Sete estratégias para aprender melhor em 2025
Um dos grandes desafios dos estudantes, da Educação Infantil à universidade, é aprender a aprender. Para absorver a maior quantidade possível de conhecimento e conseguir acessá-las sempre que necessário, especialistas em neurociência e pedagogia recomendam exercitar o cérebro.
Auxiliar crianças e adolescentes a desenvolver técnicas de memorização e outras estratégias de aprendizado focado pode ser um divisor de águas na vida escolar. De acordo com o gerente pedagógico da Aprende Brasil Educação, Carlos Henrique Wiens, essas estratégias podem ser aplicadas de modo a garantir um ensino eficiente e de qualidade. “Não basta cobrir os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é essencial que os estudantes aprendam a aprender. Ou seja, que eles possam exercitar o próprio cérebro de modo a compreender melhor os conteúdos ensinados pelos professores”, afirma. Qualquer estudante pode aplicar esses exercícios.
Leitura
Ler é uma das formas mais conhecidas para exercitar o cérebro. “Não é de hoje que sabemos que a leitura ajuda a melhorar a memória de longo prazo e o raciocínio em geral”, ressalta o especialista.
Associação
Fazer a ligação entre os conteúdos estudados em sala de aula e a vida prática cotidiana pode ser uma boa técnica para não esquecer mais o que se aprendeu.
Participação
Pais e professores devem envolver o estudante no processo de aprendizagem. “Aqueles que participam ativamente das aulas e dos momentos de estudo em casa tendem a fixar melhor o que aprendem. Uma boa maneira de fazer isso é anotando dúvidas, revisando os conteúdos no dia seguinte e conversando com outras pessoas sobre eles”, pontua Wiens.
Sono
É preciso dormir bem para aprender bem. Durante o sono, o cérebro consolida as memórias do que foi aprendido ao longo do dia. “Sem descanso adequado, nem mesmo os grandes gênios são capazes de operar em sua máxima capacidade cognitiva”, adverte.
Autoconhecimento
Wiens ressalta que, mais que estudar, conhecer o próprio corpo e o próprio cérebro pode ser uma arma extra para aprender melhor. “Procure entender como seu cérebro fixa melhor os conhecimentos, se é por meio de imagens, sons ou exercícios, por exemplo. Entender o funcionamento da própria mente é poderoso porque faz com que você busque novas abordagens de aprendizado sempre que encontrar dificuldades.”
Memorização
Não se trata de decorar, mas de gravar de fato o que está sendo aprendido: técnicas de memorização são muito importantes para permitir que o cérebro acesse aquelas informações no futuro. Muitas dessas técnicas estão disponíveis na internet e podem ser facilmente aprendidas.
Continuidade
Quando o telefone não para de apitar, é mais difícil encontrar a concentração necessária para aprender o que quer que seja. E, se o conteúdo for desafiador, fica ainda mais complicado alcançar esse objetivo. Por isso, Wiens lembra que “desligar o aparelho, desativar as notificações ou simplesmente ficar longe do telefone enquanto estuda são maneiras simples de driblar a ansiedade digital e garantir continuidade e foco no aprendizado”.
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