Novo Ensino Médio ajuda os estudantes na escolha da carreira
Os itinerários formativos previstos no Novo Ensino Médio vão permitir mais autonomia e autoconhecimento para os jovens
Com as inscrições para o vestibular da Fuvest, porta de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), em andamento, os estudantes precisam tomar já neste momento uma importante decisão: qual carreira seguir? São dezenas de opções, cursos nas mais diversas áreas e muitos dos vestibulandos estão terminando o Ensino Médio, ou seja, são extremamente jovens para escolher algo que terá forte influência em suas vidas profissionais. É possível mudar de caminho mais tarde, mas quanto maior o autoconhecimento nessa fase, maiores as chances de fazer uma escolha que não gere arrependimento no futuro.
O debate sobre a maturidade da escolha da carreira é longo e promete se intensificar ainda mais. Isto porque no próximo ano, sistemas educacionais iniciam a implantação do Novo Ensino Médio, que traz como um de seus destaques os chamados “itinerários formativos”. Henrique Braga, coordenador pedagógico do Sistema Anglo de Ensino, explica que eles fazem parte da mudança curricular estabelecida pela lei federal e são a parte eletiva do currículo. Entre outras funções, busca fazer com que esse período estudantil tenha mais coerência com o projeto de vida de cada aluno, uma vez que o jovem pode definir uma parte do que vai cursar de acordo com os seus interesses e aspirações.
Braga destaca que os itinerários podem ser mais acadêmicos, explorando as quatro áreas do conhecimento (Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática) ou ser voltados para formação técnica. “Quando a gente pensa no itinerário técnico, profissionalizante, já começa a existir de fato uma escolha de carreira - que obviamente não é definitiva. Dessa forma, o aluno pode se aprofundar posteriormente em um curso superior ou ir direto para o mercado de trabalho”, explica.
Já nos itinerários mais acadêmicos, o aluno se aprofunda em certas áreas do conhecimento, que ajudam a verificar o quanto seus interesses estão presentes na escolha feita do nono para o primeiro ano. Também é interessante para ele descobrir, ainda cedo, se a impressão e expectativas que tinha sobre o aprofundamento das áreas era correto. Isso também é uma forma de se conhecer melhor e conseguir escolher de forma mais segura o curso superior.
A outra grande vantagem mencionada por Braga é que os itinerários estão muito voltados para pedagogias e metodologias mais ativas, colocando o aluno como agente da produção de conhecimento que acontece nessa fase e despertando mais autonomia – característica fundamental na hora da escolha do curso. “Isso evidentemente faz o Ensino Médio por si se tornar mais interessante. É por isso que dizem que essa reforma pretende, entre outras coisas, reduzir a evasão. Com itinerários bem estruturados e dialogando com os jovens, a escola se torna definitivamente um lugar onde o aluno quer estar”, finaliza o coordenador.
Sobre o Anglo – Com 70 anos de tradição, o Anglo conta com uma rede de mais de 800 escolas conveniadas em todo o país, que totalizam mais de 300 mil alunos. Oferece material estruturado da Educação Infantil ao Pré-Vestibular e possui uma metodologia voltada ao desenvolvimento da autonomia de estudos dos alunos. A proposta do Anglo oferece sólida formação de cultura geral e o desenvolvimento de habilidades voltadas à aplicação real dos conhecimentos. Ao final dos anos de escolaridade básica, essa proposta permite que os alunos ingressem nas melhores universidades do país através dos excelentes resultados nos vestibulares e no ENEM.
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