Cidade de São Paulo é personagem principal de peça com Regina Braga
Peça conta a história da capital paulista por meio de obras de nomes como Plínio Marcos, Itamar Assumpção, Mario de Andrade, Castro Alves, Renato Teixeira, Drauzio Varella, Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Luiz Tatit e Chico César.
Até o dia 5 de abril, o Teatro Unimed, na capital paulista, apresenta a estreia do espetáculo São Paulo, estrelado pela atriz Regina Braga, ao lado de três atores músicos, Vitor Casagrande (cavaquinho e bandolim), Alfredo Castro (percussão) e Guilherme Girardi (violões), com direção de Isabel Teixeira.
A ideia central do espetáculo é trazer a descontração das rodas de samba em torno de uma mesa no centro do palco para contar a história de São Paulo por meio de músicas, textos e poesias que falam da cidade, desde a sua fundação. São textos escritos por Roberto Pompeu de Toledo, Alcântara Machado, Mario de Andrade, Paulo Prado, José de Anchieta, Castro Alves, Guilherme de Almeida, Itamar Assumpção, Plínio Marcos, Paulo Bonfim e Drauzio Varella, entremeados por músicas de Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Luiz Tatit, Chico Cesar, Renato Teixeira e outros compositores que cantaram cenas do cotidiano e as vicissitudes dos habitantes da cidade.
A peça é dividida em três movimentos. No primeiro, “A Terra”, o foco é dirigido aos eventos que deram origem à cidade, da chegada dos colonizadores à formação da vila que ficaria por séculos conhecida como Capital da Solidão. No segundo, “O Homem”, é apresentada a diversidade dos habitantes da cidade. Como resumiu o escritor e compositor José Miguel Wisnik: “uma das principais maneiras de ser paulista é não ser de São Paulo”. No terceiro, “O Boom”, sobre o crescimento explosivo, a dramaturgia adquire novo ritmo, conduzido pela narrativa de quem convive com a cidade de hoje.
Regina acredita que falar sobre São Paulo é muito importante: “Desde que li pela primeira vez o livro ‘A Capital da Solidão’, do Roberto Pompeu de Toledo, tive a ideia de montar um espetáculo com reflexões sobre a cidade, que contasse a história da fundação, do isolamento dos tempos coloniais, do impacto transformador do café, da chegada dos imigrantes europeus ainda no século 19, dos migrantes internos do século 20 e da emergência de uma das maiores cidades do mundo.” Isabel Teixeira, além de roteirizar a peça junto com Regina, faz a direção cênica. Para Isabel, a peça é uma continuação do trabalho conjunto de pesquisa: “A parceria com a Regina deu continuidade à pesquisa que explora a fusão de textos, poesias e músicas numa única linguagem. Fizemos isso em ‘Desarticulações’ e em ‘Agora Eu Vou ficar Bonita’. O resultado não poderia ter sido melhor.”
Sinopse: Espetáculo teatral que mostra as contradições, os choques culturais, o crescimento desordenado e os delírios de grandeza que construíram a cidade de São Paulo, dos tempos de João Ramalho aos personagens anônimos das ruas do século 21.
Regina Braga (roteiro e atriz) - Atriz formada pela EAD – Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP). Ao longo da carreira, atuou em mais de trinta espetáculos teatrais, entre eles: Chiquinha Gonzaga, Ô Abre Alas, de Maria Adelaide Amaral; Uma Relação tão delicada, de Loleh Bellon; À Margem da Vida, de Tennessee Williams; Um Porto para Elizabeth Bishop, de Marta Goes. Por esses espetáculos, Regina recebeu prêmios de melhor atriz do ano. Nos últimos anos, em parceria com Bel Teixeira, apresentou Desarticulações, de Silvia Molloy, e Agora Eu Vou Ficar Bonita, escrito por ela e Drauzio Varella. Participou de diversas novelas exibidas pela TV Globo, como Por Amor, Mulheres Apaixonadas, Ti-ti-ti e A Lei do Amor, além de séries como JK (Globo) e Alice (HBO).
Isabel Teixeira (direção) - Atriz formada pela EAD. Seus trabalhos mais recentes são: assistente de Regina Braga no espetáculo Totatiando, com Zélia Duncan (2011). Direção: Desarticulações, com Regina Braga e texto de Sylvia Molloy (2013). Tudo Esclarecido, show de Zélia Duncan (2013); Animais na Pista, de Michelle Ferreira (2014) Agora Eu Vou Ficar Bonita, com Regina Braga e Celso Sim, roteiro de Regina Braga e Drauzio Varella (2014). Fim de Jogo, de Samuel Beckett, com Renato Borghi (2016). Lovlovlov, Peça Única em Cinco Choques, (2016). A Mulher Que Digita, de Carla Kinzo (2017). Como atriz: Puzzle (a, b, c e d), sob a direção de Felipe Hirsch (2014). E Se Elas Fossem Para Moscou? - cumprindo temporada ao redor do mundo até 2020. É contratada, como integrante da Cia. Vérice de Teatro, pelo Teatro Odeon de Paris e por Le Centquatre-Paris para atuar no espetáculo Ítaca, de Christiane Jatahy, que estreou em Paris em abril de 2018. Prêmios: Shell de melhor atriz por Rainha(s) (2009). Em 2019, escreveu e dirigiu a peça People vs People, que estreou em novembro de 2019 em Curitiba e ainda cumpre temporada. Atualmente, está no elenco da série Desalma, de Ana Paula Maia, direção de Carlos Manga Junior, e da novela Amor de Mãe, de Manuela Dias, direção de José Villamarin.
