Surtos e transientes de tensão chegam a comprometer 10% do orçamento das empresas
Paradas na produção causadas por falhas na rede e na comunicação entre os equipamentos são dor de cabeça para empresários
Surtos e transientes de tensão são um pesadelo na vida de muitos empresários brasileiros. Provocados por descargas elétricas e por falhas na rede de distribuição de energia, ou internamente, pelos próprios equipamentos, os transientes são devastadores para sistemas eletrônicos e costumam ser sinônimo de prejuízo e redução na produtividade. Quase todos os setores da produção estão sujeitos a esse tipo de problema, desde a mineração à indústria de alimentos e bebidas, passando pelo agronegócio.
É comum que as empresas tenham que repôr mais de uma vez ao ano peças e equipamentos caros e sofisticados por conta da queima causada pelos surtos. O problema é tão disseminado e constante que gerentes financeiros direcionam parte do orçamento anual para a reposição de equipamentos.
Mas já existem no mercado produtos capazes de conter os transientes e evitar estas drásticas perdas financeiras. Os supressores de surto, já muito utilizados nos Estados Unidos e na Europa, começam a se popularizar também no Brasil. Com tamanho relativamente pequeno, esses equipamentos ajudam a evitar rombos financeiros e transtornos gigantescos.
“As empresas costumam gastar um bom dinheiro todo ano com reposição de peças devido aos transientes de tensão. Embora muitas delas tenham se acostumado com essa situação, estamos vendo uma tomada de consciência por parte dos empresários e gerentes financeiros. Eles estão entendendo que os supressores de surto são a solução para este problema”, disse André Raitz, Gerente no Brasil da norte-americana SineTamer.
Uma das empresas agrícolas mais modernas do país, a Fazenda Figueiredo, em Cristalina, Goiás, chega a produzir 68.000 litros de leite por dia. A fazenda sofria interrupções frequentes em sua ordenha mecânica, devido aos transientes, que queimavam os equipamentos usados na ordenha. Após a instalação de supressores de surto, as queimas pararam de acontecer.
Uma fábrica de cimento, também na região Centro-Oeste, enfrentava um problema parecido. O processo de moagem, etapa central na produção de cimento e agregados, chegava a ser interrompido três vezes ao dia, obrigando a equipe de manutenção a resetar todo o sistema após cada interrupção. Depois de instalados os supressores de surto, as paradas na produção foram reduzidas em 90%. O retorno sobre investimento na compra dos supressores aconteceu no mesmo dia.
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