Coronavírus, o desafio da logística e o impacto nas cadeias logísticas
A chegada de um novo vírus é sempre um alerta, não só para a saúde pública, mas também para a economia em geral. Com a constatação da pandemia, os países mais afetados tomaram severas medidas, como fechamento de portos e aeroportos, bloqueio de importação e exportação, restrições para viagens, entre outras recomendações, o que gera um efeito em dominó nas cadeias de produção e distribuição. Da mesma forma, o combate a doenças e a agilidade para o monitoramento dependem também de um racional logístico bem estruturado que, em momentos de crises, trabalhe para diminuir prejuízos a pessoas e empresas.
Ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, comentou que o ministério atua na continuidade da prestação de serviços, da preservação da saúde do trabalhador e do serviços aos consumidores finais. "A logística, neste esforço de guerra, é fundamental para ganharmos este combate. Medidas estão sendo tomadas para preservar as empresas e, obviamente, os consumidores".
Representando as empresas de logística que operam no país, o diretor presidente da ABOL (Associação Brasileira de Operadores Logísticos) , Carlos Cesar Meireles Vieira Filho, acredita que a intervenção assertiva e criteriosa dos operadores logísticos em situações de estrangulamento das cadeias de distribuição pode ser a diferença entre a normalidade e o desabastecimento. "A expertise dos operadores logísticos é justamente manter a dinâmica de produção e abastecimento, utilizando tecnologia e todos os modais de transporte disponíveis", diz.
O mercado dos operadores logísticos, hoje, está estimado em 270 empresas, com faturamento na casa dos R$ 81 bilhões, geração de emprego de cerca de 1,4 brasileiros engajada direta ou indiretamente e arrecadação em torno de R$ 23 bilhões.
Carlos Cesar Meireles Vieira Filho pode falar sobre o cenário atual e os desafios a serem vencidos no que se refere à logística de abastecimento, cadeias de distribuição e transportes de cargas.
Sobre a ABOL
A Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) é uma entidade sem fins lucrativos que tem o objetivo de formalizar, reconhecer, regulamentar e consolidar a figura do Operador Logístico no Brasil. Criada em 2012, é hoje responsável por reunir empresas e players do setor para fortalecer a imagem institucional do Operador Logístico em todas as suas esferas de atuação e elaborar projetos e estudos sobre os cenários de passado, presente e futuro do Operador Logístico. Atualmente, a associação é composta por 33 operadores logísticos, que atuam nas mais diversas cadeias de distribuição de carga nacionais e internacionais. A associação promove o amplo conhecimento para a cadeia de Logística e Supply Chain por meio de eventos, roadshows, diálogo com stakeholders públicos e privados, entre diversas outras atividades.
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