Como lidar com a portaria de condomínio sem porteiro?
No começo, qualquer processo é mais complicado, pois te tira da zona de conforto e é preciso uma adaptação
A internet, bem como os avanços das novas tecnologias, traçou novos rumos a inúmeras atividades e, para melhor lidar com tantas inovações, é fundamental vencer paradigmas. Pois o que estamos vendo agora é a modernidade do futuro automatizado - já muito vista nos desenhos dos Jetsons, cujo primeiro episódio foi em 1962 - se concretizando! Há pouco tempo, muitos não imaginariam uma portaria de condomínio sem a presença de um simpático e cordial porteiro, porém agora a realidade é outra com o advindo das portarias remotas. A ausência daquela figura receptiva na entrada é novidade no Brasil, porém já é uma realidade nos Estados Unidos há quase 20 anos.
Aos poucos a portaria remota tem ganhado popularidade no Brasil, já são cerca de 150% ao ano de acordo com a Associação Brasileira de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), fato que contribui para o potencial dessa tecnologia ser cada vez mais utilizada e desenvolvida no país. Conhecedores de que a novidade diminui os gastos, muitos síndicos pesquisam, cotam e fazem orçamentos e acabam ficando com a solução. No início, a nova tecnologia gera certa desconfiança e estranheza para a maioria dos condôminos, que precisam lidar com algumas mudanças em suas rotinas.
Mas será que a tecnologia se adequa a todos os condomínios? “A Portaria Remota é a automação e a gestão dos processos e acessos do condomínio remotamente, controlando todo o ambiente. Quando se implanta isso, é feito um estudo e análise do que o condomínio tem, do que ele precisa e de onde precisa se adaptar”, explica Walter Uvo, especialista em tecnologia de condomínios da minhaportaria.com.
Na entrada de um condomínio, o bom dia, antes destinado ao porteiro, agora será dado a uma voz que vem de uma central muito bem equipada e com vigilância 24 horas. “A principal diferença da portaria remota é justamente a segurança. Hoje, muitos condomínios usam o sistema conhecido como portaria eletrônica ou virtual, em que os acessos ao condomínio são feitos por um interfone externo, com o número do apartamento ou casa que o visitante disca e é autorizado pelo morador a entrar. Esse tipo de modelo fragiliza a segurança, pois o morador não é especializado no assunto, além de correr o risco de uma criança atender e liberar a entrada de estranhos”, explica.
Mas como o morador vai se adaptar à portaria remota? Calma! Há um processo pelo qual síndicos, moradores e outros funcionários envolvidos no prédio devem passar, um treinamento onde, na primeira semana da implantação da nova tecnologia, é possível contar com um técnico responsável e logo no primeiro dia já é feito o cadastramento da biometria e foto com cada um dos moradores. Nesse primeiro encontro já é passado como funciona o sistema, manual e guia.
Segundo o especialista, na portaria remota, todos os processos de acesso do condomínio ficam em uma central e ficam registrados: “Um dos maiores facilitadores é que, em casos de emergências — como um aparelho que apresentou um problema, um portão quebrado etc. — o sistema avisa imediatamente e na mesma hora é chamado um técnico para arrumar, sem custos adicionais para o condomínio, sem a necessidade de fazer orçamentos com terceiros e ter a aprovação do síndico”.
“Claro que no começo qualquer processo é mais complicado, pois você sai da zona de conforto e tem que se adaptar, mas tudo para garantir os benefícios. É preciso entender que a portaria remota tem um custo inicial mais alto que outros modelos de portaria, mas que a eficiência em segurança é mais reforçada e a redução de custos chega a médio prazo”, completa Walter Uvo.
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