Sesc São Paulo Realiza A Mostra “Oju – Roda Sesc De Cinemas Negros” E Destaca A Produção De Realizadores Negras E Negros No Brasil
A programação acontece de 19/1 a 9/2, em formato híbrido, com sessões presenciais no Cinesesc, em São Paulo, e filmes disponíveis em streaming, gratuitamente para todo o país, na plataforma Sesc Digital
Além da exibição de longas, médias e curtas-metragens, a mostra realiza debates com profissionais do cinema, cursos e oficinas on-line, com inscrições gratuitas
Ingressos à venda, a partir de 14/1, em sescsp.org.br/cinesesc
Confira a programação em sescsp.org.br/cinemasnegros
Dirigido por Joel Zito Araújo, "O Pai da Rita" abre a mostra na quarta-feira, 19/1, às 20h, no CineSesc
De 19 de janeiro a 9 de fevereiro, o Sesc São Paulo realiza a “OJU - Roda Sesc de Cinemas Negros”, ofertando ao público uma seleção de filmes realizados por cineastas negras e negros. Com sessões presenciais no CineSesc e exibições on-line na plataforma Sesc Digital, a mostra se dedica a promover a diversidade de criadoras e criadores brasileiros e destacar a importância histórica do audiovisual em sua potência poética e política, e sua contribuição para a decolonização do olhar. Mais informações em sescsp.org.br/cinemasnegros.
Do Yorubá, “ojú” significa “olho” e o cinema se inicia pelo olhar, sensibilizado pela luz da projeção. Para o Sesc, a ideia de uma roda de cinema aproxima os sujeitos para juntos compartilharem histórias, se identificarem e, em coletividade, construírem as narrativas. Com esse propósito, a nova mostra busca envolver o público na roda e fazer movimentar pensamentos. Ao ressaltar a produção audiovisual negra, a OJU - Roda Sesc de Cinemas Negros pretende destacar a importância do fazer coletivo, respeitando a singularidade dos diferentes sujeitos, corpos e formas de contar histórias.
A mostra exibe uma programação de curtas, médias e longas-metragens nacionais, no cinema e na internet, além de debates, cursos e oficinas on-line gratuitos, com objetivo de ampliar a difusão e o acesso a diversas criações, formatos e pensamentos sobre as questões raciais.
A comédia “O Pai da Rita”, de Joel Zito, abre a OJU com uma sessão especial no Cinesesc, no dia 19, às 20h. No filme, Ailton Graça e Wilson Rabelo interpretam dois amigos que partilham o amor pela escola de samba Vai-Vai e um amor de juventude.
Entre os destaques da programação estão a potente ficção “Cabeça de Nêgo”, dirigida por Déo Cardoso, e o documentário "Chico Rei Entre Nós", de Joyce Prado. Inspirado no livro dos Panteras Negras, Cardoso estreia na direção de longa-metragem com a história de um aluno que, após sofrer insultos racistas na sala de aula, tenta impor mudanças em seu colégio ao enfrentar a direção e colocar em foco o racismo presente na instituição de ensino. Joyce Prado também faz sua estreia na direção de longas, ao narrar a história e legado do rei congolês escravizado que lutou pela liberdade — a sua e a de seu povo — durante o Ciclo do Ouro em Minas Gerais. Joyce faz de Chico Rei o ponto de partida para explorar os diversos ecos da escravidão brasileira na vida dos negros e negras de hoje, entendendo seu movimento de autoafirmação e liberdade a partir de uma perspectiva coletiva.
Entre os curtas-metragens, destaque para o premiado “Sem Asas”, de Renata Martins, que conta a história de Zu, um garoto negro de 12 anos, que vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta para casa, descobre que pode voar. O curta foi vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Melhor Curta-Metragem Ficção, em 2020. Outra obra que recebeu o mesmo prêmio, em 2021, é “República”. Dirigido pela atriz Grace Passô, o curta foi produzido em sua casa, no centro de São Paulo, durante a primeira fase do isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 em 2020. O filme também foi premiado como Melhor Curta-Metragem de Ficção no 53º Festival de Cinema de Brasília e recebeu o Prêmio Abraccine 2020.
A mostra exibe também “Dois Garotos Que Se Afastaram Demais do Sol”, baseado na peça “12º Round” do dramaturgo Sérgio Roveri, que traz o embate entre os boxeadores Emile Griffith e Benny Kid Paret. A obra de Lucélia Sergio e Cibele Appes reflete sobre as lutas e os sonhos de homens negros e foi vencedora do prêmio de Melhor Curta-Metragem no Festival Mix Brasil de 2021.
Ao todo, a Roda Sesc de Cinemas Negros contará com 43 sessões presenciais no Cinesesc, em São Paulo, com venda de ingressos pelo site sescsp.org.br/cinesesc e na bilheteria do cinema. A plataforma Sesc Digital recebe 9 títulos da mostra, que poderão ser assistidos gratuitamente pelo público de todo o Brasil, no endereço sescsp.org.br/oju.
