Comunicado: Adiamento 65ª edição do Prêmio Fundação Bunge
Em virtude da pandemia da Covid-19 e das recomendações de isolamento social, a 65ª edição do tradicional Prêmio Fundação Bunge foi adiada para 2021. A premiação, que todos os anos homenageia quatro personalidades em duas áreas, terá no próximo ano, seis contemplados em três áreas de conhecimento. São elas:
• Ciências Agrárias, com o tema "Impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos";
• Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde, com "prevenção de doenças infecciosas";
• Ciências Exatas e Tecnológicas, com tema ainda a ser definido pelo Conselho da Fundação Bunge no início do próximo ano.
As áreas de Ciências Agrárias (contemplada todos os anos) e de Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde, que seriam premiadas em 2020, juntam-se em 2021 a de Ciências Exatas e Tecnológicas, seguindo rodízio baseado nas áreas do conhecimento humano, que rege o regulamento do prêmio.
As seis indicações - três na categoria Juventude e três em Vida e Obra - também serão feitas em 2021 pelas principais universidades e entidades científicas do Brasil. As indicações serão avaliadas por Comissões Técnicas formadas por especialistas em cada área de premiação.
Sobre o Prêmio Fundação Bunge
O Prêmio Fundação Bunge foi criado em 1955 como forma de incentivo a inovação e disseminação de conhecimento e para reconhecer profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e das ciências no Brasil, além de estimular novos talentos. Desde então, 198 personalidades foram homenageadas e entre os nomes estão os escritores Jorge Amado e Ruth Rocha, o arquiteto Oscar Niemeyer, o médico e pesquisador Carlos Chagas Filho, o cientista político Fernando Abrucio, o engenheiro agrônomo Eurípedes Malavolta, entre outros.
Desde que foi criado, há 65 anos, esta será a primeira vez que o prêmio não será entregue, porém, o momento exige cuidado e atenção com a saúde e o bem estar do próximo, além do foco total em ações de saúde que venham em resultar na garantia da vida de um número cada vez maior de brasileiros que hoje enfrentam a Covid-19.
Na última edição, na área de Ciências Agrárias - Agricultura Familiar, a Fundação Bunge homenageou o engenheiro agrônomo Luciano Cordoval de Barros, criador do Projeto Barraginhas, na categoria Vida e Obra. Já em Juventude, a premiada foi Márcia Alves Esteves, profissional da Emater-MG, reconhecida por feitos voltados ao bem-estar e à segurança alimentar e nutricional.
Ainda em 2019, na área de Artes - Arte Visual de Rua, Paulo Ito ficou com o prêmio Vida e Obra pela sua contribuição com pinturas de rua ligadas à crítica social e de comportamento. Em Juventude, o contemplado foi Rai Campos Lucena, o Raiz, que tem seu trabalho baseado na cultura indígena.
Sobre a Fundação Bunge
A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, há mais de 60 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).
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