Entrega de comida não transmite Coronavírus, mas embalagens precisam estar higienizadas
Desde março, quando o Governo do Paraná determinou pela primeira vez o fechamento de bares, restaurantes e lanchonetes para atendimento presencial, as entregas delivery tiveram um aumento de 90%. Os números da Associação de Bares, Restaurantes, Casas Noturnas e Similares (Abrabar) mostram uma tendência que foi antecipada pela pandemia e que ganha força a cada dia que passa:
“Delivery não estava nos planos de muitos restaurantes e, claro, alguns obstáculos surgiram, como a falta de um motoboy contratado ou o preço dos aplicativos de entrega que encarecem o produto final. A saída foi realizar entregas por conta própria, mesmo que seja no bairro ou nas imediações, pelos próprios funcionários ou até mesmo pelos donos do negócio” explica Ediney Giordani, criador do site Entrega Curitiba.
Prioridades e adaptações
No começo do período de quarentena, restaurantes e similares sofreram até acertar a fórmula, porém, agora a maioria já se ajustou. Os restaurantes perceberam que a entrega precisa de protocolos de segurança, como o pagamento via aplicativos para evitar o contato direto do entregador com o dinheiro, a higienização das embalagens com álcool 70% além de máscaras e lenços desinfetantes para quem realizar as entregas:
“Quanto menos contato, melhor para a eficácia do distanciamento. Por isso, muitos entregadores deixam a embalagem com os pedidos nas portarias ou nas portas das residências, respeitando a distância de dois metros. O delivery é uma prática segura tanto para quem entrega quanto para quem recebe.”
É seguro pedir mesmo?
O posicionamento da autoridade sanitária europeia, European Food Safety Authority (EFSA), já afirmou que não há evidências de que alimentos sejam fontes e muito menos rotas de transmissão do vírus. O cuidado deve acontecer mesmo com as embalagens e entregadores
O estudo é europeu com base nos surtos anteriores de outros coronavírus em diversas regiões do planeta, como no Oriente Médio há alguns anos, mostrando que a transmissão pelo consumo de alimentos nunca foi provado:
“De fato, não tivemos nenhuma notícia de que uma pizza tenha contaminado uma família inteira. Vale sempre ficar atento em como a comida chega e descartar as embalagens imediatamente” alerta Ediney.
Tem um restaurante em Curitiba e faz entregas na sua região? Acesse www.entregacuritiba.com.br, faça seu cadastro gratuito e fique de olho na higienização das embalagens!
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