Os debates, cursos e oficinas acontecem em formato on-line e serão gratuitos. Os encontros propõem uma troca entre o público e profissionais do cinema, pesquisadores e pensadores, com o objetivo de debater temáticas presentes no cinema que pensa a diversidade. Os debates contemplam diversos temas e contam com a participação de nomes como a da produtora Lilian Solá Santiago, do realizador Joel Zito Araújo, das cineastas Renata Martins e Glenda Nicásio, da atriz Naruna Costa e do ator Christian Malheiros. Entre os cursos e oficinas serão oferecidas atividades que abordam Roteiro Infantil, Montagem e Financiamento. As inscrições pelo site sescsp.org.br/inscricoes.
### OJU - RODA SESC DE CINEMAS NEGROS ###
www.sescsp.org.br/cinemasnegros
De 19/1 a 9/2
PROGRAMAÇÃO CINESESC
Rua Augusta, 2075 - São Paulo
19/01, QUARTA – 20H
ABERTURA
O PAI DA RITA
Dir.: Joel Zito Araújo | Brasil | 2021 | 97 min | 16 anos
Roque e Pudim, compositores da velha guarda da Vai-Vai, partilham uma kitinete, décadas de amizade, o amor por sua escola de samba e uma dúvida do passado: o que aconteceu com a passista Rita, paixão de ambos. O surgimento da Ritinha, filha da passista, ameaça desmoronar essa grande amizade.
20/01, QUINTA – 17H
06/02, DOMINGO – 20H
VOCÊ TEM OLHOS TRISTES
Dir.: Diogo Leite | Brasil | 2020 | 19 min | Livre
Luan trabalha como bikeboy de aplicativo e enfrenta dilemas e preconceitos na sua jornada diária de entregas em uma cidade grande. Sem hesitar, sonha com um futuro melhor.
Imagens: você tem olhos tristes
O OLHAR DE EDITE
Dir.: Daniel Fagundes | Brasil | 2021 | 70 min | Livre
Dona Edite (mineira de Pirapora – MG) é uma mestra da literatura periférica de São Paulo e da cultura popular, por meio de sua interpretação poética diversos personagens oprimidos da história ganham vida, as mulheres roceiras, as rezadeiras, o trabalhador das fábricas, as mães negras das favelas e tantas outras. Dona Edite é deficiente visual, mas vê o mundo pelos olhos da poesia, recitando textos e canções no Sarau da Cooperifa, onde é diva e rainha do lugar.
20/01, QUINTA – 20H
31/1, SEGUNDA – 17H
CABEÇA DE NÊGO
Dir.: Déo Cardoso | Brasil | 2021 | 86 min | 14 anos
Inspirado por um livro dos Panteras Negras, o jovem Saulo Chuvisco tenta impor mudanças em sua escola e acaba entrando em conflito com alguns colegas e professores. Após reagir a um insulto racista, ele é expulso, mas se recusa a deixar as dependências da escola por tempo indeterminado, dando início a uma grande mobilização coletiva.
21/01, SEXTA – 17H
27/01, QUINTA – 20H
PROGRAMA DE CURTAS 3
A MORTE BRANCA DO FEITICEIRO NEGRO
Dir.: Rodrigo Ribeiro-Andrade| Brasil | 2020 |10 min | 16 anos
Memórias do passado escravista brasileiro transbordam em paisagens etéreas e ruídos angustiantes. Através de um poético ensaio visual, uma reflexão sobre silenciamento e invisibilização do povo preto em diáspora.
TUDO QUE É APERTADO RASGA
Dir.: Fabio Rodrigues Filho | Brasil | 2019 | 27min | Livre
Na tentativa de forjar uma ferramenta capaz de operar o corte por justiça, este filme retoma e intervém em imagens de arquivo, reestudando parte da cinematografia nacional à luz da presença e agência do ator e da atriz negra.
DE UM LADO DO ATLÂNTICO
Dir.: Milena Manfredini| Brasil | 2020 | 7 min | Livre
Trata-se da primeira de uma série de filmes nos quais um diálogo é proposto entre a cineasta Milena Manfredini e seus referenciais afetivos e artísticos. São filmes de contato nos quais a realizadora lança ao mar cartas imagéticas numa tentativa de borrar barreiras geográficas, de finitude terrena e de temporalidade. Este lançamento marítimo destina-se ao também cineasta Christopher Harris.
Imagens: de um lado do atlântico
DO AMOR À CURA
Dir.:Camila Izidio e Jessica Gonçalves |Brasil | 2019 | 20 min | Livre
Do Amor à Cura apresenta três mulheres negras que narram como o amor afeta e cura as suas vida.
21/01, SEXTA – 20H
08/01, TERÇA - 17H
ATÉ O FIM
Dir.: Ary Rosa, Glenda Nicácio| Brasil | 2020 | 93 min | 12 anos
Geralda está trabalhando em seu quiosque à beira de uma praia no Recôncavo da Bahia, ela recebe um telefonema do hospital dizendo que seu pai pode morrer a qualquer momento. Ela avisa suas irmãs Rose, Bel e Vilmar. O encontro promovido pela espera da morte se torna um momento de desabafo e reconhecimentos das quatro irmãs que não se reúnem desde a morte da mãe, há 15 anos.
