Impacto da pandemia na volta às aulas
À volta as aulas nesta semana mostra o quanto a pandemia já prejudicou a educação brasileira. Os dados do IBGE, conforme o Todos pela Educação - Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) -, apontam que o país atingiu o maior patamar, desde 2012, de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler e nem escrever. Em 2021, 40,8% da população dessa faixa etária não estavam alfabetizadas, o equivalente a 2,4 milhões.
A elevação dessas taxas ocorreu durante a pandemia, sendo que, em 2019, 1,4 milhão não tinha sido alfabetizada, representando 25,1% da população na faixa de 6 e 7 anos.
A legislação garante o direito das crianças de aprender a ler e escrever até o fim do 2º ano do ensino fundamental, ou seja, aos 7 anos. Contudo, o país registrou o recorde dos últimos dez anos em crianças sem acesso a esse direito. Em 2012, 28,2% da população dessa idade não estavam alfabetizadas, cerca de 1,7 milhão. Além disso, as crianças mais pobres, pretas e pardas foram as mais prejudicadas. Vale alertar que essa parcela da população tem menos oportunidade de continuar estudando à distância, pois ficou mais tempo com as escolas fechadas.
A pergunta é como esse “atraso” na aprendizagem pode interferir no aprendizado e no psicológico de uma criança?
*** Indicamos a psicopedagoga e neurocientista, Ângela Mathylde, para entrevista sobre o assunto.
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