Adaptação à nova realidade de compras B2B é o tema central da série de lives realizadas pelo Mercado Eletrônico
Nestlé, JBS e FGV CELOG estão entre os participantes das conversas que trouxeram informações e insights para o período da pandemia
Com a crise provocada pelo coronavírus, as empresas estão enfrentando o início de uma nova realidade. Este período exige que as companhias revejam seus processos e se preparem para tempos desafiantes. Para colaborar com o momento, o Mercado Eletrônico tem produzido uma série de lives com grandes players do mercado, discutindo maneiras de reagir e manter a produção mesmo com o mundo em crise.
Mediadas por Luiz Gastão Bolonhez, vice-presidente do Mercado Eletrônico, as lives que já foram ao ar abordaram diversos temas importantes, desde o cenário durante a pandemia até previsões e mudanças para o futuro. "Nós vivemos um momento de recessão muito severo. Por isso, nós, do Mercado Eletrônico, acreditamos que a união em busca das melhores estratégias e respostas, diante dos novos desafios de mercado, pode ser a melhor maneira de superar essa crise. Com as lives, conseguimos compartilhar a experiência de grandes empresas e criar um ambiente de análise do cenário e opções de adaptação para diversos setores." explica Gastão.
Com a presença do diretor global de Suprimentos da JBS, Vicente Zuffo, a live "Visão Global de Compras: segmentos essenciais em tempos de crise" abordou os desafios da JBS, maior empresa de proteína animal do mundo, para dar continuidade a sua produção mesmo em meio à quarentena.
"Com as pessoas forçadas a fazer suas refeições dentro de casa, os serviços de alimentação, como restaurantes e lanchonetes, perderam a força, enquanto o mercado de varejo aumentou muito a demanda. A JBS precisou de rapidez para movimentar seus produtos, que antes seriam direcionados aos restaurantes, para os supermercados. A digitalização facilitou muito esse processo porque, imediatamente, o fornecedor percebeu que paramos de pedir um tipo de embalagem e alterou a sua prioridade de fabricação, e isso aconteceu em diversos casos diferentes. Outro ponto importante da digitalização foi a agilidade que os compradores ganharam para analisar o cenário, prever novas necessidades e realinhar as demandas com os fornecedores. Além disso, teve também o desafio de manter os milhares de colaboradores trabalhando com o máximo de segurança."
Já na live "Gestão de Risco: como se preparar para o mundo pós-COVID-19", Priscila Miguel, coordenadora do FGV-CELog - FGV-EAESP, abordou estratégias emergenciais para sobreviver aos períodos de incerteza e a necessidade da criação de ações com foco na geração de valor a longo prazo. Segundo ela, a redução de custos nem sempre é a melhor maneira de lidar com a crise, porque é necessário pensar no pós.
"Quando existem poucos fornecedores qualificados, homologados e capazes de me entregar determinado produto com qualidade e tecnologia, eu preciso sempre me empenhar em fortalecer o relacionamento. Quando eu corto pela metade ou cancelo aquele negócio, eu prejudico o fornecedor e, depois da crise, vou precisar voltar a fazer negócios com ele. E aí, como retomar essa relação no pós-covid com a quebra de confiança? As empresas que conseguirem entender os fornecedores e impactos e adotarem medidas ágeis de resposta, irão sair na frente. Quem souber criar uma rede de colaboração, terá resultados melhores." completa Priscila.
Executivos da Nestlé Brasil participaram do debate "Como o cenário atual vai mudar o futuro do Supply Chain?". O bate-papo partiu das diversas fragilidades reveladas no supply chain mundo afora, durante o período de crise. Essas fragilidades mostraram a urgência de mudar o mindset dos profissionais e organizações, a fim de criar cadeias de suprimentos mais inteligentes, fortes e diversificadas, prontas para sofrer impactos e, mesmo assim, continuar operando sem grandes rupturas.
"A crise tornou ainda mais evidente a necessidade das empresas conhecerem profundamente suas cadeias de suprimentos. A questão da redundância e o trade-off entre custo e disponibilidade ganharam outra relevância. A decisão de trabalhar com fornecedores exclusivos será analisada sob uma ótica diferente, já que o risco de interrupção das cadeias por um longo período se tornou muito maior do que estávamos acostumados" afirmou Marcelo Nascimento, VP de supply chain da Nestlé Brasil.
O executivo também reforçou que "a situação atual mostrou a importância da digitalização para ter controle da cadeia de suprimentos, pois, no momento, as fábricas não param, mas muitos profissionais estão fazendo o gerenciamento à distância, o que só é possível por meio de uma plataforma digital."
As lives que já aconteceram podem ser assistidas no Canal do Mercado Eletrônico , no Youtube. Já as lives que ainda vão acontecer podem ser vistas no blog da empresa , mediante inscrição. Dentre os bate-papos já agendados estão a Lojas Marisa, Alpla e Accor Hotels.
Sobre o Mercado Eletrônico
O Mercado Eletrônico é líder na América Latina em soluções de comércio eletrônico B2B. Suas tecnologias e serviços para as áreas de compras ajudam empresas a conquistarem mais economia, agilidade, governança e colaboração. Com escritórios no Brasil, Portugal, México e Estados Unidos, contabiliza mais de 1 milhão de fornecedores, 8 mil compradores e transaciona R﹩ 100 bilhões em negócios entre fornecedores e compradores. O ME é GPTW (Great Place to Work) e está na lista das melhores empresas para trabalhar nos rankings Brasil e TI, nas edições 2018 e 2019. É também um dos vencedores 2019 do Guia VOCÊ S/A - As 150 Melhores Empresas para Trabalhar. Para mais informações, acesse me.com.br.
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