Imagens: até o fim
22/01, SÁBADO - 17H
08/01, TERÇA - 20H
PROGRAMA DE CURTAS 1
PERIFERICU
Dir.:Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira | Brasil | 2019 | 20 min | 14 anos
Denise e Luz cresceram entre canções de rap, louvores de igreja e passos de vogue. Da ponte para cá, é preciso aprender que o primeiro princípio para poder acessar a cidade é estar viva.
NEGRUM3
Dir.: Diego Paulino | Brasil | 2018 | 22 min | 14 anos
Entre melanina e planetas longínquos, o filme propõe um mergulho na caminhada de jovens negros da cidade de São Paulo. Um ensaio sobre negritude, viadagem e aspirações espaciais dos filhos da diáspora.
DOIS GAROTOS QUE SE AFASTARAM DEMAIS DO SOL
Dir.: Lucelia Sergio e Cibele Appes | Brasil | 2021| 30 min | 12 anos
Emile e Kid são dois garotos afro-caribenhos que vão para os Estados Unidos tentar melhorar suas condições de vida. Lá eles se tornam campeões mundiais de boxe e, de alguma forma, são incorporados à sociedade estadunidense. No frio do norte eles fazem parte do mundo do sucesso e vivem sob códigos que não controlam. Em um ringue aterrorizante, os campeões lutam contra seus próprios fantasmas, criando dispositivos de autodefesa que os aprisionam ainda mais. E numa luta sangrenta, eles vão usar seus punhos para conquistar o sonho de liberdade, mas a vitória de um depende do fracasso do outro.
AMOR DE ORI
Dir.: Bruna Barros| Brasil | 2017 | 7min | Livre
Oxum todos os dias vai ao rio encher sua talha com água. Um dia, Iansã cruza seu caminho.
22/01, SÁBADO - 20H
02/02, QUARTA – 17H
SEM ASAS
Dir.: Renata Martins | Brasil | 2019 | 19 min | Livre
O primeiro desejo na infância de Zu é ser, quando crescer, um super-herói à prova de balas. Uma família: a mãe que trabalha vendendo coxinha, o pai começando em um novo emprego e o filho de 12 anos estudando para uma prova de matemática. Por que pedir para o filho ir comprar um quilo de farinha de trigo na mercearia do seu Zé se torna perigoso?
O CASO DO HOMEM ERRADO
Dir.: Camila de Moraes | Brasil | 2017 | 117min | 10 anos
O documentário conta a história do jovem operário negro Júlio César de Melo Pinto, que foi executado pela Brigada Militar, nos anos 1980, em Porto Alegre. O crime ganhou notoriedade após a imprensa divulgar fotos de Júlio sendo colocado com vida na viatura e chegar, 37 minutos depois, morto a tiros no hospital. O filme traz o depoimento de Ronaldo Bernardi, o fotógrafo que fez as imagens que tornaram o caso conhecido, da viúva do operário, Juçara Pinto, e de nomes respeitados da luta pelos direitos humanos e do movimento negro no Brasil. Além do caso que dá título ao filme, a produção discute ainda as mortes de pessoas negras provocadas pela polícia. A Anistia Internacional, inclusive, fala de genocídio da juventude negra devido ao grande número de jovens negros assassinados pelas forças de segurança no País.
23/01, DOMINGO – 17H
06/02, DOMINGO – 17H
PROGRAMA DE CURTAS - INFÂNCIAS
5 FITAS
Dir.: Heraldo de Deus e Vilma Martins | Brasil | 2020 | 15 min | Livre
Em Salvador, todo ano acontece a tradicional festa para Senhor do Bonfim, onde fiéis, turistas e foliões, peregrinam até a famosa igreja para amarrar fitas e fazer pedidos. Os irmãos Pedro e Gabriel, ouvem desde cedo as histórias da avó e decidem se aventurar sozinhos para fazer um pedido especial. Lá eles irão aprender sobre religiosidade, sincretismo e importância da família.
ÒRUN ÀIYÉ: A CRIAÇÃO DO MUNDO
Dir.: Jamile Coelho e Cintia Maria | Brasil | 2015 | 12 min | Livre
O filme mostra a trajetória de Oxalá em sua missão para criar o Mundo.
A PISCINA DE CAÍQUE
Dir.: Raphael Gustavo da Silva | Brasil | 2017 | 15min | Livre
Sonhando em ter uma piscina, Caíque e seu amigo inseparável se divertem escorregando no chão molhado e ensaboado da área de serviço. Por causa do desperdício de água, Caíque acaba criando problemas com sua mãe.
