Qual o futuro da educação pós-pandemia?
"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria construção "
Paulo Freire
A educação se viu num cenário desafiador. As novas necessidades da sociedade da informação e dos nativos digitais demandaram novas práticas educacionais. A educação que, desde sua criação, mudou lentamente, passa por uma revolução acelerada pela pandemia. Uma transformação que estava sendo gestada pelos alunos, que não encontravam respostas cognitivas e estímulo no ensino tradicional, aquele que seus pais obtiveram, e aos professores, que entenderam que uma nova geração, mais tecnológica, precisaria de novos caminhos de aprendizado. Mas se por um lado, o home office fez a sociedade perceber que se pode muito da cadeira da sala de estar, também nos fez ter a certeza que o distanciamento total nos afasta do aprendizado social essencial e que não pode ser substituído por telas de celulares e computadores, bem como o aprendizado da prática. Diante dessa reviravolta, a faculdade de negócios, Strong Business School, revisou suas metodologias de ensino a partir de 2022. Ainda somos uma faculdade essencialmente presencial, mas 40% da sua grade será oferecida através o modelo híbrido também conhecido como Blended Learning. Mas o modelo da Strong é mais completo. Foram adotadas as TICs, tecnologias da informação e comunicação, como um catalisador para a aprendizagem com metodologias ativas, ou seja, ensino através de resolução de problemas com conexões ao vivo e aulas gravadas ou ainda, aulas em laboratórios. O aluno pode assistir as aulas e realizar atividades por meio da internet, no entanto, há encontros presenciais, seja para avaliações, estágios, atividades práticas ou grupos de orientações. Para os coordenadores da Strong, o sistema híbrido estimula mais a autonomia do estudante e simplifica o planejamento dos professores e da instituição, ao mesmo tempo que vai exigir mais envolvimento do aluno. Além disso, o modelo "híbrido" abre um espaço dinâmico para o pensamento crítico, os estudantes têm a oportunidade de compreender os assuntos de maneira mais aprofundada e, ainda, levar questões e curiosidades para os encontros presenciais. No entanto, a faculdade não abre mão do professor, o condutor de todo o conteúdo. O modelo de ensino adotado pela Strong, parte de dois eixos: espaço e tempo. O primeiro relacionado à dimensão do espaço (presencial ou virtual) e o segundo à dimensão do tempo síncrono, que acontece simultaneamente, ou assíncrono, que acontece em tempo diferente. A partir deles foram formados quadrantes híbridos de possibilidades didático-pedagógicas aos alunos da Strong com atividades presenciais síncronas, atividades virtuais síncronas , com atividades presenciais assíncronas e atividades virtuais assíncronas. Para o mantenedor, Sérgio Tadeu Ribeiro," Nossos professores ensinam porquê e não o quê. Não estamos preocupados com o nome do modelo de ensino. Híbrido foi um nome adotado pelo mercado, mas tem versões diferentes em vários locais. Para a Strong o foco é o aluno, o protagonista é o aluno e queremos que o aluno aprenda. As pessoas desde sempre aprenderam através de pessoas. "
Para Sérgio Tadeu, outras mudanças na educação ainda virão. "Temos que entender que metodologia boa é aquela em que o aluno aprende. E o presente é esse modelo que contempla meios diferentes de apresentar esse conteúdo. "
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>