o aspecto da mídia, das mobilizações comunitárias, das questões de gênero e dos desafios da gestão.
O webinário e a revista são uma iniciativa conjunta de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (RJ); do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres (NEPED) do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); do Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioambientais (NESA) da Universidade Federal Fluminense (UFF - Campos); da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); da Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social do Instituto de Psicologia - Programa EICOS, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ); e conta também com o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Mais informações podem ser acessadas neste documento: https://bit.ly/35YseH8.
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