CAIXA D'ÁGUA
Dir.: Gilberto Caetano e Thais Scabio| Brasil | 2013 | 15 min | Livre
Na brincadeira das crianças, a caixa d’água vira piscina e até oceano. Mas quando Waltinho mergulha, a situação foge de controle e fica totalmente surreal.
Imagens: caixa d'água
23/01, DOMINGO – 20H
03/02 - QUINTA – 17H
TEMPORADA
Dir.: André Novais Oliveira | Brasil | 2019 | 113 min | Livre
Juliana está se mudando de Itaúna, no interior do estado, para a periferia de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, para trabalhar no combate às endemias na região. Em seu novo trabalho ela conhece pessoas e vive situações pouco usuais que começam a mudar sua vida. Ao mesmo tempo, ela enfrenta as dificuldades no relacionamento com seu marido, que também está prestes a se mudar para a cidade grande.
24/01, SEGUNDA – 17H
28/01, SEXTA – 20H
PROGRAMA DE CURTAS 2
BONDE
Dir.: Asaph Luccas | Brasil | 2019 | 18 min | 18 anos
Três jovens negros da favela de Heliópolis saem em busca de refúgio na vida noturna LGBT+ do centro da cidade.
A FELICIDADE DELAS
Dir.: Carol Rodrigues| Brasil | 2019 | 14 min | 14 anos
Ivy e Tamirys fogem juntas da polícia depois da Marcha Mundial das Mulheres do 8 de março. Durante a fuga, vão parar em um prédio abandonado, onde amadurecem o desejo que sentem uma pela outra desde o primeiro momento em que se viram na manifestação. A polícia chega e elas se escondem. O espaço daquele aquário de concreto é muito apertado e seus corpos ficam muito próximos. A tensão da violência que se aproxima, anunciada pelo barulho que aumenta cada vez mais no cômodo ao lado, prenuncia a explosão.
O TRAUMA É BRASILEIRO
Dir.: Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil | Brasil | 2019 | 14min | Livre
Este documentário é um registro das experiências estéticas de cura profana, desenvolvidas e propostas na primeira exposição individual da artista Castiel Vitorino Brasileiro. "O Trauma é Brasileiro" aconteceu na Galeria Homero Massena e foi realizada com recursos do Funcultura/Secult-ES (2018).
INABITÁVEIS
Dir.: Anderson Bardot | Brasil | 2020 | 25 min | 16 anos
Uma companhia contemporânea de dança está prestes a estrear "Inabitáveis", o seu mais novo espetáculo que aborda como tema a homoafetividade negra. Paralelamente aos ensaios, o Coreógrafo constrói uma amizade com Pedro, um jovem menino negro que não se identifica como menino.
ASSIM
Dir.: Keila Serruya Sankofa | Brasil | 2013 | 13 min | 12 anos
Vontades, crenças, desejos e coragem. A ida de duas travestis ao supermercado.
24/01, SEGUNDA – 20H
01/02, TERÇA - 17H
NADA
Dir.: Gabriel Martins | Brasil | 2017 | 27 min | 16 anos
Bia acaba de fazer 18 anos. O final do ano se aproxima e junto dele o ENEM. A escola e os pais de Bia estão pressionando para que ela decida em qual curso vai se inscrever. Bia não quer fazer nada.
MEMÓRIAS AFRO ATLÂNTICAS
Dir.: Gabriela Barreto | Brasil | 2019 | 76 min | Livre
"Memórias Afro-Atlânticas” segue os passos do linguista afro-americano Lorenzo Turner (1890-1972) em suas pesquisas conduzidas na Bahia no início da década de 1940. Ao longo de meses de trabalhos em terreiros de candomblé de Salvador e do Recôncavo Baiano, Turner produziu preciosos registros em áudio e fotografias, retratando a experiência linguística e musical de personalidades religiosas como Mãe Menininha do Gantois, Joãozinho da Goméia e Manoel Falefá. Apresentando imagens e sons raros, o documentário revisita os terreiros de candomblé registrados por Turner quase 80 anos depois, em busca de memórias e remanescentes ainda vivos.
25/1, TERÇA - 17H
3/2, QUINTA – 20H
RÃ
Dir.: Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia | Brasil | 2019 | 15 min | Livre
Em uma noite comum no bairro do Jardim Imperial, Neném Preto bate na casa de Val e descarrega ali uma carga misteriosa. Na manhã seguinte as mulheres do bairro são convocadas a limpar essa carga. Um encontro inusitado acaba em um churrasco improvisado e inesquecível.
UM DIA COM JERUSA
Dir.: Viviane Ferreira | Brasil | 2020 | 73min | Livre
O filme conta o encontro da sensitiva Silvia, uma jovem pesquisadora de mercado que enfrenta as agruras do subemprego, enquanto aguarda o resultado de um concurso público, e da graciosa Jerusa, uma senhora de 77 anos, testemunha ocular do cotidiano vivido no bairro do Bixiga, recheado de memórias ancestrais. No dia do aniversário de Jerusa, enquanto espera sua família para comemorar, o encontro entre suas memórias e a mediunidade de Silvia lhes proporciona transitar por tempos e realidades comuns às suas ancestralidades.
