Starbucks Brasil viabiliza ação para mudança de nomes de colaboradores trans
Com início em 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, a iniciativa auxiliará colaboradores e apoiados das ONG’s Casa 1 e Casa Florescer no processo de retificação de nomes
Desde que a Starbucks abriu suas portas, em 1971, a marca se dedica a diariamente dividir um ótimo café com seus clientes e a ajudar a tornar o mundo um lugar melhor. Isso significa não apenas atuar pelas comunidades nas quais está inserida, mas liderar programas e ações que tenham o poder de transformação. Nesse sentido, a marca assume globalmente compromissos de sustentabilidade e proteção ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que implementa projetos voltados a causas sociais, que promovem o ético fornecimento de café e claro, de apoio e respeito à diversidade - seja com partners (como são conhecidos os colaboradores), clientes, fornecedores e comunidades.
“No Brasil, a Starbucks tem um longo histórico de ações e iniciativas. Há 7 anos é parceira da Fundação Gol de Letra para a realização do nosso tradicional Caramel Day, quando todo o valor da venda líquida das bebidas Caramelo Macchiato é direcionado para auxiliar na educação de diversos jovens. Anualmente, em abril, realizamos o Mês Global Do Bem que busca incentivar o voluntariado por parte dos nossos partners nos locais onde possuímos lojas. Além disso, também apoiamos a comunidade LGBTQ+, no qual nos últimos anos realizamos ações em parceria com a Casa 1, de São Paulo, e Grupo Arco Íris, do Rio de Janeiro. Todos os partners sabem que trabalhar na Starbucks é poder fazer a diferença, contribuindo e participando voluntariamente das nossas ações e iniciativas, somente assim somos capazes de criar a cultura de cordialidade e inclusão tão única e característica da nossa marca”, comenta Claudia Malaguerra, diretora geral da Starbucks Brasil.
“Em todas as lojas da marca, qualquer pessoa que pede um café é chamada e tem o seu nome escrito em nossos copos, seja ele qual for. Essa foi a inspiração para essa ação de auxílio à retificação de nomes, que se inicia no dia 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans. Se isso já é algo tão natural em nosso dia a dia, por que não dar a oportunidade ou facilitar as pessoas para que tenham o registro do nome social que desejam?”, argumenta Claudia.
A partir desta data, os partners trans interessados no processo poderão dar início à mudança de seus nomes, por meio da retificação e emissão de uma nova certidão de nascimento, com todo o suporte jurídico, legal e psicológico da marca, incluindo todos os custos envolvidos no processo. A marca divulgará a iniciativa “Eu sou” por meio da campanha criada pela Young & Rubicam e conta com o apoio do 34º Cartório de Registro Civil Cerqueira César - cartório que mais faz retificações de nomes em todo o país.
Ainda segunda executiva, “com essa ação, queremos dar visibilidade ao processo de retificação de nome, que muitas pessoas desconhecem ou não tem acesso, também exercendo um importante papel de agente transformador da sociedade”. No dia 29, a iniciativa também se estenderá para membros das ONG’s parceiras Casa 1 e Casa Florescer, apoiadoras do projeto.
Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a alteração de nome no Brasil não exige qualquer autorização judicial, laudo médico ou comprovação de cirurgia de redesignação sexual e pode ser feita diretamente nos cartórios de todo o País. Na decisão, a maioria dos ministros invocou o princípio da dignidade humana para assegurar o direito à adequação das informações de identificação civil à identidade auto percebida pelas pessoas trans.
“Desde o início, a Starbucks escolheu ser uma empresa diferente e isso acontece não apenas pela nossa história, mas pelas causas que abraçamos - e pela forma que as abraçamos. Assim como cada café é único e possui suas características, sabores e aromas, cada pessoa para nós é única e especial e nós valorizamos essas conexões. Estamos comprometidos em manter uma cultura de inclusão, diversidade e equidade onde todos são bem-vindos, valorizados e respeitados”, finaliza Claudia.
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