Escola de São Paulo reforça acolhida no Ensino Infantil presencial
Enquanto todos tateiam a retomada das atividades in loco em 2022, Camino School trabalha para que os estudantes sejam escutados de perto; instituição investe em sessões de suporte para quem sofreu déficit com isolamento
Na Educação Infantil, o direito à brincadeira é coisa séria. A Camino School – escola trilíngue localizada na zona oeste da capital que trabalha com Infantil, Fundamental I e Fundamental II – acredita que esse espaço precisa ser seguro, acolhendo e respeitando o lugar do brincar, ao mesmo tempo em que acredita na excelência acadêmica do conteúdo em sala de aula. A escola, que iniciou seu ano letivo em 7 de fevereiro, no modelo presencial, seguindo todos os protocolos da Organização Mundial da Saúde, tem um modelo diferente: o Infantil inclui o K4 (4 anos de idade), K5 (5 anos) e o Grade 1 – no caso desse último, por compartilhar muitas características e peculiaridades similares com os estágios anteriores, o 1º ano é planejado de maneira integrada com as turmas precedentes.
“Temos esse formato por diversos motivos, entre eles, por respeito ao lugar do Infantil, ao acolhimento, ao individualizado, ao aprender por meio de explorações. “Ao mesmo tempo, desde os primeiros dias em classe, oferecemos oportunidades e criamos condições para que nossos estudantes aprendam de maneira significativa”, explica Marcela Camargo, coordenadora de Educação Infantil na Camino School.
O currículo da instituição é todo elaborado com base na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e no Common Core (adotado pelos Estados Unidos). As aulas são planejadas com “intencionalidade”, nas palavras de Marcela. “O brincar é um meio de aprender. Com isso, o pré-aula é crucial. Os professores são assistidos por especialistas de áreas, que planejam e criam conteúdo. Hoje, nosso time de bastidores é maior do que a equipe em sala”.
Em “cena”, o docente precisa praticar a escuta ativa e o olhar ativo. Não por coincidência, a metodologia da escola é intitulada Aprendizagem Ativa – na qual o educando é protagonista. “Nosso formato é um pouco diferente. Os professores dão workshops: começa com uma mini lesson de 15 minutos, seguida por um momento em que todos praticam. Não há o modelo expositivo, ou seja, o conhecimento é construído. No fim, todo mundo faz uma roda com a conclusão desse processo. Esse fechamento é uma troca coletiva”, salienta Marcela.
Apoio direcionado
Ciente das lacunas que a pandemia do novo coronavírus possa ter causado, a instituição está realizando dois projetos complementares ao currículo: o Learning Support e o Learning Center. O primeiro deles, intitulado Learning Support, é promovido a fim de dar uma atenção especial àqueles que passaram por algum déficit de aprendizagem ocasionado pela pandemia. O segundo, batizado como Learning Center, tem foco em estudantes que tenham algum tipo de diagnóstico, como dislexia ou questões relacionadas à concentração.
Consciência em prática
Atividade é uma qualidade que perpassa todas as disciplinas e Expedições – nome que a escola dá aos projetos de classe. Uma vez por semana, no House Gathering, que ocorre às sextas-feiras, debate-se o que é responsabilidade. Os estudantes do Infantil desempenham diversas atividades, como a limpeza do espaço comum. Em um segundo momento, cuidam do bairro e do entorno.
Outro destaque são os Life Labs, momento quando as crianças são recebidas pelos professores e se sentam em roda para compartilhar as emoções. Saudades dos pais? Medo do espaço enorme? Retorno presencial? Isso tudo pode assustar e esse cuidado é mais do que necessário. No fim do dia, há um mesmo encontro, a fim de perguntar: como saímos daqui?
“Nesse estágio da pandemia, temos uma comunicação assídua com as famílias. Na primeira semana, fomos surpreendidos por um fato: as crianças queriam muito voltar para a escola. Reforçamos alguns mecanismos de suporte, considerando que durante o isolamento nos outros anos, houve um déficit de aprendizagem. Há um trabalho do professor que dá uma atenção um a um. Há também sessões de suporte extraclasse”, conclui Marcela Camargo.
Presencial x ômicron
Com sede em São Paulo, a escola conta diariamente com uma equipe médica de infectologistas e imunologistas, assegurando que todas as ações sejam alinhadas com as medidas sanitárias vigentes. Com aulas 100% presenciais desde agosto de 2021, a Camino mantém as medidas tratativas internas, adotando o uso de máscaras (N95 e KN95), disponibilizando álcool em gel em todos os espaços, priorizando atividades ao ar livre, testando funcionários e fornecendo orientações a todos os públicos envolvidos.
Camino Education – Como um ecossistema educacional que integra educadores, gestores, pais e estudantes, a Camino Education tem a missão de enriquecer a Aprendizagem para milhões de alunos, com a aspiração de transformar aulas tradicionais em experiências de aprendizagem inesquecíveis, de alta qualidade educacional e engajamento significativo dos educadores e dos alunos, por meio da Aprendizagem Ativa. A Cloe, plataforma digital completa de Aprendizagem Ativa desenvolvida pela Camino Education, a Camino School, escola de referência em São Paulo, e o Centro Camino de Aprendizagem Ativa, centro de formação de educadores, compõem esse ecossistema. A Camino Education é a primeira Edtech brasileira a compor a comunidade Global Innovators do World Economic Forum e está entre as 100 Edtechs mais inovadores da América Latina, segundo o ranking 2020 LATAM 100 Edtechs anual.
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