25/1, TERÇA - 20H
5/2, SÁBADO - 17H
ESPECIAL GRACE PASSÔ
REPÚBLICA
Dir.: Grace Passô| Brasil | 2020 | 16 min | Livre
Brasil, 2020. A pandemia evidencia a dimensão da necropolítica que opera no país e a sociedade vive uma crise ética em meio a um governo que é a exata expressão do poder colonialista. República é um curta-metragem realizado em casa, com estrutura caseira, durante o início da quarentena de 2020, no centro da cidade de São Paulo, Brasil.
Imagens: república
VAGA CARNE
Dir.: Grace Passô, Ricardo Alves Jr.| Brasil | 2019 | 45min | Livre
Uma estranha voz toma posse do corpo de uma mulher. Juntos, a voz e o corpo procuram por pertencimento e por uma identidade própria enquanto questionam seus papéis dentro da sociedade. O filme é uma transcriação do espetáculo teatral da atriz e dramaturga Grace Passô.
26/1, QUARTA –17H
31/1, SEGUNDA – 20H
PROGRAMA DE CURTAS 4
TRAVESSIA
Dir.: Safira Moreira | Brasil | 2017 | 5 min | Livre
Num ensaio visual íntimo e poético, Travessia procura registros fotográficos de famílias negras. Enquanto explora histórias pessoais, o filme gradualmente adota uma postura crítica em relação à estigmatização e quase ausência de retratos de pessoas negras. Finalmente, nos afetando com uma contra-narrativa visual sensível do que permaneceu invisível.
FARTURA
Dir.: Yasmin Thayná | Brasil | 2019 | 26 min | 16 anos
A partir da observação de imagens domésticas feitas por famílias negras de periferias e favelas cariocas, o filme investiga as relações entre os encontros familiares e a comida como elemento simbólico que não só alimenta um corpo, mas também é capaz de calibrar afetos e simbolizar rituais de vida e morte. Um filme-ensaio sobre memórias marcadas pelo preparo e o oferecimento de comidas como um conjunto simbólico dos modos que famílias presentes no filme encaram a vida, revelando suas relações com a fé.
FILHAS DE LAVADEIRAS
Dir.: Edileuza Penha de Souza | Brasil | 2019 | 22 min | Livre
O documentário apresenta histórias de Mulheres Negras que graças ao trabalho árduo de suas mães puderam ir para escola e refazer os caminhos trilhados pelas suas antecessoras. Suas memórias, alegrias e tristezas, dores e poesias se fazem presente como possibilidades de um novo destino. Transformando o duro trabalho das lavadeiras em um espetáculo de vida e plenitude.
A NOITE
Dir.: Fernanda Lomba | Brasil | 2021| 15 min | Livre
Na noite de seu aniversário, Janine é escalada para trabalhar e não reclama. Quando chega na loja de conveniência, seu colega de turno, Jorge, abandona-a para encontrar amigos. Janine terá que enfrentar o turno sozinha e desviar das ligações de sua mãe enquanto aproveita a companhia de um cliente inusitado, o senhor N.
26/01, QUARTA – 20H
07/02, SEGUNDA – 20H
ALFAZEMA
Dir.: Sabrina Fidalgo | Brasil | 2019 | 24 min | 18 anos
É carnaval e Flaviana vive um difícil dilema; como se livrar do amante que se recusa a sair de seu chuveiro?
Imagens: alfazema
A RAINHA NZINGA CHEGOU
Dir.: Júnia Torres, Isabel Casimira | Brasil-Angola | 2019 | 74 min | Livre
Antigos reinos, com suas coroas, séquitos e guardas, seus cosmos singulares, (re) existem hoje nas terras alhures das minas gerais. Três gerações de rainhas e uma travessia de volta, em visita aos domínios da mítica rainha Nzinga, e às terras dos reis do Congo, Angola, pelos descendentes da eterna Rainha da Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio, Isabel Casimira, presença central deste filme.
Imagens: a rainha nzinga chegou
27/01, QUINTA – 17H
02/02, QUARTA – 20H
CAFÉ COM CANELA
Dir.: Ary Rosa e Glenda Nicácio | Brasil | 2017| 100 min | 12 anos
Recôncavo da Bahia. Violeta e Margarida, nomes que não se referem apenas a flores, mas revelam duas mulheres comuns, dessas que encontramos pelas ruas do Recôncavo em bicicletas, em quartos, lidando com as adversidades do dia a dia ou com as amarguras do passado, com reencontros e transformações. Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida inicia-se um processo de transformação, marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores.
28/01, SEXTA – 17H
05/02, SÁBADO - 20H
QUEM TE PENTEIA?
