Higiene doméstica: Por que substituir panos reutilizáveis por papel descartável
No mundo, a adoção do papel tissue para higiene e limpeza está associada ao desenvolvimento econômico de cada país
A higiene doméstica, especialmente em cozinhas e banheiros, é essencial para prevenir a proliferação de germes e bactérias. No Brasil, o uso de panos reutilizáveis ainda é comum, mas pesquisas apontam que essa prática pode representar riscos significativos à saúde. Um estudo da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, revelou que 27,5% dos panos de cozinha analisados continham a bactéria E. coli, associada a infecções urinárias e problemas digestivos. O contato frequente desses panos com restos de alimentos e a dificuldade de higienização completa favorecem a contaminação.
Especialistas recomendam a substituição dos panos reutilizáveis por materiais descartáveis, como o papel tissue. “O papel toalha, por exemplo, tem alta capacidade de absorção e, por ser de uso único, evita a contaminação cruzada, tornando a limpeza mais segura”, explica Rafael Rieper, diretor executivo da Ripz, empresa referência na produção de papéis de higiene.
Além dos benefícios sanitários, o consumo de papel tissue reflete diretamente o desenvolvimento econômico de um país. Dados do setor mostram que há uma correlação entre PIB per capita e o consumo desses produtos. Nos Estados Unidos, onde o PIB per capita é de US$ 69.288, o consumo anual de papel tissue chega a 27 kg por pessoa. No Chile, com PIB per capita de US$ 16.503, esse número é de 14 kg. Já no Brasil, onde o PIB per capita é de US$ 9.947, o consumo médio per capita é de apenas 6 kg.
Esse cenário, no entanto, está mudando. Segundo a Fastmarkets, uma das principais fontes de informações sobre os mercados globais de papel, celulose e embalagens, o consumo de papel tissue no Brasil deve crescer em 2025, impulsionado pelo aumento da conscientização sobre higiene e pela busca por soluções mais seguras e práticas.
Além da higiene, o papel tissue também se destaca por seu apelo sustentável. “Por ser biodegradável e produzido a partir de matérias-primas renováveis, ele ajuda a combater os efeitos da poluição. Além disso, a indústria vem investindo no reaproveitamento de fibras recicladas para sua fabricação, reduzindo o impacto ambiental”, complementa Rafael Rieper.
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