São Paulo - Ficha Técnica
Realização: Ágora Produções Teatrais e Artísticas e Dueto Produções
Roteiro: Regina Braga
Colaboração no roteiro: Isabel Teixeira, Aline Meyer, Vitor Casagrande, Alfredo Castro, e Guilherme Girardi e Mônica Sucupira
Direção: Isabel Teixeira
Assistente de direção: Aline Meyer
Colaboração artística: Monique Gardenberg
Elenco: Regina Braga, Vitor Casagrande (cavaquinho e bandolim), Alfredo Castro (percussão) e Guilherme Girardi (violões)
Cenografia e Figurino: Simone Mina
Iluminação: Beto Bruel
Fotografia: Roberto Setton e Paulo Camacho
Vídeos: Paulo Camacho
Assessoria de imprensa: Casé Comunica (peça) e Fernando Sant' Ana (Teatro Unimed)
Direção de Produção: Anayan Moretto
Teatro Unimed
Iniciativa da Desenvolvedora REUD e projeto do cultuado arquiteto Isay Weinfeld, o Teatro Unimed está localizado em um dos pontos centrais da cidade: esquina da Rua Augusta com a Alameda Santos, a apenas uma quadra da Avenida Paulista. Com curadoria da programação feita por Monique Gardenberg e Jeffrey Neale, da Dueto Produções, o Teatro Unimed é voltado para espetáculos de alta qualidade e nunca antes exibidos na cidade, como o musical Lazarus, de David Bowie, com o qual abriu suas portas em agosto de 2019. Muito versátil, com o que existe de mais moderno em tecnologia cênica, ideal para espetáculos de teatro, música, dança, eventos, gravações e transmissões ao vivo, o Teatro Unimed é todo revestido em madeira, com 249 lugares, palco de 100m2, boca de cena com 12m de largura e fosso para orquestra. Primeiro teatro criado por Isay Weinfeld (responsável pelos projetos dos hotéis do Grupo Fasano, do residencial Jardim, em Nova York, e do Hotel InterContinental, em Viena), o Teatro Unimed ocupa o primeiro andar do sofisticado edifício projetado pelo arquiteto, o Santos Augusta, empreendimento da REUD, combinação única de escritórios, café, restaurante e teatro. Elegante e integrado ao lobby no piso térreo, o Perseu Coffeehouse é a porta de entrada do Santos Augusta. Com mobiliário vintage original dos anos 50 e 60, assinado por grandes nomes do design brasileiro, como Zanine Caldas, Rino Levi e Carlo Hauner, e uma carta de cafés, comidinhas e drinks clássicos, é o lugar perfeito para encontros informais, desde um café da manhã até o happy hour. Aberto todos os dias, das 8h às 20h (até mais tarde em dias de espetáculo). O Casimiro Ristorante é uma iniciativa de um dos mais admirados e tradicionais restaurantes de São Paulo o Tatini, fruto da dedicação de três gerações de profissionais voltados para a gastronomia italiana de qualidade: Mario Tatini, Fabrizio Tatini e Thiago Tatini. Aberto de terça a sábado, das 12h à meia-noite, e, aos domingos, das 12h às 17h.
São Paulo - Serviço
Espetáculo: São Paulo
Local: Teatro Unimed
Endereço: Edifício Santos Augusta, Alameda Santos, 2159, esquina com rua Augusta, Jardins, São Paulo
Estreia: quinta-feira, 12 de março de 2020, às 21h (em cartaz até 5 de abril)
Horários: quintas, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 18h
Classificação: Livre
Ingressos: R$ 90 (inteira) / R$ 45 (meia-entrada) / R$ 50,00 (Vale Cultura)
Duração: 70 minutos
Capacidade: 249 lugares
Horário das bilheterias (sem taxas de conveniência): de quinta-feira a sábado, das 12h às 16h e das 17h às 20h. Domingos, das 10h30 às 13h30 e das 14h30 às 18h30.
Acesso para portadores de necessidades especiais
Estacionamento: R$ 25 (preço único, manobrista na porta)
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