Dir.: Zalika Produções | Brasil | 2018 | 35 min | 14 anos
Filme idealizado e realizado em casas e vielas de bairros da periferia de São Paulo com a intenção de traduzir qual é a relação que trançadeiras a domicílio, salões de beleza, barbearias e moradores das quebradas estabelecem com o cabelo, o território e as estéticas que nascem das bordas da cidade. Do corte chavoso às tranças, o documentário discute assuntos como ancestralidade, autoestima e economia solidária. O fio condutor é a busca constante de ser e viver a identidade preta e periférica da forma mais livre possível.
DEIXA NA RÉGUA
Dir.: Emilio Domingos | Brasil | 2016 | 85 min | 10 anos
Os salões de barbeiro das favelas e dos subúrbios são os lugares onde a nova estética da periferia nasce e se expande. Ponto de encontro dos jovens, os "barbeiros" se tornaram espaços de troca dessa juventude. “Deixa na Régua” entra nesse universo e, entre cortes, giletes e tesouradas, mostra o que se passa na cabeça dos barbeiros e de seus clientes.
Imagens: deixa na régua
29/01, SÁBADO - 17H
09/02, QUARTA – 20H
EGUM
Dir.: Yuri Costa | Brasil | 2020 | 23 min | 14 anos
Após anos afastado devido à violenta morte do irmão, um renomado jornalista retorna para a casa de sua família para cuidar de sua mãe, que sofre uma grave e desconhecida doença. Numa noite, o jornalista recebe a visita de dois estranhos, que têm negócios desconhecidos com seu pai. Esse encontro, juntamente com acontecimentos que o levam a desconfiar que algo sobrenatural se abateu sobre sua mãe, fazem com que ele passe a temer uma nova tragédia.
ENTRE NÓS UM SEGREDO
Dir.: Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté | Brasil | 2020 | 118 min | 10 anos
A história de Toumani Kouyaté, que, em 2014, estabelecido com sua família e vivendo no Brasil, foi surpreendido pela convocação do avô para retornar com urgência ao Mali, seu país natal, junto a outros mais de 40 cidadãos malineses que moravam fora, para ouvi-lo contar uma última história. Seu avô sentia a morte se aproximar e precisava passar segredos da nação para a linhagem de djélis mais jovens, a fim de que eles seguissem com a tradição. A cultura oral, vista como um dos maiores tesouros do Estado, capaz de protegê-lo de guerras e crises, é também um importante componente social e político que precisa de continuidade.
29/01, SÁBADO - 20H
04/02, QUARTA – 17H
CHICO REI ENTRE NÓS
Dir.: Joyce Prado | Brasil | 2020 | 95 min | Livre
Chico Rei foi um rei congolês escravizado que libertou a si mesmo e aos seus súditos durante o Ciclo de Ouro em Minas Gerais. Sua história é o ponto de partida para explorar os diversos ecos da escravidão brasileira na vida dos negros de hoje, entendendo seu movimento de autoafirmação e liberdade a partir de uma perspectiva coletiva.
30/01, DOMINGO – 17h
04/02, SEXTA – 20H
DOUTOR GAMA
Dir.: Jeferson De | Brasil | 2021| 80 min | 14 anos
O filme é baseado na biografia de Luiz Gama, um dos personagens mais importantes da história brasileira, homem negro que utilizou as leis e os tribunais para libertar mais de 500 escravos. Nascido de ventre livre, Gama foi vendido como escravo aos 10 anos de idade para pagar dívidas de jogo de seu pai. Mesmo como escravo, se alfabetizou, estudou e conquistou sua própria liberdade, tornando-se um dos mais respeitados advogados de sua época. Um abolicionista e republicano que inspirou um país inteiro.
30/01, DOMINGO – 20h
09/02, QUARTA – 17H
MINHA FORTALEZA, OS FILHOS DE FULANO
Dir.: Tatiana Lohmann | Brasil | 2019 |84 min | Livre
A história se passa na Vila Flávia, periferia de São Paulo, onde os muros grafitados imprimem um ícone soberano: a mãe negra protegendo os filhos. Três famílias marcadas pela ausência do pai: Nêgo leva tatuado no peito o retrato de D Edith. Fernando tatuou a Virgem Maria nas costas em homenagem à mãe, D. Vera. Barão cumpre pena há 8 anos e amarga a dor de fazer sofrer D. Fátima. Em lares sem pai, na quebrada esquecida pelo estado, a mãe solitária adquire aura de santa guerreira, um papel que elas talvez não tivessem escolhido para si.
01/02, TERÇA - 20H
07/02, SEGUNDA – 17H
SLAM: VOZ DE LEVANTE
Dir.: Tatiana Lohmann, Roberta Estrela D'alva | Brasil | 2018 | 81 min | Livre
Documentário sobre uma atividade cada vez mais comum no país nos últimos anos: as Poetry Slams. Essas batalhas de poesia performáticas atraem ouvintes de diferentes realidades sociais e vivências. A produção ainda viaja para os EUA, local onde o Slam nasceu e depois se expandiu rapidamente para o mundo todo.
