Matemática: como superar o estigma da disciplina e tornar o aprendizado simples e prazeroso
Matéria é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e a capacidade de resolver problemas
No último dia 06 de maio foi celebrado o Dia da Matemática, uma disciplina que desperta emoções controversas em muitos estudantes. Enquanto alguns a veem como um bicho-papão, outros se apaixonam pela lógica e precisão dos números e fórmulas.
E esses apaixonados não são poucos. Segundo dados do Ministério da Educação, o número de inscritos nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) cresceu 20% entre 2015 e 2021, atingindo um recorde de 18 milhões de alunos. Além disso, o Brasil se destaca em competições internacionais da disciplina, como a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), onde já conquistou 4 medalhas de ouro.
A data é uma oportunidade para deixar de lado o medo e os traumas em relação aos números e começar a enxergá-los de forma mais amigável e útil. Bruno Nascimento Cardoso Durval, coordenador de orientação do setor de Matemática do Kumon, conta que a disciplina é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e a capacidade de resolver problemas. É importante aprender a lidar com ela de forma positiva e prazerosa, já que estimula a capacidade mental do aluno de estudar e ajuda a desenvolver o seu raciocínio lógico. Educadores indicam que, mesmo antes da alfabetização, as crianças devem ter contato com atividades que estimulem a prática, que são fundamentais para o seu crescimento.
Mas, como despertar a paixão pela disciplina? Uma dica importante dos especialistas para os que querem se destacar na matemática, é aprender a pensar e raciocinar estrategicamente. “É importante praticar a resolução de problemas de diferentes tipos e níveis de dificuldade, buscando sempre entender a lógica por trás das soluções. Além disso, é fundamental manter uma rotina de estudos regular, revisando constantemente os conceitos e fórmulas aprendidos”, detalha o coordenador.
A prática constante é essencial para desenvolver habilidades e ainda torna o aprendizado mais agradável, quando incorporado em atividades lúdicas, como jogos e desafios. Bruno conta que buscar exemplos práticos de como a matemática é aplicada no cotidiano, torna os números e cálculos mais relevantes e fáceis de entender.
Para os que pretendem participar de competições, é importante conhecer as especificidades de cada prova e treinar com exercícios semelhantes. Além disso, é fundamental estar atento a detalhes como interpretação de enunciados, clareza e organização na apresentação das soluções.
O método Kumon busca desenvolver a capacidade de aprendizagem autônoma dos alunos, incentivando a resolução de problemas de forma gradual e individualizada, levando o estudante a desenvolver confiança em suas habilidades e a se sentir desafiado a avançar em seu próprio ritmo.
Exemplo disso é a estudante Gabriela Tamaki, de 19 anos, que conta que iniciou no Kumon quando ainda tinha 4 anos, estudando matemática, e, graças ao método, foi aprovada em oito universidades de medicina. “Saber lidar com os números, ter disciplina com os estudos, me ajudou a conquistar a minha tão sonhada faculdade de medicina”. “Eu não gostava de matemática, mas como método aprendi a ter paixão pelos números e me saí muito bem em todas as matérias dos vestibulares, como física, química e até mesmo a dissertação. Sou muito grata ao Kumon por todo o aprendizado e suporte ao longo desses anos. Com certeza esse foi um ponto decisor para me destacar dos meus colegas”.
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