Segurança no trabalho: TackTMI aponta soluções para engajar equipe
Para empresa de treinamento corporativo, a jornada do aprendizado deve mobilizar toda a hierarquia da corporação a trabalhar na prevenção de acidentes
O início de ano, com a retomada da produção e atividades, é um bom momento para planejar e executar as ações voltadas para segurança no trabalho, que precisam ser programadas ao longo do ano, seja por questões legais ou de cultura de segurança na organização. A recomendação é de Janaína Rost, head da TackTMI, empresa de treinamento corporativo do grupo multinacional de recursos humanos Gi Group.
O Brasil é um dos países que registram grande número de acidentes de trabalho, apesar de contar com legislação efetiva que determina adoção de normas de proteção aos colaboradores e multas no caso de descumprimento. São mais de 700 casos de trabalhadores acidentados por ano no país, segundo os dados da Secretaria do Trabalho, um número menor apenas do que são registrados na China, Índia e Indonésia.
A executiva ressalta que acidentes envolvendo o colaborador continua sendo um dos principais problemas no ambiente corporativo, que causa prejuízo tanto para o trabalhador, que fica impossibilitado de exercer suas atividades, às vezes por anos, e tem sua renda comprometida, como também para empresas que precisam arcar com multas, indenizações e outras despesas, e os resultados na produção.
Entretanto, é importante ressaltar que acidente de trabalho também causa impactos pessoais, para a família e pessoas próximas que acabam sendo envolvidas e mobilizadas, e precisam reorganizar seu tempo e recursos. Por isso, a questão de segurança não deve se restringir apenas ao ambiente de trabalho, mas sim além dos portões da empresa, adotando comportamentos e atitudes mais seguras, até mesmo ao executar as tarefas mais simples do dia a dia, que protejam os indivíduos. “Ou alguém imagina que subir uma escada de três degraus pode significar algo mais do que apenas apanhar um pote de vidro em casa?”, afirma Janaína.
“Garantir um ambiente e condições de trabalhos não é responsabilidade apenas de um único departamento, mas sim de todos da empresa, da diretoria à equipe de operação, passando por gestores, em que cada um tem um papel importante. E pensar na importância da liderança orientada a segurança é fundamental”, afirma Janaína. De acordo com a executiva, que também é especialista em coaching e engajamento de equipe, o sucesso do programa de segurança no trabalho consiste em estimular as atitudes e comportamentos no dia a dia que promovam bem-estar dos colaboradores, produtividade e proteção à vida.
Jornada rumo ao zero acidente – Implementar um programa eficiente de segurança no trabalho requer uma jornada contínua de aprendizado, que tem como objetivo promover uma transformação na cultura e atitude das pessoas de diferentes níveis hierárquicos. Com base na técnica de mais de 100 anos da Tack, a executiva recomenda os seguintes passos para as corporações desenvolverem um ambiente sem acidentes:
- Trabalhe as lideranças: os gestores devem se conscientizar que a segurança sempre vem em primeiro lugar e é fundamental para assegurar um ambiente produtivo. Instrua-os a desenvolver estratégias para criar um ambiente de trabalho saudável e que produzam mudanças positivas nos subordinados, incentivando-os a adotar equipamentos e seguir rigorosamente as regras de segurança.
- Trabalhe a comunicação: promova treinamentos, desenvolva material de comunicação como slides, vídeos, glossários e cartilhas didáticas abordando as regras de segurança e histórias que contam práticas adotadas que geraram resultados, imagens comparativos entre ambiente de risco e seguro. E adote novas formas de abordagem construtivas em situações de comportamentos inseguros.
- Crie um ambiente sustentável: Tenha como objetivo criar uma organização em que todos pensam e agem com segurança. Estimule a equipe a falar sobre segurança e como melhorá-la com os colegas e superiores. Incentive as pessoas a alertar os colegas que não estejam em conformidade com as normas de segurança, apontar pontos de risco, relatar problemas nos equipamentos ou incidentes que ‘quase’ causaram um acidente e dar sugestões. A comunicação pode ser aprimorada criando eventos e espaços para debate ou com uma conversa pessoal entre gestores e subordinados.
- Dê feedback: ao compartilhar as informações dê um retorno aos colaboradores relatando as sugestões e as medidas que estão sendo adotadas para garantir mais proteção, seus resultados e o quanto a contribuição de cada um foi importante para a segurança no trabalho. Com base nos resultados e informações colhidas, desenvolva habilidades de encorajamento e potencialize a adoção de comportamentos seguros.
- Transforme medidas em hábito: reforce constantemente as práticas que assegurem proteção aos funcionários, para que elas se tornem um hábito. Alterar os hábitos de toda equipe e entenda como influenciar pelas atitudes e exemplo pessoal.
- Mensure regularmente: verifique se as medidas adotadas estão trazendo resultados esperados e mensuráveis, como redução no número de acidentes, afastamento do trabalho, incremento na produtividade e o que precisa ser mudado. Uma avaliação bem feita deve obedecer os principais indicadores e tradicionais métricas de segurança. Utilize os indicadores de desempenho anteriores e para o futuro (Leading e Lagging) para fazer comparativo e atingir o Acidente Zero.
“Implementar uma cultura de segurança no trabalho não é um processo simples. É um desafio que exige esforço e melhorias contínuas e depende da iniciativa e empenho de todos. Mas no final todos saem ganhando”, conclui Janaína.
Sobre Gi Group
Gi Group é um dos líderes globais em soluções dedicadas ao desenvolvimento do mercado de trabalho com forte destaque nas atividades de Recrutamento e Seleção, Administração de Temporários, projetos de Terceirização (Outsourcing), Marketing Promocional, Treinamento e Consultoria Empresarial em Desenvolvimento Organizacional e Programa de Estágios.
No início de 2007, o Gi Group começou o seu programa de internacionalização que levou o grupo a estar hoje presente em mais de 50 países na Europa, América e Ásia. A companhia também é membro corporativo global da WEC, a Confederação Internacional das Agências de Emprego, que reúne seis outras multinacionais do setor. O grupo tem faturamento 2 bilhões de euros, e atende mais de 20.000 empresas através de 600 filiais em todo mundo e mais de 3000 funcionários diretos. Saiba mais no www.gigroup.com.br
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