Manutenção preditiva estende a vida útil de equipamentos na indústria em até 5 anos
Este é o caso de equipamentos de controle de fluxo, que com a performance correta, funcionam de maneira produtiva e reduzem a demanda de máquinas reservas.
José Luiz Bastos, gerente de operações da SomaFlux, explica como a manutenção preventiva de bombas à vácuo prolonga a vida útil de equipamentos e gera contenção de gastos dentro da indústria de alimentação.
Equipamentos de controle de fluxo são fundamentais dentro das indústrias. Compressores, bombas de vácuo e sopradores são utilizados em diferentes processos que vão da fabricação de produtos até o seu processamento e demandam uma série de cuidados para seu pleno funcionamento.
A utilização de compressores ar comprimido, como uma das principais tecnologias de controle de fluxo na indústria, data da Revolução Industrial, mas com o avanço da tecnologia na construção de máquinas mais modernas como as bombas de vácuo tem ganho muito mercado, sendo um dos que mais crescem no Brasil. Seu uso pode ser notado em hospitais, indústrias gráfica, madeireiras, indústria do mármore, indústria química e setor alimentício.
Dentro do setor alimentício, o ramo de frigoríficos é um exemplo de onde o uso de bombas de vácuo é imprescindível. Seja, por exemplo, para a sucção de vísceras de animais, como em abatedouros de peixe e aves, ou mesmo para embalar os produtos à vácuo para a distribuição, um frigorífico de médio/grande porte chega a ter em média 50 máquinas instaladas.
Um tipo especial de bomba a vácuo em frigorífico são as bombas de palhetas lubrificada. Esse não é um equipamento barato e para prolongar o tempo de vida útil deles, é necessário investir em uma manutenção preventiva controlada e precisa.
José Luiz Bastos, gerente de operações da SomaFlux, empresa especializada no ramo de manutenção de equipamentos para controle de fluxo (compressores, bombas de vácuo e sopradores), traz alguma dicas importantes sobre a manutenção de bombas de vácuo com palhetas lubrificadas.
O primeiro passo é realizar a manutenção preventiva no período adequado. Todo equipamento possui componentes que possuem uma vida útil, e o especialista diz ter observado ao longo de sua carreira que muitas empresas acabam por estender muito o período destes itens e para a sua manutenção / troca, com o intuito de contenção de gastos. "Contudo, a médio prazo os custos com reparos e até com a substituição de componentes acabam se tornando ainda maiores devido aos danos estruturais que todo o conjunto pode vir a ter", explica Bastos.
As palhetas lubrificadas são os componentes mais caros de uma bomba desse tipo e o “coração” do sistema. Dessa maneira é fundamental que a troca de lubrificantes e filtros seja feita nas datas corretas. Por ano, estima-se que esse processo seja feito de 4 a 5 vezes. Seguindo à risca esta receita elevamos o tempo de vida útil das palhetas para até 5 anos, isto levando em consideração a maioria das bombas que possuem palheta de fibra ou outros componentes de desgaste, porque a Gardner Denver é a única do mercado que trabalha com palhetas de alumínio, as mesmas não possuem uma tem vida útil determinada por tempo, sendo necessária a troca somente por falha de manutenção ou operação.
Ainda, é de extrema importância, além da troca dos itens consumíveis, fazer as inspeções de máquinas nos intervalos de troca, checar se as peças das bombas estão trabalhando no melhor de suas performances e verificar se a máquina está trabalhando na temperatura correta, sem vazamentos de óleo e com a vazão adequada.
“Com a performance correta, os equipamentos funcionam de maneira muito mais produtiva. Vamos exemplificar, o ciclo de uma máquina embaladora a vácuo para salsicha, que é a maior demanda dentro dos principais abatedouros, é de 9 segundos no total com 12 kg embalados a cada ciclo, para esta máquina funcionar são necessários até 3 equipamentos (2 bombas de palheta e 1 acelerador de vácuo), porém encontramos equipamento trabalhando com 20 segundos por ciclo, devido à baixa produção de vácuo por falha de manutenção, com isso perdem em torno de 3 ciclos por minutos. Fazendo uma conta simples isso daria uma perda de 36kg / minuto ou projetando um ano de trabalho, as perdas poderiam chegar a 11 toneladas, vamos ver quando isto representa: Vamos imaginar que se tiverem um lucro de R$ 0,50 / quilo e como, no exemplo, estão deixando de ganhar mais de R$ 5,5 milhões de reais por ano. Este exemplo é um retrato fiel do que nos deparamos muitas vezes na indústria”, diz o especialista da SomaFlux.
E por fim, o ideal é sempre contar com profissionais habilitados ou empresas especializadas para esta atividade.
Sobre a SomaFlux: Com sede em Curitiba, a empresa oferece para todo o país serviços de venda e manutenção de compressores e sopradores também. A empresa, que integra o Grupo Soma Sul com 20 anos de mercado, trabalha com as principais marcas do mercado e é revendedora autorizada da Gardner Denver.
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