PROGRAMAÇÃO SESC DIGITAL
De 19/1 a 9/2
SESC DIGITAL
Assista aos filmes gratuitamente em www.sescsp.org.br/oju
A NEGAÇÃO DO BRASIL
Dir.: Joel Zito Araújo| Brasil | 2000 |91min
Um documentário sobre tabus, preconceitos e estereótipos raciais. Uma história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela – o produto de maior audiência no horário nobre da TV brasileira. O diretor, baseado em suas memórias, e em fortes evidências de pesquisas, analisa as influências das telenovelas no processo de identidade étnica dos afro-brasileiros.
BALÉ DE PÉ NO CHÃO - A DANÇA AFRO DE MERCEDES BAPTISTA
Dir.: Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro | Brasil | 2006| 52min
O documentário acompanha a singular trajetória de Mercedes Baptista, considerada a principal precursora da dança afro-brasileira. Bailarina de formação erudita, a partir da criação de seu grupo, no início da década de 1950, volta-se para o estudo dos movimentos rituais do candomblé e das danças folclóricas. Suas criações coreográficas permanecem até hoje identificadas como repertório gestual da dança afro.
BRÓDER
Dir.: Jeferson De | Brasil | 2011| 92 min
Macu, Jaiminho e Pibe são amigos de infância e seguiram caminhos distintos ao crescer. Jaiminho tornou-se jogador de futebol, alcançando a fama. Pibe vive com sua esposa, Cláudia, e tem um filho com ela, precisando trabalhar muito para pagar as contas da casa. Já Macu passa a envolver-se com o mundo do crime no Capão Redondo, bairro onde cresceram. A festa de aniversário de Macu, organizada por sua mãe, Dona Sônia, sem que ele soubesse, faz com que os três jovens se reúnam. Em meio à alegria do reencontro, a sombra do mundo do crime ameaça a amizade do trio.
CINDERELAS, LOBOS E UM PRÍNCIPE ENCANTADO
Dir.: Joel Zito Araújo | Brasil |2008 | 107 min
Cerca de 900 mil pessoas são traficadas pelas fronteiras internacionais a cada ano exclusivamente para fins de exploração sexual. 1,8 milhões de crianças no mundo são vítimas de abusos como a pornografia ou turismo sexual. Entretanto, apesar de todos os perigos, jovens mulheres brasileiras ao entrar no mundo do turismo sexual acreditam que vão mudar de vida e sonham com o seu príncipe encantado. Uma minoria até consegue encontrar um grande amor e casar. O filme vai do nordeste brasileiro a Berlim buscando entender os imaginários sexuais, raciais e de poder das jovens cinderelas do sul e dos lobos do norte.
EU TENHO A PALAVRA
Dir.: Lilian Solá Santiago | Brasil | 2011 | 26 min
“Eu tenho a palavra” é uma viagem linguística em busca das origens africanas da cultura brasileira. O antigo reino do Congo foi a origem da maioria dos africanos escravizados no Brasil que, no cativeiro, criaram diversos dialetos para que pudessem se comunicar livremente. A “língua do negro da Costa” é um desses dialetos, ainda preservado no bairro da Tabatinga, em Bom Despacho, MG. O idioma é composto por um português rural do Brasil-Colônia e línguas do grupo Banto, com predomínio do mbundo, falado até hoje em Angola. Dois personagens – um falante da “língua do negro da Costa” e outro falante de mbundo – nos guiam nessa viagem transoceânica de reconhecimento.
FAMÍLIA ALCÂNTARA
Dir.: Lilian Solá Santiago | Brasil | 2006 | 56 min
Família Alcântara é um encontro íntimo com uma família extensa, que forma um grupo de aproximadamente 70 pessoas cujas origens remetem à bacia do Rio Congo, no continente africano. Através de gerações, seguem preservando sua história, mantida por séculos de tradição oral, práticas e costumes tradicionais oriundos da África. O filme explora a cultura única criada pela população de africanos escravizados de origem Bantu, no Brasil, e seus descendentes demonstram como as questões históricas e sociológicas mais gerais influem na vida de cada um. A obra demonstra como fragmentos de memória podem proporcionar conexões históricas e espirituais, tornando-se uma fonte de resistência cultural e identidade para a população afro-descendente.
VISTA MINHA PELE
Dir.: Joel Zito Araújo| Brasil | 2005 | 23 min
Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos é que foram escravizados. Os países pobres são, por exemplo, Alemanha e Inglaterra, e os países ricos são a África do Sul e Moçambique. Maria é uma menina branca pobre que estuda num colégio particular graças à bolsa de estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga negra Luana, filha de um diplomata. Esta amizade inter-racial será fundamental para a realização do grande sonho de Maria.
NARCISO RAP
Dir.: Jeferson De | Brasil | 2003| 15 min
Um jovem ganha uma “lâmpada mágica” de aniversário como brincadeira de seu amigo, mas descobre que as histórias de gênios talvez sejam verdade. Ao fazer um desejo controverso ele descobre que o que queremos pode não ser melhor do que o que somos.
