Startup desenvolve robô capaz de vistoriar tubulação de petróleo
Tecnologia, que conta com apoio da EMBRAPII e do Sebrae, vai tornar o processo mais econômico, rápido e preciso.
A EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), a Unidade EMBRAPII COPPE/UFRJ e a startup Integral Monitoramento e Inspeção se uniram e estão desenvolvendo uma tecnologia para aprimorar a vistoria de risers, dutos usados nas perfurações das petrolíferas, tornando o processo mais econômico e a avaliação mais precisa, uniforme e veloz.
Os risers, durante sua vida útil, precisam ser avaliados a cada dois anos quanto aos desgastes (principalmente em relação à corrosão e defeitos como trincas). Atualmente, a vistoria é feita em terra, manualmente por um operador, e um equipamento que conta com apenas um sensor.
A tecnologia vai trazer automação ao processo. O robô contará com 16 sensores, controlados remotamente, que orbitarão ao redor do próprio eixo, oferecendo uma resolução quatro vezes maior, ou seja, equivalente a 64 sensores. O robô entrará nos risers para fazer medições de espessura dos tubos e identificar possíveis falhas estruturais com uso de ultrassom.
A automação também vai tornar o processo de avaliação possível em plataforma ou em embarcações próximas, evitando o trânsito de peças em perfeito estado e os custos de translado. Tradicionalmente, a avalição é feita em terra e tem uma logística cara e demorada às empresas exploradoras de petróleo: os dutos são desmontados e retirados do mar, colocados na plataforma, transportados por um navio e, finalmente, por uma carreta até um galpão onde é feita a inspeção.
Além dos custos operacionais menores, ao possibilitar a avaliação no mar, a ferramenta traz outro benefício que é a redução no tempo de parada destes equipamentos. A inspeção seria feita em uma lacuna de tempo entre o uso dos tubos em perfurações diferentes.
Contrato com o Sebrae
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mantêm contratos para garantir recursos não reembolsáveis aos projetos de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de pequenos empreendedores. Mais de 130 empresas já foram beneficiadas, gerando R﹩ 85 milhões em 139 projetos.
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