ZUMBI SOMOS NÓS - O DOCUMENTÁRIO
Dir.: Frente 3 de Fevereiro | Brasil | 2007 | 52 min
14 de julho de 2005. Final da Taça Libertadores da América. São Paulo e Atlético Paranaense jogam a partida que decidirá o melhor time de futebol das Américas. No estádio lotado, 75 mil pessoas assistem o jogo. Em suas casas, milhões de espectadores olham a tela da TV. No meio da transmissão uma bandeira gigante começa a ser aberta pela torcida com uma frase que traz um estranhamento: BRASIL NEGRO SALVE. A partir desta intervenção, o documentário aborda a construção e destruição das questões raciais no Brasil, inscrevendo na vida cotidiana novas formas de olhar, pensar e agir.
Imagens: zumbi somos nós
PROGRAMAÇÃO DE ENCONTROS
Debates On-Line
Encontros com profissionais do cinema, pesquisadores e pensadores, no sentido de debater temáticas presentes no cinema que pensa a raça e a diversidade. Inscrições a partir de 14/1, às 14h, em sescsp.org.br/inscricoes.
20/01 - 19h
TERRITÓRIOS: PERCEPÇÕES E VISÕES DA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NEGRA
O debate propõe discutir a produção de pessoas negras de diferentes regiões do país e como se dá a presença negra nesses espaços. Com Camila de Moraes, Glenda Nicácio, Keila Serruya e Renata Martins.
25/01 - 19h
LEGADOS: 21 ANOS DE "DOGMA FEIJOADA" E 20 ANOS DO "MANIFESTO RECIFE"
O debate retoma dois dos principais movimentos de cinemas negros que ocorreram no Brasil, em discussão sobre o momento atual. Com Cris Guterres, Jefferson De, Joel Zito e Lilian Solá Santiago.
27/01 - 19h
PRESENÇAS: AUDIOVISUAL PRETO EM SÉRIES E OUTROS DISPOSITIVOS
O debate discute a produção audiovisual de pessoas negras em diversos formatos, com destaque para as séries de streaming. Com Christian Malheiros, Felipa Camargo, Jessica Queiroz e Naruna Costa.
01/02 - 19h
PERTENCIMENTOS: CINEMA LGBTQIA+ E AS QUESTÕES DE RAÇA
O debate discute as temáticas e questões da população negra e LGBTQIA+ que permeiam as produções audiovisuais produzidas por pessoas negras. Com Asaph Lucas, Carol Rodrigues, Daniel Veiga e Naíra Évine.
Cursos e Oficinas On-Line
Encontros para auxiliar profissionais em início de carreira, fomentar a criação de novas narrativas, mas também ampliar o conhecimento do público em geral. Inscrições a partir de 14/1, às 14h, em sescsp.org.br/inscricoes.
21 e 28/01, das 14h às 16h
INVESTIGANDO O POTENCIAL COMERCIAL EM PROJETOS INDEPENDENTES
Nesta oficina, o objetivo é a investigação do potencial comercial para projetos de cunho independente, ou seja, aqueles realizados por produtores iniciantes e coletivos audiovisuais. Considerando que não há uma fórmula mágica para a viabilidade financeira dos projetos, a oficina busca fomentar os conhecimentos de realizadores acerca do projeto que possuem, conhecendo o estágio do projeto, impactos de público e território para atrair parceiros e desenvolver argumentos comerciais. Com a produtora Fernanda Lomba.
25 e 27/01, das 14h às 16h30
OLHOS ABERTOS: MONTAGEM DE EDIÇÃO E VÍDEO
A proposta tem como objetivo um olhar mais atento ao processo criativo com a técnica de editar e montagem de vídeos. No processo de democratização e digitalização somos muitas vezes empurrados para um verdadeiro mar de imagens e suas informações por vezes até duvidosas. Por outro lado, temos uma geração potencializando a criatividade com o aparato tecnológico, mas em que medida refletimos a criação e edição da imagem. Vamos simbóra? Exercitar o olhar? Com a cineasta Larissa Fulana de Tal.
26/01 e 02/02, às 19h
DECOLONIZAÇÃO DO OLHAR
Conceber a descolonização do olhar como princípio absoluto para a produção e circulação de imagens não estereotipantes. o cinema negro vem sendo fundamental para a produção e circulação dessas imagens, que, tomadas em conjunto, possibilitam a fundação de novos imaginários. Com a jornalista, doutora e pesquisadora Rosane Borges.
01 e 02/02 - das 10h às 12h30
OFICINA DE CRIAÇÃO DE ROTEIROS COM TEMÁTICAS DA INFÂNCIA
A abordagem do cinema à infância possui diferentes perspectivas, da proposta de direção ao público desejado; retratada de forma lúdica, fantástica ou austera. Cada escolha impacta no processo criativo do roteiro. Nestes dois encontros, a diretora e roteirista Joyce Prado compartilhará suas análises e vivências na realização dos filmes Fábula de Vó Ita (2016) e Calmon (2022), contrastando as abordagens de cada obra.
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